FALANDO SÉRIO

Morte de idoso: promotor faz cobrança à SMS por mais leitos

Wellington Cardoso
Wellington Cardoso
jornalistawellingtoncardoso@gmail.com
Publicado em 12/07/2023 às 20:08Atualizado em 13/07/2023 às 20:35
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Cobrança
A denúncia de carências (estruturais) no Hospital de Clínicas como eventual causa do agravamento do quadro de saúde de homem de 87 anos, em maio deste ano, levou o promotor Eduardo Fantinati a cobrar providências da SMS como gestora do SUS.

Falta de ar
O idoso, que foi a óbito, experimentou, segundo a denúncia, “excessiva demora (horas) para a realização de medidas ventilatórias necessitadas”. E, depois de entubado, não contou com monitoramento adequado pela equipe médica, em razão da alta demanda do hospital – ainda de acordo com o relato feito ao promotor.

Ouvidoria
A denúncia também foi feita à Ouvidoria do próprio HC por acompanhante de outro paciente que presenciou a agonia do idoso à espera de um leito em UTI, solicitado há cinco dias. A denunciante fez registros da situação em vídeo e fotografias.

Falta de leitos
O promotor Fantinati quer providências da SMS, como gestora do SUS. Ele está requisitando à secretaria que lhe envie estudos que identifiquem a demanda e a oferta de leitos para pacientes do SUS de Uberaba e microrregião. E que sejam detalhadas que medidas têm sido adotadas para ampliar a oferta de leitos.

Defesa
O titular da Promotoria da Saúde quer as respostas em vinte e dias, mas deixa a SMS a vontade para igualmente detalhar eventuais dificuldades encontradas para essa desejada ampliação de leitos. Segundo ele, são rotineiras as denúncias ao MP sobre a demora da liberação de leito
para paciente acolhido em UPA.

Fez o quê?
Fantinati recomenda também que a secretaria adote providências administrativas cabíveis “quanto ao relato de má prestação de serviço de saúde” pelo hospital, decorrente, como detalhado pela própria denunciante, da carência de leitos motivada pela superlotação.

Novela
Mais um capítulo em um dos processos que cercam os bens deixados pelo empresário Luiz Botina, falecido em janeiro do ano passado aos 67 anos. Desta vez, o que se procura é a anulação de duas escrituras públicas de cessão de direitos hereditários dos bens deixados por Dalgo Alfredo Silva.

Santuário
Dalgo era afilhado e amigo de Luiz Botina, que, de acordo com relatos, em determinada época transferiu para o nome dele o Santuário Ecológico existente entre Uberaba e Água Comprida. E alvo de disputa.

Escrituras
Com Dalgo morto, e o santuário ainda em seu nome, uma escritura de cessão de direitos foi assinada pela ex-companheira por R$ 400 mil. Um mês depois, com Luiz Botina falecido, a mãe de Dalgo transferiu os seus próprios direitos por R$ 1,5 milhão. Em ambos os casos, a compradora foi uma mesma empresa.

Pirajuba
As duas escrituras foram lavradas em Pirajuba e são contestadas judicialmente, com pedido de decretação de nulidade. Há alegação de que a mãe de Dalgo teria assinado o documento pensando se tratar de assunto relativo a dívidas eventualmente deixadas pelo filho. O depósito do dinheiro em conta da filha a alertou.

Sem oferta
Na sua manifestação final no processo, pró-anulação, o promotor Diego Martins lembra que a primeira vendedora dos direitos, a ex-companheira de Dalgo, não ofereceu a sua parte à outra herdeira, mãe do rapaz. Além disso, os valores dos bens são estimados em R$ 22 milhões e por eles foram pagos R$ 1,9 milhão.

Sentença
Processo, tendo as partes se manifestado, está pronto para a sentença do juiz José Paulino de Freitas, da 4ª Vara Cível, onde também corre a ação que pretende a anulação da transferência de bens de Luiz Botina para Dalgo.

Delação
Acusado de participar de irregularidades pelas quais o ex-prefeito de Conceição das Alagoas Celson Pires foi denunciado à Justiça pelo promotor Rodrigo Lionel, o empresário Edson Steimitz Felício de diz disposto a falar tudo o que sabe. Não apenas sobre esse caso.

Réu-confesso
À coluna, o empresário, por mais de uma vez, se declarou “réu-confesso”, inclusive em inquérito que vem sendo produzido pela Polícia Federal. E afiançou ter outras situações para relatar à Justiça.

Defesa
Em busca de apoio jurídico para buscar uma delação premiada, mesmo ressaltando que quer pagar pelos crimes que praticou, Edson Felício contratou o criminalista uberabense Leuces Teixeira.

Cívico-militar
O encerramento do programa de escolas cívico-militares pelo Governo Lula até o final do ano não terá qualquer influência na Escola “José Geraldo Guimarães”. Segundo o secretário Celso Neto, Uberaba adotou um modelo próprio com a contratação de policiais-militares da reserva, e não das Forças Armadas.

Financiamento
Uberaba também não tinha qualquer previsão de receber recursos da União para a escola em especial. Os militares que atuam no estabelecimento continuarão recebendo pelo município, como ocorre desde o início – frisou o titular da Secretaria de Educação.

Supra
Dos seis cães abandonados esta semana em Uberaba, dentro de uma caixa de papelão, cinco foram recebidos pela Supra, e um foi adotado, revela a vereadora Denise, para quem, felizmente, o abandono foi flagrado por câmera de segurança, possibilitando a identificação do infrator. O que nem sempre acontece.

Gestão das UPAs
“Vejo com tristeza a publicação sobre as instituições candidatas à gestão das UPAs” – desabafa o ativista do SUS Jurandir Ferreira. Ele diz ter receio de que seja reprisado o episódio Pró-Saúde, a primeira a gerir as Unidades de Pronto Atendimento até ser colocada para fora. Para ele, uma gestão feita com muita negligência.

Gente da casa
Jurandir vê com preocupação a possibilidade de uma Organização Social voltar a responder pelas duas unidades (São Benedito e Mirante). “Não sei o que seria pior: gestão por OS ou monopólio” – afirma o ativista, para voltar a dizer que a SMS tem gente competente em seus quadros para fazer uma gestão própria.

Decidido
Celso Neto afirmou à coluna nesta terça-feira estar decidido a não disputar a reeleição para a Câmara de Vereadores. “Estou empenhando é na reeleição da Elisa” – assegurou, descartando qualquer iniciativa para se colocar como vice, mas se colocando a disposição para o que a prefeita e o grupo julgarem melhor. “O que quero mesmo é continuar secretário de Educação” – afiançou.

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