O acesso à carreira policial militar será apenas um: o início da graduação de praças. Ou seja, haverá concursos abertos apenas para soldado. Todos os demais visarão exclusivamente o público interno, incluído o curso de oficial. É o que prega projeto de lei de autoria do deputado federal sargento Portugal (Podemos/RJ), que tem uma longa tramitação pela frente.
Um ano
O curso de formação de soldado, tanto na PM como no Corpo de Bombeiro – que teriam as mesmas regras -, seria de um ano. E a única possibilidade de praça chegar a oficial, sem concurso interno, seria para os subtenentes. Para o ingresso na carreira não seria necessário curso superior, como é exigido em Minas Gerais, mas o ensino médio.
Justiça
Diz o autor do projeto que a lei nacional das PMs e dos bombeiros não beneficiou a “base da pirâmide”. Para ele, o PL, se aprovado, fará justiça à parte da PM que mais sofre, a que mais morre em defesa da sociedade como agente de segurança pública: o praça (de soldado a subtenente).
Doação
Proposta do Lar da Caridade de doação à UFTM do prédio em que funcionou o Hospital do Pênfico, na rua João Alfredo, volta à pauta do Conselho Universitário em assembléia programada para o dia 11. Inicialmente, a doação seria à EBSERH, mas análises de gestores indicaram que o ideal seria o repasse do imóvel à universidade. Desde 2017, o prédio vem sendo ocupado por serviços de Hematologia, Hemoterapia e Oncologia do Hospital de Clínicas.
Pra inglês ver
Na prestação de contas da Prefeitura de Frutal, na última 5ª feira, a promotora Daniela Campos deixou de saia justas o secretário de Finanças e o Controle Interno. Como curadora do Patrimônio Público, ela não só esteve presente, mas também fez questionamentos que a equipe do município não soube responder. E sentenciou que “audiência pública não é para inglês ver”, além de criticar o que considerou gastos em publicidade pessoal por obras de asfaltamento.
Puxando a fila
Mas, quem puxou a fila dos questionadores foi o contador uberabense Moacir Félix, que dá assessoria ao Legislativo. E praticamente deixou a secretária de Saúde sem fala ao perguntar sobre o gasto da pasta no exercício e a falta de transparência dos dados da Fundação Frei Gabriel. Ela não soube responder. Nem o titular da Fazenda, que conduzia a apresentação.