FALANDO SÉRIO

Redução da distância dos postos de gasolina

Totonho vê interesses pessoais na proposta em tramitação na CMU

Wellington Cardoso
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 17/12/2022 às 04:56
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A maioria dos proprietários de postos de gasolina é contra a aprovação a redução para 100 metros da distância entre empresa do gênero e estabelecimentos com grande demanda de público e revenda de gás. É o que diz o presidente da Associação dos Revendedores de combustíveis, José Antônio Nascimento Cunha, que vê interesses pessoais na proposta em tramitação na Câmara Municipal, com voto contrário antecipado por Marcelo Borjão.   Vai quebrar. O mesmo Totonho sentencia que, a persistir a “guerra de preços” (da gasolina) entre os postos de Uberaba, alguns deles fecharão as portas. Segundo ele, “alguém resolveu baixar o preço para atrair fregueses e outros o imitaram para não perder vendas”. Em consequência disso, detalhou, muitos estão trabalhando no limite, o pode decretar falências. A “guerra” é boa para o consumidor e decreta o fim, ainda que temporariamente, dos preços combinados.   Mais demissões. Sem alarde, muitas empresas uberabenses estão recorrendo às demissões para reduzir despesas. Na semana passada, empresa de vigilância patrimonial dispensou os serviços de doze trabalhadores, que se somam a outros vinte desempregados com o fechamento de dois supermercados e oito desligados de empresa de fertilizantes.   Buscando alternativa. Fracassada a absorção de cursos do Cesube pelo Ifet, cujo reitor, Ronaldo Eurípedes, dava como certa, está ainda mais indefinido o futuro do Centro de Educação Superior de Uberaba. Membro da “comissão de transição” então criada para facilitar a absorção, o vereador e professor Godoy ainda acredita no encontro de uma alternativa que não prejudique os estudantes. E garante estar à sua procura em companhia de Mauro Umberto, Valdir Dias e Márcio Mengatti, os outros membros da comissão.   Malandragem audaciosa. Durante as discussões da Comoveec, nesta terça-feira, uma revelaçã organizadores de shows já chegaram ao extremo de falsificar alvarás do Corpo de Bombeiros. Além disso, informações inverídicas são fornecidas à Prefeitura na busca de licença para eventos e menores recorrem à falsificação de documentos para ludibriar a fiscalização resultante da censura imposta pela Vara da Infância e da Juventude. Aos poucos, a Comissão de Monitoramento da Violência em Eventos Esportivos e Culturais está formando as normas para a permissão de espetáculos, a serem submetidas ao prefeito Anderson Adauto.   “Toque de recolher”. No Conselho Tutelar aumentam os pedidos por gestões junto à Vara da Infância e da Juventude para a decretação de medidas restritivas aos menores de idade. É o modismo que o juiz Nicolau Lupianhes Neto vê com reservas e cautela, quando questionado sobre a eficácia de se proibir a presença de menores nas ruas da cidade a partir de determinado horário.   Sem conversa. A cada dia mais citada como nome desejado para a disputa por cadeira na Assembleia Legislativa, a 1ª dama Angela Mairink assegurou ontem que jamais teve qualquer conversa com o marido neste sentido. A “pressão das bases” – frase normalmente usada pelos políticos para assumir candidatura “que não gostaria” – não figura no seu vocabulário – ressaltou.   Difícil. Ressaltando que seus planos pessoais incluem exercer a advocacia (forma-se em meados de 2010 pela Uniube), Angela comentou inexistir definição sobre o que Anderson fará ao término de seu mandato como prefeito, em 2012. Mas, ela não consegue vê-lo na condição pura e simples de empresário. A 1ª dama acha muito difícil que ele consiga viver longe da política.   Sem salários. Vem do Cesube a garantia que nenhum professor sem aluno está recebendo normalmente seus salários. Admite-se a existência de contratados que acabaram ficando ociosos pela falta de vestibular e que ainda não foram desligados por causa da inexistência de recursos para o acerto. Esses professores não representam despesas neste momento.   Suspeitas. Ainda ontem o delegado regional Francisco Gouvêa não sabia dizer se os quatro uberabenses presos na véspera em operação conjunta das polícias têm realmente ligação com o assalto à casa de câmbio instalada no Shopping Uberaba. Os delegados da Aisp Boa Vista trabalham no caso. Francisco frisou que as suspeitas sobre o quarteto resultam da apreensão com eles de algemas de plástico, também utilizadas na ação que resultou em prejuízos de R$ 120 mil.   Covardia. Em Uberlândia, o Ministério Público propôs processo contra casal que adotou criança e a devolveu oito meses depois, sem maiores explicações, causando-lhes sérios problemas psicológicos. Relatórios apresentados pelo promotor Epaminondas Costa revelam que a criança se mostra confusa e perdida (com a volta ao abrigo), principalmente quanto à sua identidade. Refere-se a si mesma ora pelo nome legal ora pelo nome recebido do casal, que chama de “pais”. Antes de adotar a criança, o casal a recebeu em casa semanalmente por seis meses e, por fim, disse ao Judiciário que a queria como filha.   Indenização. Pede o promotor que o casal seja condenado a bancar o tratamento psicológico da criança, a indenizar com 100 salários mínimos e pagar pensão até que ela complete 24 anos.     Afastamento. Promotor uberabense Carlos Valera, que atua também em Nova Ponte, conseguiu na Justiça decisão favorável ao afastamento do oficial de registro de imóveis daquela cidade, Moacir Ferreira da Silva, e nomeação de Terezinha Mércia da Silva, a oficial substituta mais antiga na comarca. Moacir foi acusado de agir em conluio com o oficial titular do cartório, em prejuízo de Terezinha.   Discórdia. Pela primeira vez, uma lei mineira de 1994, obrigando o repatriamento ao Estado de fósseis nele encontrados e retirados para estudos, é discutida com ênfase. No meio da disputa estão crocodilos de 90 milhões de ano localizados em Campina Verde e levados para Ribeirão Preto.     Povo reclama. O Ministério Público quer que os fósseis retornem àquela cidade após quatro anos e o paleontólogo Max Langer, da USP/Ribeirão, contesta, argumentando que Campina Verde não tem instalações adequadas para isso. Segundo o procurador Marcos Paulo Miranda, a população campina-verdense reclamou da retirada dos fósseis diante da incerteza de que eles retornariam.   “A quem nada deseja, nada falta.”

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