Paulo Pires é condenado pelo TJ

Condenação mantida

Por unanimidade, o Tribunal de Justiça manteve sentença condenatória de 1ª instância contra o ex-vereador Paulo Pires. Julgamento do recurso por ele apresentado contra a decisão do juiz Fabiano Rubinger, em julho do ano passado, ocorreu nesta quinta-feira, em Belo Horizonte. Paulo Pires foi denunciado pelo promotor José Carlos Fernandes pelo uso de assessores parlamentares em sua empresa, a Gerasom.

Implicações

Paulo Pires terá de restituir ao município o valor correspondente a dois anos de salários pagos pela Câmara ao então assessor Silvano Vieira dos Santos Silva, seis meses de Bruno Venâncio e outros nove meses de Gilson Carlos Venâncio. O ex-vereador pagará multa de duas vezes a remuneração que ele próprio recebia e não poderá contratar com o poder público por cinco anos. Ainda cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça.

Sem marmelada

Prefeito em exercício venceu a própria timidez durante a inauguração da quadra de esportes da praça da Independência, no bairro de Lourdes. Provocado pelo mestre-de-cerimônias, radialista Maurício de Queiroz, Paulo Mesquita aceitou o desafio de bater um pênalti. Para a baliza foi Samuel Pereira. Com chute colocado, Mesquita fez 1x0 e depois ele próprio foi para o gol e não conseguiu defender a penalidade cobrada pelo vereador. Os dois são do mesmo partido, o PR, mas juram que a disputa foi pra valer. Os lances estarão em breve no TV Câmara nos próximos dias.

Dona Beja

A famosa cortesã de Araxá, cuja vida motivou livros e até novela exibida pela TV, voltou a ser notícia nas últimas semanas. Seria dela uma das duas ossadas encontradas em praça de Estrela do Sul, no Triângulo, durante escavação para a construção de uma ponte. Transformada em mito, Beja morreu em 1873 e foi enterrada em antigo cemitério daquela cidade, depois transferido para outra área. Ninguém teria se preocupado em fazer o traslado dos seus restos mortais, que estão desaparecidos. Historiadores contestam a versão de que os ossos sejam os dela.

Adiamento

Tribunal de Justiça adiou “sine die” o julgamento do recurso do Ministério Público contra a sentença da juíza Régia Ferreira, que inacolheu denúncia contra Anderson e a empresa de publicidade Solis pelo projeto Natal de Luz, há quatro anos. É que nos autos não figura a defesa de todos os acusados ainda em 1ª instância, entendendo desembargadora que isso é necessário, mesmo a denúncia contra eles não sendo aceita pela juíza uberabense.

Falta de CNH dá cadeia

Onze meses de detenção em regime semiaberto (trancado somente à noite) foi a pena aplicada pela juíza Juliana Beretta, do Juizado Especial, a condutor de veículo que se envolveu em acidente de trânsito (sem vítima) na rua Conde Prados. É que ele não era habilitado e já havia sido condenado anteriormente pelo uso de documento falso. O Código de Trânsito prevê pena de seis meses a um ano para esse tipo de crime.

Outra punição

Por dirigir perigosamente – em excesso de velocidade e fazendo ziguezague, ponto em risco a sua própria segurança e a de terceiros –, rapaz de 22 anos também experimentou o rigor com que a juíza Juliana Beretta trata delitos de penalidades praticamente ignoradas pela comunidade. Ele terá de cumprir oito meses de detenção em regime semiaberto.

Droga

A dependência química não dá cadeia, mas também pode acarretar condenação pelo Juizado Especial. Homem de 36 anos encontrado com droga para consumo próprio, na rua comandante Meira Júnior, na Vila Militar, terá de prestar três meses de serviços comunitários. O viciado responde a outros inquéritos, mas, como não há condenação, a pena não foi agravada.

Haja paciência

Instituições financeiras continuam abusando a paciência dos clientes. Na Caixa Econômica Federal, por exemplo, correntistas estão há praticamente dois dias sem ter como acessar os serviços através dos caixas eletrônicos. Ontem à tarde, na agência da avenida Leopoldino de Oliveira, a revolta era geral e não havia ninguém para explicar o que estava acontecendo com os equipamentos. No Santander, a queixa é quanto ao desconto na “boca do caixa” de cheques furtados e de assinatura falsificada, certamente não conferida.

Uma e outras

Quem visita “in loco” os laboratórios e vê a tecnologia a que recorre a Printolog para a recarga de cartuchos não usa os serviços de qualquer empresa do ramo. Se você não sabe como escolher o melhor, vá conhecer o sistema: rua José Alencar, 218 (telefone 3319-4242).// 70% dos internados na clínica de traumas da UFTM são motociclistas, diz o professor ortopedista Carlos Fontoura.// Últimos convites à venda para o supershow de despedida do Exaltasamba, amanhã. Valores variam de R$35 a R$240.// Cobrança de juros em financiamento de imóveis antes da entrega das chaves poderá ser proibida por alteração no Código de Defesa do Consumidor em discussão em Brasília. É realmente um absurdo, né, CEF!?

Quando apontares com um dedo, lembra-te de que

outros três dedos teus apontam para ti.”