FALANDO SÉRIO

Reagindo à publicação

Eduardo Azank pôs a notícia em dúvida, detalhando que a OAB possui telefone exclusivo

Wellington Cardoso
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 17/12/2022 às 05:07
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Presidente da 14ª Subseção da OAB reagiu diante do que publicou FALANDO SÉRIO, revelando que advogado recebeu voz de prisão de delegado e não conseguiu assistência da Ordem. Em e-mail à direção do JM, Eduardo Azank pôs a notícia em dúvida, detalhando que a OAB “possui telefone exclusivo (9996-2299) para que advogados façam reclamações, sempre que haja transgressão a qualquer de nossas prerrogativas, no exercício da prisão”.   Sem detalhes. Segundo Azank, o plantão não foi acionado e o seu telefone pessoal não estava disponível no dia e horário em que os fatos ocorreram. Mas, acrescentou que o advogado verdadeiramente ligou para o conselheiro seccional Rodrigo Bueno Braga, sem lhe detalhar o que estava ocorrendo, “mas simplesmente para pedir meu telefone pessoal”. Por fim, o presidente pede que o procurem os advogados que têm queixas sobre o tratamento lhes dispensado por delegados de polícia.   Nem sabia. “Como eu poderia ligar para um telefone de plantão que nem sabia existir?” – disse-me ontem o advogado do incidente na delegacia. “Nem eu nem outros advogados têm conhecimento disso” – reforçou, explicando que “só me informaram esse telefone, durante um café na OAB, depois da notícia publicada pela coluna”. O mesmo advogado contou que, após receber voz de prisão no exercício da atividade, ligou duas vezes para o presidente da Ordem, “mas o telefone chamou e ele não atendeu”.   “É gozação!”. “Dizer que eu, submetido a voz de prisão, liguei para o Rodrigo, por volta das 23h, e não disse do que se tratava é gozação” – acrescentou o queixoso. Segundo ele, o conselheiro lhe teria dito que não poderia tomar nenhuma providência sem autorização do presidente. “O próprio Rodrigo me aconselhou a falar com o Eduardo, o que tentei por duas vezes, sem que o telefone fosse atendido” – frisou.   Está errado. Em nome do Uberaba Country, pelo menos três agenciadores estão “contratando” seguranças para o show do dia 18 com a presença de Bruno e Marrone. São 140 homens a R$ 40 cada. Está errado. Segurança só pode ser prestada por empresa (com homens qualificados) devidamente registrada no Ministério da Justiça.     E aí?. Um esquema de policiamento para a festa já foi acertado pelo Country com a Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal. Forças que não podem ignorar o exercício ilegal da atividade de segurança por quem não está regularizado na Polícia Federal. O caldo pode entornar.   É muito. Em quatro anos e meio, a Polícia Militar apreendeu em Uberaba, acusados da prática de delitos, mais de cinco mil menores de idade. Números foram revelados ontem pelo comandante Sidney, em reunião do Conselho de Segurança.     No mesmo período foram presos cerca de 35 mil adultos.          Padroeira. As diversas secretarias municipais já se movimentam para atender a algumas reivindicações da Igreja Católica, voltadas para a festa da padroeira de Uberaba. Nada de extraordinário. São medidas rotineiras voltadas para o conforto dos fiéis.   Multas. Nos quatro primeiros meses do ano, os radares fixos instalados em ruas de Uberaba flagraram quase nove mil motoristas uberabenses em excesso de velocidade e/ou avanço de sinal. Janeiro foi o mês de maior incidência com 2,6 mil autuações. Essas nove mil multas representam pouco mais de R$ 1 milhão.   Batom... na cueca. Os números mostram que diante das provas das infrações – fotografias – produzidas pelos equipamentos não há argument apenas 115 recursos no universo de nove mil multas foram deferidos pela Junta Administrativa de Recurso de Infração (Jari). Há situações de infração toleradas pelo CTB, desde que devidamente justificadas.          Poluição. Poluição ambiental de que se queixam moradores dos bairros Beija-Flor será debatida em reunião programada para amanhã pelo vereador Ripposati. Para o encontro estão convidados o promotor Carlos Valera (que já confirmou presença) e o secretário de Meio Ambiente, Barbieri.   Nivelando. PEC em tramitação na Câmara dos Deputados, com pouquíssimas chances de aprovação – pois contraria os interesses dos governadores –, equipara os salários dos PMs e bombeiros dos demais Estados aos recebidos pelos colegas do Distrito Federal. Seu autor, Arnaldo Faria de Sá.   Gritante. Enquanto um soldado mineiro em início de carreira recebe R$ 1,8 mil/mês, o colega do Distrito Federal ganha R$ 4,1 mil. Lá, a remuneração do 2º sargento se equivale à do comandante do 4º Batalhão (tenente-coronel, penúltimo posto na ordem hierárquica das PMs e CBs): R$ 5,5 mil. PMs de todo o País estão apelando para que os colegas façam pressão sobre os parlamentares de suas bases para que o Projeto de Emenda Constitucional seja aprovado.   Mão na massa. Assessores do vereador Borjão trabalharam voluntariamente na festa julhina da creche Pequena Casa de Maria, no condomínio Morada das Fontes.   Adiamento. Adiada, mediante pedido de vistas do desembargador Pedro Vergara, a ação com que Levi Lacerda pede a declaração da suspeição do juiz criminal Daniel Collaço no processo a que respondeu sob acusação de pedofilia. O pedido voltará à pauta da 5ª Câmara Criminal do TJ na próxima terça-feira.   Não muda. Sustentação oral pelo acatamento do pleito foi feita pelo advogado Leuces Teixeira, que, para isso, viajou mais de 1000km de carro. Seja qual for a decisão do Tribunal de Justiça, a sentença condenatória de Levi Lacerda, atualmente cumprindo pena na penitenciária “Aluízio Ignácio de Oliveira”, não sofrerá alteração.          “Olho por olho... e o mundo ficará cego.” (Ghandi)

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