FALANDO SÉRIO

Ordem para pôr fogo em ônibus não foi apenas em Uberaba

Wellington Cardoso
Publicado em 09/02/2019 às 21:59Atualizado em 17/12/2022 às 18:02
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Cautela

A periculosidade de alguns criminosos recolhidos à penitenciária de Uberaba tem levado a Justiça a recorrer à videoconferência para ouvi-los.

Ataque a ônibus

Foi assim no processo que resultou na condenação pela Justiça Federal de oito acusados de incendiar ônibus coletivos e atacar agências bancárias.

Sob ameaça

O uso recorrente da videoconferência resultou também de movimento surgido na penitenciária, em que detentos “impediam” (sob pressão) saídas para depoimentos.

Artifício

No processo dos incendiários, advogados de defesa chegaram a postular a anulação do depoimento por videoconferência.

Chuva

Interferências climáticas (chovia muito no dia) na transmissão foram os motivos alegados, mas não aceitos pela Justiça.

Nada a ver

Essas interferências não acarretaram prejuízos, vez que, quando necessárias, perguntas e respostas foram repetidas.

Nem aí

Três dos oito acusados sequer indicaram advogados para a sua defesa e se recusaram a participar de audiência.

Pois é!

Chama a atenção nos autos que todos os defensores dos réus postularam a absolvição dos clientes, sob diferentes argumentos, a começar pelo tradicional falta de provas.

Sentença

Não conseguiram convencer a juíza Cláudia Salge, que aplicou no grupo 28 anos de prisão.

Negado

E negou a todos o direito de recorrer em liberdade.

A ordem

Sentença diz que a ordem para os ataques a ônibus partiram de D’Leon Marçal Pereira, em grupo de WhatsApp com a inscrição “Contra a opressão do sistema”.

Estímulo

Uma das mensagens encontradas no grupo, enviada por pessoa não identificada, mas aparentemente de outra cidade, passava uma sugestão geral (ou ordem).

Pra queimar

Dizia aos “irmãos” para “fazer acontecer em suas cidades”, preservando ambulâncias, hospitais, creches e carros de trabalhadores.

Ofensiva

E acrescenta para “pregar fogo na polícia” e “meter bala nos agentes penitenciários”.

Criador

As investigações da Polícia Federal levaram à conclusão de que o grupo no aplicativo fora criado por Rawanelly Rodrigues dos Reis Silva.

Ameaça

Em um dos celulares apreendidos, foram encontradas mensagens de outros grupos integrados por simpatizantes do PCC, com graves ameaças a servidores públicos.

Endereços

Em uma delas foi citado que a casa do diretor do presídio de Uberlândia poderia ser invadida e que estavam listados 43 endereços de agentes penitenciários uberabenses.

Agressões

Mensagem, com vários erros de Português no texto, acrescentava que “não queremos guerra, apenas que parem de bater nos presos”.

Alerta

Em grupo denominado “Família” foi encontrado alerta a dezenas de participantes de que a PM estava colocando homens à paisana dentro dos ônibus coletivos.

Inegável

Investigações conduzidas pela PF deixaram claro o nível de organização dos criminosos para os ataques de meados do ano passado em Uberaba.

Confirmado

Está confirmada a vinda do governador Romeu Zema a Uberaba, esta semana. Os órgãos de segurança já foram acionados por Belo Horizonte.

Multas

Em janeiro, o Procon aplicou cerca de R$60 mil em multas a empresas infratoras do Código de Defesa do Consumidor.

No topo

Do total, R$23 mil em duas empresas ligadas ao comércio de automóveis.

Supermercados

Em valores que variam de mil reais a R$4 mil, foram multados seis supermercados.

No páreo

A colegas, o vereador Fernando Mendes tem manifestado a intenção de disputar a Prefeitura no ano que vem.

Complicação

São tantas as denúncias contra o prefeito Deiró, de Patrocínio, que o Ministério Público chegou a pedir ao Tribunal de Justiça o seu afastamento do cargo. Negado.

Aumento

Autorizado pelo TJ, o aumento da passagem de ônibus em Uberlândia entra em vigor neste doming R$4,30.

Pode?

Condenado a 20 anos de prisão por estupro da filha, e foragido, professor da UFU disse em sua defesa que as relações com a adolescente foram consentidas.

Absolvição

Tribunal de Justiça manteve absolvição do ex-prefeito Anderson Adauto em processo em que era acusado de contratar agência de publicidade sem licitação.

Mantida

Denúncia era do Ministério Público e já havia sido rechaçada em Uberaba pelo juiz Ricardo Motta, em decisão referendada pela Corte em grau de recurso.

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