Preferência
Perícia médica no âmbito da Justiça Federal continua rendendo reclamações. Questionário a que FALANDO SÉRIO teve acesso mostra que perito respondeu aos quesitos formulados pelo Judiciário e o INSS, mas praticamente ignorou os questionamentos feitos pelo advogado do trabalhador que tenta aposentadoria por incapacidade, indicando que se lesse os itens respondidos aos órgãos oficiais.
Prazos
Advogados se queixam que muitos peritos não observam prazos fixados pela Justiça, retardando suas manifestações por mais de uma semana. Falta, também, notificação da Justiça aos defensores para que se manifestem, se for o caso, sobre contestações feitas pelo INSS. “A gente precisa ficar de vigília para não passar batido em prejuízo do paciente” – frisou um dos queixosos.
Barril de pólvora
Enquanto o Serviço de Inteligência da Penitenciária “Aluízio Ignácio de Oliveira” se preocupa em tentar identificar os informantes de FALANDO SÉRIO, a situação no complexo fica ainda mais tensa. É crescente o nível de insatisfação e de desmotivação dos agentes penitenciários, mergulhados numa rotina de agressões verbais e muita pressão, dentro e fora do presídio. Muitos servidores se demitiram no ano passado.
No ar condicionado
Argumentando que a penitenciária está “dominada” pelos integrantes do PCC, que desfilariam pelo complexo com celulares e fumando maconha, os agentes lamentam que sejam mais vigiados do que os próprios presos. Segundo eles, uns poucos colegas escolhidos ficariam no ar condicionado monitorando os agentes por sistemas de câmeras, como se fossem esses os criminosos.
Faltam colchões
Neste domingo, servidor relatou que presos recém-chegados ao presídio dormem no chão por falta de colchões, já que alguns usados foram simplesmente queimados a mando de servidora e estariam extraviadas comunicações de atos de indisciplina de detentos. FALANDO SÉRIO tentou falar com o diretor Itamar Rodrigues, em gozo de férias, mas seu celular acusava estar desligado.
Na força
Recentemente, preso novato no complexo pulou sobre agente penitenciário durante o “banho de sol”, tentando se apoderar de arma calibre 12. Foi contido por outro servidor.
Pente fino
Na opinião dos informantes, está passando da hora de a penitenciária sofrer uma “varredura”, de cela em cela, da Polícia Militar ou de comando especializado de Belo Horizonte.
E os dos outros?
Mesmo não estando arrolado no processo que visa a desocupação das margens do rio Grande por rancheiros irregulares, o advogado Leuces Teixeira diz se sentir “notificado” pela juíza federal Tânia Zucchi. Mas, faz um desafio ao sistema: “Quero ver desaparecerem pelo Brasil afora também os ranchos irregulares de juízes, promotores, deputados, senadores e outras figuras poderosas”. A ordem judicial é para que sejam desocupados 30 metros a partir do nível máximo do reservatório da CEMIG, o que impõe a demolição de construções.
Furto
Acusado do furto de desodorante, secador e máquinas de cortar cabelos do salão “Beleza Pura”, Anderson Gonçalves de Oliveira foi denunciado à Justiça pelo promotor Laércio Conceição.
Leandro e Leonardo denunciados
Dependendo do aceite do juiz Ricardo Motta à denúncia do Ministério Público, os irmãos Leandro e Leonardo Theodoro Rodrigues da Silva serão processados por tráfico de drogas. O promotor Laércio Conceição, com base em investigações das Polícias Militar e Civil, aponta que 39 quilos de maconha e uma pedra de crack de 259g foram encontrados no interior do Monza de Leonardo, emprestado a Leandro, enquanto estacionado na rua Manoel Coelho/Olinda, no último dia 2.
Réu confesso
Segundo os autos, Leandro se disse dono da droga, que seria transportada para Sacramento, e procurou inocentar o irmão, que nada saberia sobre ela. O promotor, porém, não se deu por convencido. Para ele, a dupla iria comercializar a maconha e o crack com usuários daquela cidade. A PM chegou aos irmãos por denúncia anônima.
Sem remédios
Ministério Público Federal recorreu à Justiça para que o Hospital de Clínicas de Uberlândia tenha medicamentos contra câncer para atender à própria demanda. Lá, como no HC/UFTM, pacientes com a doença sofrem com a falta de remédios.
Dívida alta
A Fundação de Assistência, Estudo e Pesquisa de Uberlândia – semelhante à FUNEPU, em fase de substituição pela EBSERH no HC – tem dívida de R$ 33 milhões com fornecedores de medicamentos e o Banco do Brasil (em razão de empréstimos).
Uma e outras
Tem muita gente querendo saber a destinação dada à terra retirada de área da penitenciária. E em que condições.// Não é apenas Uberaba. Praticamente todo o País está sem policiamento visível.// Vereadora Denise destinou cerca de R$ 70 mil de suas emendas parlamentares à castração de animais. Está à procura de instituições parceiras para isso.
"Isso é a liberdade: sentir o que o seu coração deseja,
independente da opinião dos outros.”
(Paulo Coelho)