FALANDO SÉRIO

MP será o fiel da balança nas ações eleitorais contra Elisa

Wellington Cardoso
Wellington Cardoso Ramos
jornalistawellingtoncardoso@gmail.com
Publicado em 04/07/2024 às 22:11Atualizado em 05/07/2024 às 21:55
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As duas ações eleitorais contra a pré-candidata Elisa Araújo passam a depender agora da manifestação do Ministério Público. Nos dois processos a chefe do Executivo, representada pelo advogado Marcelo Venturoso, defende a lisura de que diz se revestir a campanha publicitária “Ela faz, Ela cuida”. Para a defesa o slogan é referência direta à própria Prefeitura e não à pré-candidata. A oposição representada por PSDB, Cidadania e PDT não pensa assim.

Quase repeteco
A defesa na representação formalizada pela Federação PSDB/Cidadania foi protocolada nesta 5ª feira e recorre aos mesmos argumentos utilizados na ação do PDT. No geral, há pequenas diferenças entre uma e outra, mas nenhum fato novo. Nos dois casos, Elisa pede à Justiça que julgue improcedentes as ações.

Fala do MP
O destino das duas representações depende agora do que dirá o Ministério Público. Na ação do PDT, houve liminar judicial (contra a propaganda), devidamente cumprida, como atestou a defesa assinada por Venturoso. Mas, não houve julgamento de mérito, e sim uma abordagem sobre propaganda extemporânea. Todos os demais pedidos ficam agora submetidos à análise de 24h do MP. Entre eles, o de enquadramento por abuso do poder econômico.

Inacreditável!
Tony Carlos foi vítima de erro que ele próprio cometeu quando foi presidente do Legislativo. Nesta 5ª feira, foi lida em plenário uma carta anônima com o claro objetivo de prejudicar o pré-candidato do MDB. Inacreditável que não haja um “filtro” na Câmara contra esse tipo de correspondência. No mínimo, faltou bom senso.

Vale tudo
Lamentavelmente, o que era previsto está se confirmando. E nem precisou ter bola de cristal para saber que o processo eleitoral seria cheio de “baixaria”. Para algumas pessoas, fica claríssimo, “vale qualquer coisa na disputa pelo poder”. 

Chips
Primeiro, foi a compra de chips telefônicos em nome da prefeita Elisa, o que políticos de todas as cores rotularam de “lambança” e a prefeita, de crime, como de fato é. E, apesar da apuração feita, até agora não se falou sobre quem se beneficiaria. Nem especulação houve. 

Pela culatra
Se pretendiam prejudicá-la, politicamente a chefe do Executivo mais ganhou do que perdeu com o episódio. Poderia ter sido pior para ela se a Polícia Civil não tivesse atuado com competência.

Metralhadora
O alvo agora foi ou é Tony Carlos, por razões atreladas à corrida política. Não precisa ser nenhum expert para chegar a esta conclusão. E, em se tratando de uma carta anônima, a Câmara bem que poderia ter preservado o documento para que a PC tentasse coletar digitais do responsável por ela.

Errada
E errada também foi a manifestação da procuradoria da Câmara ao ser consultada pelo presidente Fernando Mendes sobre a legitimidade da leitura da carta anônima. Segundo o parecer, o regimento da Casa impõe a leitura de toda e qualquer correspondência que lá chega. A Constituição prevê a liberdade de expressão, mas proíbe o anonimato.

Pois é...
Em desabafo nas redes sociais, Tony fez “mea culpa”, contando ter cometido o mesmo erro, enquanto presidente da Câmara anos atrás. A diferença é que não havia questão política no contexto. A carta anônima lida por ele era contra o agora titular da Sesurb, coronel Antônio de Sousa Filho, então comandante do 4º Batalhão.

No bolso
Carta teria sido escrita por uma subordinada do oficial e a referência era puramente a questão administrativa. Resultado: processado, Tony foi condenado em todas as instâncias a pagar indenização que coronel Antônio destinou integralmente a instituição beneficente.

Dor de cabeça
A leitura de carta anônima em sessão da Câmara de Vereadores terá desdobramentos nas polícias e na Justiça. Advogado Jacob Estevam anunciou que protocolará ações contra a Mesa Diretora do Legislativo e formalizará representações na Polícia Civil e na Polícia Federal, pedindo apuração de responsabilidades outras.

Representando
O advogado estará representando Tony Carlos em todos esses procedimentos.

Lei para todos
Ouvido pela coluna, o chefe do Departamento da PC não fez qualquer julgamento de valor sobre o episódio da carta anônima lida na Câmara nesta 5ª feira. Colombari deixou claro que, havendo a anunciada representação, a Polícia Civil agirá com a mesma seriedade com que apurou a fraude dos chips a partir de denúncia de Elisa.

A preferida
Um dos grandes nomes da educação em Uberaba e integrante de família comprometida com a retidão de comportamento, a lealdade e outros valores, Abigail Bracarense era o nome mais desejado pelo PT como vice de Anderson Adauto. 

Ela disse não
Mas, a mestre disse “não” por motivos pessoais respeitados pelas correntes petistas. Se houvesse o “sim”, o nome seria levado ao PCdoB e ao PV.

Ordenação
Igreja está na expectativa de que cerca de 3 mil pessoas venham a Uberaba para assistir à ordenação episcopal de monsenhor Geraldo dos Reis Maia, que, como bispo, assumirá depois a diocese de Araçuaí/MG. Mais de dez bispos e inúmeros padres de todo o País confirmaram presença na cerimônia do dia 13, às 16h, no Marista.

Entrada
A ingresso no ginásio estará franqueado a toda a comunidade e será pela entrada principal do Colégio Marista, e a partir das 15h do dia 13. Ordenação terá a presidência de dom Paulo Mendes Peixoto. 

Recurso ao TJ
Em nome de Ronaldo Bernardes, o advogado Leuces Teixeira recorreu ao Tribunal de Justiça contra a sentença condenatória do ex-prefeito de Campo Florido. Ronaldo foi acusado de ter sido o mandante da tentativa de homicídio do então candidato Renato Soares e sentenciado a 11 anos e 8 meses de prisão.

Em liberdade
Bernardes se beneficia do direito de recorrer em liberdade. No Tribunal do Júri da 3ª Vara Criminal, o ex-prefeito de Campo Florido foi defendido por Leuces e advogados de escritório de BH. Agora, no recurso, ele conta apenas com o criminalista uberabense.

É pra prender!
Também condenado a 11 anos e 8 meses como o autor dos disparos contra Renatinho, José Brito de Alencar não recorreu da sentença. Contra ele já foi expedido mandado de prisão pela 3ª Vara Criminal. 

Resultado
Contou Franco Cartafina na 1ª edição do JM News ter, enquanto deputado, destinado R$ 41 milhões para os hospitais de Uberaba prestadores de serviços ao SUS.

Piiiiii
Após o bafafá desta 5ª feira, a versão Youtube da TV Câmara foi tirada do ar e não havia voltado até às 21h12.
Consultado o motivo, disse o chefe da Comunicação do Legislativo, Paulo Garcia, ter orientação do Ministério Público para, em algumas situações, substituir nomes pelo “piiiiiiiiiiiii” nas gravações. E também em razão da Lei de Proteção de Dados. PG assegurou que a sessão voltaria ao ar em mais ou menos 30 minutos.

Revolta
Vereador Jammal externou sua revolta com o secretário de Governo, na mesma sessão, deixando de dar parecer da CCJ nos projetos de lei do Executivo inseridos na pauta para votação. Um deles, assegurando área para projeto da Marinha. Jammal disse que trocaria os pareceres pela presença de Beethoven Oliveira em plenário e o pagamento de emendas parlamentares represadas, citando especificamente a do Instituto dos Cegos.

Vai receber
Criada a confusão, que produziu discussão entre vereadores, o presidente do Instituto dos Cegos, Felício Costa, teria sido chamado à Secretaria de Saúde e ouvido que receberia as emendas que lhe são devidas por aquela pasta nesta 6ª feira. 

Missão cumprida
O secretário evitou o confronto, mas à coluna disse ter, em relação aos projetos, cumprido as obrigações do cargo. “Fizemos nosso papel de Executivo e encaminhamos (os PLs) ao Legislativo. Cabe a eles (vereadores) o restante do processo” – frisou Beethoven

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