FALANDO SÉRIO

Reação da Arquidiocese

Dom Roque Oppermann aguarda contato com padre Alécio para ouvi-lo sobre revelações

Wellington Cardoso
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 12:14
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Assessoria de Imprensa da Arquidiocese anuncia que dom Roque Oppermann aguarda contato com padre Alécio – que não está em Uberaba – para ouvi-lo sobre a revelação de que teria tentado proteger acusado de assassinato (condenado pelo juiz Ricardo Motta), e com quem teria relacionamento íntimo. “O padre tem direito de se defender” – diz a nota, detalhando que eventuais providências somente serão tomadas depois disso.   No escuro. Julgamento do vereador Jorge Ferreira, na segunda-feira, poderá ser prejudicado pelo desconhecimento de seus colegas sobre a totalidade da investigação feita por Comissão Processante. Alguns vereadores entendem que suas conclusões quanto à veracidade das denúncias não podem ser tiradas exclusivamente pelo que leem no relatório. Gostariam de ter mais tempo para folhear o próprio processo, que não lhes foi franqueado. E isso poderá ser pedido em plenário.   Cerceamento de defesa. Ontem, no programa PONTO DE VISTA (TV Universitária), Jorge também se queixou de não ter recebido cópia de todo o processo, mas apenas do relatório. E isso é considerado por seu advogado como cerceamento de defesa. Além disso, o vereador do PMN também denunciou estar sendo boicotado no TV Câmara, programa produzido pelo próprio Legislativo. Como exemplo, citou o seu “bate-boca” de terça-feira com Dutra, quando lembrou em plenário da acusação feita ao presidente da Comissão Processante por testemunha arrolada por ela mesma. “Minha fala não foi levada ao ar” – queixou-se.   É muita história. Entre os antigos oficiais do 4º Batalhão que acompanhavam as comemorações dos 234 anos da PMMG, na 4ª feira, um deles vivia momento pessoal especial: o coronel José Vicente Bracarense. Ali mesmo, há 45 anos – 10 de junho de 1964 – ele era homenageado por desfile da tropa que o recebia como novo comandante da Unidade. A partir daquela data, surgiram, de sua gestão, a própria praça Magalhães Pinto, o Colégio Tiradentes e a Capela de São Sebastião.   Apagando incêndio. Oficial que marcou época no comando do 4º Batalhão, Bracarense chegou a Uberaba com a missão de apaziguar as relações entre o Estado/Polícia Militar e a Igreja Católica, abaladas pelas implicações do movimento revolucionário de março daquele ano. O então arcebispo de Uberaba, dom Alexandre Gonçalves Amaral, havia apelado ao Governo mineiro por mudanças na atuação da PM. Bracarense fez muito mais do que isso.   Pegou pesado. A apropriação indevida de dinheiro de cliente, que em Uberaba tem ficado na maioria das vezes no âmbito da reclamação, em Campinas resultou em cadeia para dois advogados. Eles foram condenados pelo juiz federal Leonardo Queiroz por apropriação indébita e patrocínio infiel. Os condenados teriam se apropriado de mais de R$ 300 mil de clientes e por isso condenados a penas de 50 e 58 anos de reclusão.   Aos gritos. Quem passava pelas imediações do gabinete do vereador Borjão, terça-feira, não deixou de ouvir a áspera conversa ao telefone do peemedebista com o procurador do Legislativo. Aos gritos, Borjão acusava Rafael Miziara de lhe sonegar informação (o número de votos necessário para a cassação de Jorge Ferreira sob o entendimento jurídico). O advogado ainda tentou se justificar, dizendo que o presidente Lourival não queria a divulgação. “E eu sou o quê nesta Casa(?)” – reagiu Borjão.   Contradições. Enquanto o próprio relatório da Comissão Processante diz que são necessários no mínimo dez votos para que Jorge Ferreira seja considerado culpado, a procuradoria se decide por oito. Com quem está a razão?   Definido. O sucessor de Jaime Olavo na direção da Funepu (Fundação Ensino e Pesquisa de Uberaba) já está definido, mas o nome é mantido sob reserva. É o que diz o reitor Virmondes Rodrigues, da UFTM. Olavo pediu exoneração e deixa o posto no fim do mês.   Compreensível. Os salários pagos a alguns jogadores em atuação no País explicam por que a maioria dos clubes está falida. O Fluminense, por exemplo, de eterna crise financeira, gasta R$ 900 mil/mês com apenas três atletas (Fred – R$ 350 mil, Leandro Amaral – R$ 280 mil e Tiago Neves – R$ 270 mil). Nenhum deles justificando em campo os altos rendimentos. O Flamengo paga R$ 362 mil a Adriano.   Outros números. A lista dos maiores salários do futebol brasileiro feita pela revista Placar inclui Nilmar (Inter – R$ 360 mil), Kléber (Cruzeiro – R$ 280 mil), Edmilson (Palmeiras – R$ 240 mil) e até o lateral Léo (Santos – R$ 200 mil). No topo está Ronaldo Fenômeno (R$ 1,1 milhão, com os patrocínios). É muito dinheiro pra pouco futebol.   É o amor. Nem a farda inibe a demonstração de afeto entre os “namorados” Daniele e Aquino (o austero comandante regional da Polícia Militar), que trocavam olhares apaixonados no aniversário dos 234 anos da PM.   Piada. Os gastos (investimentos) do Governo voltados para a Copa do Mundo de 2014 serão fiscalizados de perto por subcomissão da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. Os caras não conseguem fiscalizar os próprios gastos.   Corte. Uma das alternativas da Prefeitura para “compensar” a perda de receita é a redução de pessoal, com a não-renovação de contratos. Ainda que tratada timidamente, a proposta está no rol das sugestões a serem levadas ao prefeito pela “comissão de corte”.   Educação. Psicóloga e doutora em Neurociências Sylvia Ciasca (Unicamp), Márcia Maria Barreira, também psicóloga, e a psicopedagoga Tânia de Campos Freitas (da Associação Brasileira de Dislexia) estão entre os palestrantes do Seminário de Dificuldades de Aprendizagem, Hiperatividade e Dislexia, anormalidades que preocupam o professorado. Evento ocorrerá dia 20, no Colégio Marista, com o apoio da Uniube.   Torcida. Ex-vereador Paulo Pires, cassado no fim do ano passado, estaria arregimentando “torcida organizada” contra Jorge Ferreira para lotar as dependências da Câmara Municipal na segunda-feira. Fala-se em pagamento de R$ 50 – de origem ainda não identificada – para cada manifestante.   Armação. E Jorge não tem dúvida de ser vítima de uma armação, lembrando que, na composição da Câmara, o PMN é o único partido que não tem o próprio suplente do vereador que elegeu. “E isso põe o parceiro (em tese) no ataque contra aquele com quem esteve coligado” – frisou, destacando, ainda, que o PMN foi “joguete” de políticos durante o processo eleitoral de 2008, estando ora num caminhão, ora em outro.   “Usa a linguagem que quiseres; nunca poderás dizer senão o que és.” (Emerson)

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