Empresários e ex-secretários investigados na Operação “Monturo” foram formalmente denunciados à Justiça pelo promotor José Carlos Fernandes, de Defesa do Patrimônio Público. A movimentação no sistema oficial do inquérito que estava com ele há meses despertou a atenção de advogados. O segredo de Justiça imposto à investigação iniciada pela Polícia Federal ainda persiste, o que dificulta a divulgação dos detalhes da denúncia.
Penalidades
A coluna soube que os acusados – em número ainda indefinido – responderão pelos crimes de peculato e organização criminosa, caso a denúncia seja aceita pelo juiz Marcos Botega, da 1ª Vara Criminal. O peculato pode resultar em pena de até 12 anos e a organização criminosa, 8 anos.
Indenização
Além disso, o promotor teria pedido que eles fossem condenados ao pagamento de indenização de cerca de R$ 5 milhões, não se sabe se em valores atualizados ou da data dos delitos investigados.
Diferenciado
A Codau precisará, no futuro, recorrer a aumento diferenciado das tarifas de água por segmento como os setores comercial e industrial. Segundo José Eduardo Della Torre, diretor de Ações Urbanas, esses segmentos consomem muita água e a preços irrisórios.
Loteamentos
Na reunião de março do Comitê de Regulação, em que foi aprovado o reajuste direto na tarifa de água e indireto na tarifa de esgoto, representado pelo aumento da base de cálculo (de 70% para 95%), a autarquia revelou que pretende mudar a forma de cobrar pelo uso de suas redes pelos loteadores.
Redes macro
Também no futuro, a Codau deverá ter redes macro de água e esgoto de uso a ser pago pelas empresas. De acordo com explicação do gerente de Desenvolvimento e Projetos, Gean Carlos Ferreira Borges, a metodologia do pagamento está em discussão para ser aprovada.
Falta d’água
As ações e o planejamento contra a falta d’água em alguns períodos e o esgotamento da capacidade de tratamento da ETE “Francisco Lopes Veludo”, que também estavam na pauta da reunião do comitê, ficaram para outro encontro.
Subserviência
Alinhamento não é subserviência – diz o vice-prefeito, referindo-se às relações com Zema, lembrando que de um pacote de obras rodoviárias no Triângulo nada constou de interesse direto de Uberaba. Moacyr Lopes critica a cultura do alinhamento sem cobranças.
Rochelle com Franco e Marcelo Aro, em Brasília.
Falta o anúncio
Na companhia de Franco Cartafina, Rochelle esteve esta semana em Brasília e teve uma longa conversa com o deputado Marcelo Aro, presidente do PP em Minas. Ouviu estímulos e garantia de apoio para que realmente seja candidata a cadeira na Assembléia Legislativa.
Sem noção
As filas que começam na madrugada diante do Ambulatório “Maria da Glória” lembram os tempos praticamente sem UBS e de assistência médica prestada diretamente pelo INSS. Uma vergonha para o Hospital de Clínicas, onde parece que o tema nunca entra em pauta.
Carências
E da líder comunitária Ana Quirino vem um desabafo. Diz ela jamais ter pensado que os mais necessitados ficariam algum dia sem assistência básica (falta de UBS em alguns setores e de médicos em outros). Quanto ao HC, “parece um sonho distante para os pobres”.
Não demandado
Em análise crítica da condução do “projeto Heineken” pela Prefeitura, a vereadora Rochelle Bazaga diz que Franco Cartafina se ofereceu para ajudar, mas, em outras palavras, foi deixado de lado.
Fique tranquilo
O deputado chegou a procurar o secretário Rui Ramos e ouviu dele, segundo a vereadora, que era para ficar tranquilo, pois estava “tudo certo, tudo demandado”.
Viagens
Nos quatro primeiros meses deste ano, o secretário de Desenvolvimento Econômico fez três viagens oficiais, nenhuma delas, aparentemente, para conversar com a Heineken. Foi duas vezes a BH motivado pela ZPE e uma vez a São Paulo, para assistir ao leilão do lixo regional.
Fora de agenda
No ano passado, foram seis viagens. Metade para Belo Horizonte e ainda para Mirassol/SP, Fortaleza e Brasília.
Agora que a cláusula de confidencialidade foi para o espaço, fica possível esclarecer as tratativas.
Vazou
E vazou para o grupo Política Uberaba 2022, nesta 5ª feira, áudio enviado por Aelton Freitas a um amigo. Dentre outras coisas, o deputado disse que o titular da Sedec “é um poço de vaidade (...) Não conhece Uberaba e não divide com ninguém”.
Não quiseram
“Eles viraram as costas para a gente (Aelton, Marcos Montes e Franco, no episódio Heineken).
Bateu, levou
À colega Gê Alves, Rui Ramos respondeu ao áudio do Aelton para o amigo com áudio da prefeita enviado ao mesmo interlocutor do deputado. Elisa começa a sua fala perguntando se “Aelton é aquele do Fantástico”.
Telefone
Nomeado secretário da Agricultura, o ex-vereador Agnaldo Silva garantiu na sede social que continuará atendendo ligações feitas para o número de celular que dispõe há anos.
Bloqueio
A requerimento do Ministério Público, a Justiça determinou o boqueio de R$ 3,5 milhões da Prefeitura de Frutal, que não cumpriu a sua obrigação de informar ao Tribunal de Contas em que projetos seriam aplicados idêntico valor recebido do acordo de Brumadinho.
Inércia
Mesmo alertada pela promotora Daniela Campos, a Prefeitura não cumpriu a sua obrigação. Em outras palavras: muita gente por aí não sabe beneficiar o povo nem com dinheiro de graça.
Ponto
Com a existência de cobrança do MP à Prefeitura de Uberaba para melhorar o controle do ponto dos servidores, a providência agora tomada foi proibir que entradas e saídas sejam registradas a um só tempo.
Paradinho
Enquanto a Codau se queixa das despesas com energia elétrica, está parado na Prefeitura há 1 ano e 3 meses o contrato de dezembro de 2020 para a construção de três usinas pelo sistema PPP.
Compromisso
Também em vídeo para a rede social, Anderson lamentou a opção da Heineken, mas prometeu compensar Uberaba com a planta de amônia e uréia, dependendo do resultado das eleições deste ano.
Pedido de apuração
Advogada que se disse desrespeitada por PMs no exercício da profissão, há duas semanas, protocolará no Comando Regional da PM, nesta 6ª feira, pedido de apuração do episódio. Em sua companhia estarão diretores da OAB.