Pastor surpreende com exoneração de colaboradores (Foto/Rodrigo Garcia/CMU)
1º round
Podemos perdeu o 1º round na briga por cadeiras na Câmara conquistadas pelo União Brasil. Praticamente 24h após formalizar Ação de Investigação Judicial Eleitoral para apurar graves denúncias alicerçadas na cota de gênero, o Podemos viu o indeferimento de sua pretensão liminar.
Diplomação
Juiz eleitoral José Paulino de Freitas Neto negou a suspensão da diplomação dos vereadores reeleitos Luciene Fachinelli e Baltazar da Farmácia e, em sua decisão, foi além do que havia pedido o Podemos na peça assinada pelos advogados Raphael Miziara e Jacob Estevam.
Retotalização
Frisou o titular da 326ª Zona Eleitoral que a suspensão da diplomação e a retotalização de votos é pretensão incabível no momento. Segundo ele, em eventual improcedência da ação, os prejuízos decorrentes da pretensão do partido seriam de natureza grave e irreversíveis.
Excepcional
Magistrado frisou, em síntese, que as eleições representam a vontade popular e os seus resultados somente podem ser alterados com a comprovação incontestável de vícios que maculam a manifestação saída das urnas. Mas, também considerou graves as denúncias formalizadas pelo Podemos.
Defendam-se!
E deu prazo de cinco dias para que o União Brasil, Luciene e Baltazar se defendam das denúncias alicerçadas em afirmações de que uma das candidatas do UB não fez campanha, não prestou contas e teve apenas dois votos. O que é considerado pela sigla postulante da anulação dos votos do UB burla ao sistema de cotas.
Neutralidade
O trio Ellen Miziara, Samir Cecílio e Romeu Borges anunciou, a três vozes, que o PL decidiu ficar neutro no processo eleitoral do 2º turno. Samir frisou que a decisão foi tomada depois de conversas com Elisa e Tony Carlos, acrescentando a presidente Ellen que os candidatos a vereador pelo Partido Liberal foram consultados antes da tomada de decisão.
Eles voltaram
Ildeu Menezes, que havia deixado a administração municipal para se envolver na campanha eleitoral de 1º turno, em que concorreu a vereador, está de volta ao governo. Agora é assessor especial do Gabinete da prefeita. Também está de volta Ana Paula Gomes Boaventura. À Superintendência do Bem Estar Animal.
Fundações
Fabiano Cavalcanti retorna à condição de adjunto na Fundação Cultural. Como presidente, reassume Cássio Facure. E, na Funel, volta a ser comandada por Luiz Medina.
Condenação
Depois de passar quatorze anos foragido, após a prática de homicídio de que foi acusado, Paulo Vitor dos Santos foi preso em 2022 em Eunápolis/BA, e nesta 4ª feira levado ao Tribunal do Júri da 3ª Vara Criminal de Uberaba. O crime ocorreu em 2008 e a vítima foi Denyson Jonathan Custódio Gomes.
Morto a tiros
Por volta das 23h de 22 de setembro de 2008, Denyson caminhava pela rua Pará, no Bairro Santa Maria, em companhia de irmão e um amigo, quando foi surpreendido por dois homens ocupando motocicleta. O garupa, segundo a denúncia do MP, disparou vários tiros contra ele, que ainda conseguiu correr alguns metros.
Execução
Mesmo já ferido, Denyson recebeu mais tiros. Foram seis no total. O motivo do assassinato, narrou testemunha, foi ciúmes do acusado pela namorada. Ela havia tido relacionamento anterior com irmão de Denyson, e vez ou outra era visitada pela vítima.
Pena
Paulo Vitor foi condenado a 12 anos de prisão, inicialmente em regime fechado. Após o julgamento, do qual cabe apelação, mas não com ele em liberdade, Paulo retornou à Penitenciária “Aluízio Ignácio de Oliveira”.
Núcleo
No julgamento, o advogado Leuces Teixeira, pelo Núcleo Jurídico da UNIUBE, atuou no apoio à assistente da acusação, a própria mãe do rapaz assassinado.
Vixe
De uma só vez, o vereador não reeleito pastor Eloísio exonerou oito assessores do seu gabinete e com data retroativa a 1º de outubro, quase uma semana antes da eleição em 1º turno. E duas novas pessoas foram admitidas. Publicação dos atos está na edição do Porta Voz nesta 4ª feira.
Indeferido
Tribunal Regional Eleitoral indeferiu os embargos de declaração a que recorreu Anderson Adauto no caso da impugnação de sua candidatura em segunda instância. Foi declarado que o recurso não tem nenhuma relevância para o processo eleitoral em Uberaba, pois o ex-ministro não foi para o 2º turno e os votos por ele obtidos, uma vez anulados, em nada interferem na disputa entre Elisa e Tony Carlos.
Contas públicas
A Codau fechou o período de janeiro a setembro com déficit orçamentário de R$ 87 milhões. Suas receitas somaram R$ 171 milhões 727 mil 007 e as despesas realizadas ficaram em R$ 258 milhões 727 mil 056, de acordo com dados levantados pela Félix Consultoria.
Alteração
Até o último dia deste mês, os números ainda poderão ser alterados no sistema, pois somente são considerados fechados após o encerramento do prazo mensal de transmissão de dados ao Tribunal de Contas.
Volumoso
Processo nascido de inquérito policial sobre o espancamento de dois estudantes diante da República Mula Preta, na rua Álfem Paixão, já conta com 299 páginas, incluída a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra seis investigados.
Defesa
Os seis jovens já foram citados para apresentar resposta às acusações firmadas pelo promotor Alcir Arantes. No inquérito, o homem apontado como autor dos golpes com um pedaço de madeira na cabeça dos dois agredidos disse que um foi golpeado nas costas e no braço e o outro no rosto.
Risco de morte
Laudos médicos inseridos nos autos apontam que um dos espancados, estudante de Medicina Veterinária de apenas 21 anos, está tetraplégico e correndo risco permanente de morte.
Liderança
Se havia alguma dúvida quanto a isso, o resultado do dia 6 a eliminou: cabo Diego Fabiano é no momento a maior liderança política da Polícia Militar em Uberaba. E soube se cercar de outras como o subtenente William Alberto, o quase eterno coordenador regional da ASPRA, e o tenente Weber Januário.
Corrupção
Pelo menos dois casos de corrupção estão sendo investigados pelo 5º Departamento de Polícia Civil, sediado em Uberaba. Um deles poderá se transformar em “enorme escândalo”.
Sem problema
Orçamento da Saúde para 2025 chegou ao Legislativo sem manifestação do Conselho Municipal. Mas, não há, diferentemente de algumas interpretações, nenhum desrespeito a recomendações do promotor Eduardo Fantinati. O que não pode é a peça ser aprovada sem essa manifestação.
Imbróglio
O que pode virar imbróglio é o CMS apresentar sugestões de alterações no orçamento (tem até o dia 25 para isso) e simplesmente não ser atendido, o que, certamente, impediria o seu aval à peça. Nesse caso, havendo aprovação pelo Legislativo, quem terá descumprindo a legislação será a Prefeitura. A Câmara teria cumprido a sua obrigação.