FALANDO SÉRIO

Operação Cisvalegran: Polícia Civil pede prisão de mulher sob suspeita

Wellington Cardoso
Wellington Cardoso
wellingtoncardoso@terra.com.br
Publicado em 07/12/2022 às 21:23Atualizado em 26/12/2022 às 23:01
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Equipe especializada criada por Colombari amanheceu em condomínio nesta 4ª feira

A Polícia Civil está apertando o cerco aos suspeitos do desvio de milhões de reais do Consórcio Intermunicipal de Saúde. A decretação da prisão de uma mulher, ex-funcionária do “Mário Palmério”, considerada uma das cabeças do esquema, chegou a ser proposta pela PC.

Argumento

A suspeita aparece no que seria o esquema montado desde a investigação inicial de meados deste ano. E mesmo depois da primeira operação, que apontou outros dois médicos envolvidos, teria continuado na prática delituosa.

Negado

O Ministério Público opinou que ainda não seria o momento da prisão acontecer, e que bastaria aplicar a ela alguma medida restritiva. Como não participar de qualquer negócio com o poder público. O que ocorreu.

Mandados

Na 2ª fase da Operação Cisvalegran, as equipes do chefe da PC no Triângulo Sul, Felipe Colombari, e do delegado Eduardo Alves Garcia cumpriram nove mandados de busca e apreensão em residências de Uberaba, Delta, Ribeirão Preto e Guaíra. Como alvos estavam dois médicos e um advogado.

Apreensões

Foram apreendidos vários celulares, tablets, notebooks e farta documentação, incluindo processos licitatórios, contratos de prestação de serviços e ordens de pagamento emitidas pelo Consórcio de Saúde.

Bloqueio

A PC queria também o bloqueio de bens dos investigados até ao valor correspondente aos contratos investigados, o que representaria mais de R$ 15 milhões.

Bem menos

A Justiça autorizou o bloqueio de R$ 625 mil nas contas dos alvos dos mandados e a quebra do sigilo bancário e fiscal dos suspeitos.

Casas de saúde

Para a deflagração da operação, os policiais analisaram pelo menos dois contratos de prestação de serviços entre casas de saúde e Cisvalegran. E verificaram a necessidade de aprofundarem as investigações em relação à Casa de Diálise (Uberaba) e à Clínica Correção da Visão (Guaíra).

Alteração

Um dos contratos resultantes de licitação teria sido adulterado para que a Casa de Diálise destinasse os serviços ao Hospital Beneficência Portuguesa, impedido de participar de licitações públicas pela falta de certidões negativas (o imbróglio dos hospitais filantrópicos).

Até no consórcio

Desta vez, nem a sede do Consórcio Intermunicipal de Saúde escapou da ação da PC, que também esteve em Delta para cumprir mandado de busca e apreensão na residência do secretário-executivo do Cisvalegran. Seria ele o ordenar do pagamento dos prestadores de serviços.

No script

Ao cumprirem mandado de busca e apreensão na residência do advogado sob investigação, os policiais civis tiveram a paciência de ouvir algumas provocações, segundo disseram, antes da chegada de representante da OAB.

Cadê?

Disse um dos policiais que o advogado queria saber, perguntando a eles, onde estavam a imprensa, o delegado Felipe Colombari e o promotor José Carlos Fernandes, que atua no caso como curador do Patrimônio Público.

Inocência

Advogado de uma das empresas investigadas pela PC, Gilberto Ferreira disse à coluna que todos os contratos firmados estão dentro da legalidade. “E isso será provado” – assegurou.

Saneamento

Com a agilidade que caracteriza a sua busca por solução de problemas ambientais, o promotor Carlos Valera firmou mais um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta com a Codau e as empresas responsáveis por nove loteamentos na região Sul de Uberaba. O inquérito civil instaurado pelo representante do MP visava o esgotamento sanitário dessas áreas até que seja edificada a ETE/Sul.

Compromissos

Os empresários assumiram alguns compromissos com o coordenador regional do MP Ambiental, entre os quais a compra e doação à Codau de três estações móveis de tratamento de esgoto. Equipamentos que beneficiarão os loteamentos Jardim Jacarandá, Jardim Imperial, Dona Vera, Santa Marta I, Maria Barbosa, Residencial Mário Franco, Parque das Laranjeiras I e II e Jardim Ipiranga.

Obrigação da Codau

A Codau, por sua vez, ficou com a obrigação de, em sessenta meses, executar emissários de esgotamento sanitário da futura ETE IV/Sul, além de outros compromissos de prazos variados.

Com água no pescoço

Reitor da UFTM, Luiz Fernando, considera bastante delicada a situação a que as instituições de ensino superior federais estão submetidas neste fim de ano. O corte de recursos anunciado pelo Governo Federal, se não for revertido, poderá acarretar em atraso de pagamento de compromissos que já estavam empenhados.

Tudo igual

O trânsito de viaturas policiais em condomínios de classe média alta de Uberaba, como nesta quarta-feira no “Morada das Torres”, está virando rotina, mas ainda desperta curiosidades. Exatamente como acontece nas periferias.

Contra o relógio

Se a SMS “queimar” todo o prazo que tem para enviar ao promotor Rafael Moreno as justificativas para a terceirização das UPAs, cobradas por ele dentro do que prevê a legislação, a Prefeitura corre o risco de não concluir o processo licitatório antes do término do contrato com a Funepu.

Exemplos ruins

Exemplos negativos de o quanto se arrastam algumas licitações no município não faltam. E o promotor da Saúde já sinalizou que não concordará com eventual contratação de emergência.

É possível

No máximo, concordaria com uma prorrogação de contrato firmada em TAC, com obrigações, pelo tempo necessário à conclusão da licitação.

Arremedo

A falta de uma regulamentação nacional da carreira dos médicos é um dos motivos que levam ao arremedo da pejotização a que recorrem municípios para a contratação de profissionais.

Dificuldades

O entendimento também é do promotor Rafael Moreno, lembrando as dificuldades que os municípios têm encontrado para contratar médicos, em especial especialistas, por causa da remuneração. “Mas isso não significa que aprovo o comportamento de um e de outro” – frisou.

Êxito

Assistido pela advogada Natália Salge, filho do ex-prefeito José Pedro Fernandes, que cumpriu mandato de apenas um ano, em 1951, consegue na Prefeitura a correção de benefícios que herdou dos pais. Ambos foram servidores municipais.

Os benefícios

Portador de doença mental, o órfão de 64 anos teve restabelecidos o seu tíquete alimentação e o plano de saúde. E ainda um acréscimo de 12% na pensão deixada pelos pais.

Saudades

Aprovação pela Câmara, por proposta da vereadora Rochelle, da denominação Ana Paula Silva Damas para logradouro público provocou no grupo de Whatsapp que reúne jornalistas uma série de saudosas manifestação. Gê Alves, por exemplo, citou que, passados 23 anos, ainda carrega as dores da separação física da amiga também jornalista, que estava com 36 anos por ocasião do seu desencarne. 

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