Crime organizado
O crime organizado está por trás de grande parte do tráfico de drogas, roubos de cargas, veículos e a residências em Uberaba. A existência de gangues com comandos e hierarquia está contida em inquérito com mais de 1,4 mil folhas, conduzido pelo delegado Luís Antônio Blanco.
Provas
À investigação iniciada em 2013, com a apreensão de 40 quilos de maconha que seriam distribuídos em Sacramento, Blanco e uma equipe de seis policiais civis reuniram provas para a denúncia de trinta criminosos, sacramentada há duas semanas pelo Ministério Público.
Grandiosa
A polícia somente se deu pela grandiosidade do esquema que investigava quando chegou à prisão dos irmãos Leandro e Leonardo Theodoro Rodrigues da Silva e aos 40 quilos de maconha e 250 gramas de pasta-base de cocaína.
Três gangues
O minucioso trabalho levou à identificação de três diferentes quadrilhas organizadas, uma delas integrada por PM, suas especialidades e modus operandi. Reforçaram as conclusões da PC mais de 800 folhas com transcrição de conversas telefônicas de sigilo quebrado pelo juiz Ricardo Motta.
No atacado
A polícia e o MP chegaram a duas quadrilhas a partir da investigação daquela que é considerada a principal delas e responsável pela distribuição no atacado de droga – maconha e cocaína. As outras faziam a ponte para o varejo.
Destino
A droga movimentada pela quadrilha principal era destinada a abastecer o comércio nos bairros Gameleiras, Valim de Melo, Residencial 2000, entre outros, e ainda Delta. Sua especialidade era o tráfico.
Liderança
Diz a denúncia do Ministério Público formalizada à 1ª Vara Criminal que a liderança do grupo seria de José Adelmo Alves e que o preço do quilo de maconha variava de R$850 a R$1,3 mil, dependendo da qualidade.
Outras duas
Ao investigar a gangue principal, a Polícia Civil chegou a outras duas, responsáveis por roubos, furtos, invasões de residências adulteração de veículos e tráfico de drogas, lideradas – segundo a denúncia – por Arthur Antônio Costa e Paulo Cesar da Silva (Paulim Sequim).
Numerosas
Na peça de denunciação firmada pelo Ministério Público consta que a gangue liderada por José Adelmo era formada por outros doze homens, a de Artur contava com mais seis e a de Paulo Cesar, com nove. Todos eles identificados, presos e denunciados.
Cooperação
Eram três grupos distintos, mas havia cooperação entre eles em algumas empreitadas.
Vigiando a PM
Entre os procedimentos que tinham em comum, as quadrilhas vigiavam a movimentação da Polícia Militar sintonizando rádio de comunicação na frequência da instituição. Com isso, podiam evitar confrontos e prisões.
Mulheres
A missão era normalmente confiada às mulheres – mostra a apuração. Mas, dela se incumbia também, segundo a denúncia, o policial militar preso como integrante de uma das quadrilhas especializadas em roubos e adulteração de veículos.
Importante
Além de funcionar como “olheiro”, o PM também definia alvos de roubos e o destino a ser dado aos bens – relata a denúncia.
Para presos
As investigações chegaram à conclusão de que o sistema também abastecia de drogas a Penitenciária “Aluízio Ignácio de Oliveira”. Não houve a identificação de participação de servidores no esquema.
Sob suspeita
Outros quatro homens, contra os quais polícia e Ministério Público não conseguiram provas, continuam sob investigação, suspeitos de participação nas quadrilhas.
PCC
Cinco meses antes dessa denúncia do MP, outra havia sido formalizada pelo promotor Laércio Conceição contra quarenta e um homens e mulheres, apontados como integrantes de braço do Primeiro Comando da Capital, o PCC, no bairro Alfredo Freire.
Muita gente
Isso significa que quatro grupos criminosos em Uberaba, com organização e hierarquia, reuniam no mínimo 71 homens e mulheres. No caso do Alfredo Freire, jovens eram atraídos pela gangue com festas por ela organizadas.
Intercâmbio
A quebra do sigilo telefônico dos investigados mostrou que eles se relacionavam com colegas de Grande BH, Governador Valadares, Passos, Arcos, Francisco de Sá, Campo Grande, Curitiba, Cascavel, Ponta Grossa e ainda de regiões de Alagoas, Pernambuco, Amazonas, Rondônia, Ribeirão Preto, Taubaté e Jales.
Doação de órgãos
Acontece neste domingo (8h) a 1ª Caminhada pela Vida, de conscientização quanto à importância da doação de órgãos. A iniciativa é da Uniube/ Hospital Universitário com coordenação do professor Alan Carlos. Esta semana, um uberabense de 47 anos morreu por falta de um coração para transplante.
Que erro!
A Unipac/Araguari terá de indenizar formanda em R$13,6 mil por danos morais. A moça foi impedida de colar grau com a turma sob a alegação de que tinha matérias pendentes, o que não era verdade. A Unipac reconheceu o erro. A decisão é do Tribunal de Justiça de Minas.
O tempo
Sábado de sol com nuvens pela manhã e pancadas de chuvas à tarde e à noite. Previsão é a mesma para domingo.
“Quem não espera vencer já está vencido.”