Denunciados
O Ministério Público considera ter provas suficientes para formalizar a denúncia criminal contra os onze empresários e gerente de postos presos no dia 3.
No prazo
Em casos de organização criminosa, o prazo para a denúncia chegar ao Judiciário é de dez dias.
Os primeiros
E ela começará pelos onze presos, mas outras acusações poderão ser formalizadas também contra os alvos dos mandados de busca e apreensão.
Provas sólidas
Coordenador do GAECO, o promotor José Cícero diz que são sólidas e robustas as provas já levantadas contra os que estão presos.
Índicios
Em relação aos demais existem indícios, citações e referências em conversas interceptadas.
O começo
As investigações do cartel começaram em 2018, com a chegada de José Cícero Barbosa a Uberaba, acumulando com Campina Verde.
No pacote
E, segundo o promotor, as investigações avançaram de início sobre todos os pontos, pois não se sabia quem era quem nas irregularidades de que se suspeitava.
Joio do trigo
Planilhas de preços feitas rotineiramente pelo PROCON e constatadas por ação de campo de agentes do MP e ainda dados do CADE, reunidos pela promotora Monique Mosca, foram o ponto de partida.
Reforçou
As informações fornecidas à promotora pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica reforçaram as suspeitas de cartel.
Interceptações
Com a reunião de muitos dados sinalizando a existência de preços combinados é que o Gaeco pediu à Justiça a quebra do sigilo telefônico de alguns.
A casa caiu
E foi aí que a casa caiu para o grupo.
Selecionados
Promotor José Cícero conta que, diante de uma investigação prolongada, ele e seus colegas de Gaeco optaram por selecionar os investigados mais ativos.
Os presos
Exatamente os que foram presos e serão os primeiros denunciados criminalmente ao juiz Fabiano Veronez.
Foco
As lideranças identificadas nas escutas telefônicas atraíram as atenções.
Laranjas
E é nessa linha de prioridade que os “laranjas”, parentes ou pessoas do povo mais humildes, foram deixadas para depois.
Nomes novos
Coordenador do Gaeco acredita que, como resultado das buscas e apreensões feitas na semana passada, novos nomes poderão ser agregados aos já investigados.
Perícia
A expectativa é que a perícia em computadores e celulares apreendidos possa produzir mais provas contra quem está preso e corroborar com a investigação sobre quem não foi.
Adulteração
Até agora, o MP identificou apenas dois casos de adulteração de combustíveis: um em Uberaba e outro em Uberlândia, envolvendo três postos.
Premeditada
Em Uberaba, a adulteração foi premeditada, segundo o Ministério Público, e até houve esforços para evitar que fosse descoberta à época.
Dono de dois
Irregularidade envolve empresário que tem dois postos.
Acidental
Em Uberlândia, a mistura de diesel à gasolina teria sido acidental, mas o empresário optou por vender o combustível mesmo assim ao invés de acionar a bandeira.
Boato
Para o MP é surpresa (e boato) o comentário de que o padre Robson de Oliveira, investigado por desvio de recursos, tenha investido em postos em Uberaba.
Nada a ver
Boato chegou ao Ministério Público exatamente como iss boato. Nada além.
Trabalhão
Advogados já contratados para atuar em defesa dos empresários presos estão tendo um trabalhão para ler os autos. São mais de mil páginas.
Indispensável
Sem saber o que consta contra o seu cliente, o advogado não tem como agir.
No balcão
Como os investigados estão presos, e para não prejudicar a defesa de cada um, os autos não podem ser retirados do fórum. A leitura tem de acontecer lá mesmo.
Prejuízo
Abrir vistas a um escritório de advocacia poderia prejudicar o acesso de outros advogados.
Delação
Até esta terça-feira não havia qualquer sinalização de eventual delação premiada.
Sem sigilo
As peças não foram submetidas a segredo de Justiça pelo juiz Fabiano Veronez.
Quebrados
Em meio às prisões e aos desdobramentos da operação Conexu$ surgem comentários de que alguns dos envolvidos estão “falidos”.
Defensoria
É bem possível que um ou outro acabe recorrendo à Defensoria Pública. Por estratégia ou necessidade.