Sem mortos. Este ano – até as 12h de ontem – a Aids não fez nenhuma vítima fatal em Uberaba. É o que indicam os registros oficiais. E, se a doença levou alguém a óbito, isso não foi comunicado à Prefeitura ou ao Estado. Mas, o número de pessoas em tratamento é alt 980. Todas elas submetidas ao Serviço de Assistência Especializada municipal. A não-comunicação de óbitos em consequência da Aids é comum quando o paciente procura assistência na rede privada. É pra valer. Devedores de tributos municipais acima de R$ 500, vencidos até dezembro do ano passado, que não aderirem ao Refis, já em sua reta final, terão surpresa desagradável neste fim de ano. A sinalização é que as dívidas serão cobradas judicialmente, o que as encarecerá, seguramente. Criando caso. Marcelo Borjão criou caso na convenção do PMDB. Protestou contra a indicação para a Executiva de nomes de pessoas recém-chegadas ao partido. Para o vereador, o procedimento seria injusto para com os mais velhos na sigla. Foi voto vencido. Da ala mais “erada”, o subsecretário de Administração, Luiz Humberto Borges, assumiu a presidência da sigla, tendo Eduardo Palmério como 1º vice. Independência ou morte. A “autonomia” financeira que está sendo conferida às diretoras de escolas municipais para pequenas compras poderá significar também sérios problemas com o Tribunal de Contas e o Ministério Público. O assunto foi abordado ontem na reunião do secretariado, quando o secretário de Governo, Toninho, apontou a necessidade de as professores serem devidamente instruídas quanto aos procedimentos legais a serem observados pelos ordenadores de despesa. O secretário de Educação, Marcos Bordon, cuidará disso. Ataque à corrupção. Promotor José Carlos Fernandes passa hoje e amanhã em Belo Horizonte ouvindo técnicos do Banco Central. Ele e outros promotores mineiros aprenderão mais alguns detalhes sobre lavagem de dinheiro e corrupção. Uma tentativa da Procuradoria-Geral de Justiça para aumentar o poder de fogo do Ministério Público na caça aos criminosos. Vai e volta. Há cinco anos, Fernandes fez curso na Abin – a Agência Brasileira de Inteligência, sediada em Brasília – para se especializar em crime organizado. A ideia era ter uma Promotoria em Uberaba voltada e devidamente equipada para isso. Depois, ele deixou o setor e o assunto caiu no esquecimento. Ou pelo menos não tem resultados levados ao conhecimento público. De acordo. A propósito de nota inserida ontem em FALANDO SÉRIO sobre a próxima separação dos arquitetos e urbanistas dos quadros do Crea, passando a ter sua própria entidade, a uberabense Flávia Corrêa Pereira se manifestou. “Sou engenheira de Alimentos e o Crea o que faz pela nossa profissão? Nada, ou melhor, manda o boleto para pagar anuidade”. Falta Deus. Diante da tragédia carioca (mais uma), em que rapaz sob efeito de crack matou a namorada e não viu, o empresário uberabense Orlando Geraldo da Silva não tem dúvida em afirmar que a sociedade paga o preço por ter virado as costas a Deus. E mais, diz ele, a grande mídia discute o assunto ouvindo polícia, psicólogos, psiquiatras, jornalistas, mas, em momento algum menciona Deus, o Evangelho, como soluções para o flagelo representado pelas drogas ilícitas e o álcool. “Quem teme a Deus não dá trabalho à polícia nem desgosto à família” – frisa Geraldo. Puxa vida!. Há quase um mês o advogado Marco Antônio Figueiredo espera pela boa vontade da Cemig em trocar a lâmpada da rua (José Borges de Morais) em que mora no Jardim São Bento. Ele está até fazendo coleção de protocolos, o último, do dia 22 (31934514), quando a atendente Poliana lhe disse que a lâmpada havia sido trocada às 8h30 do dia 19. “Só se botaram outra queimada no lugar” – afirma o advogado. Esse não é o padrão de qualidade apregoado pela Cemig. Aprovado. Especialista em consultoria e gestão hospitalar, José Carlos de Almeida comentou ontem que a Prefeitura está correta em propor ao Ministério da Saúde a redução da carga horária diária do médico do PSF de oito para quatro horas. Segundo ele, pode ser essa uma alternativa para atrair o interesse dos profissionais de saúde pela atividade. A situação não é meramente local, mas vivida em todo o País e, de acordo com o técnico, é quase impossível se contratar médico de tempo integral por salário de R$ 5 mil. É a saída. José Carlos dá credibilidade à informação de que muita gente procura as unidades de saúde sem necessidade – provocando sua superlotação. “Muita gente quer apenas uma palavra de carinho, de consolo” – manifestou, defendendo a tese de que psicólogos e assistentes sociais deveriam se encarregar desse tipo de paciente. Escreva. Fahim Sawan só não se reelegerá deputado estadual – para seu terceiro mandato – se marcar bobeira. É disparado o nome mais lembrado pelos uberabenses para o cargo. No bolso. Servidor municipal passará o fim de semana prolongado (e iniciado na sexta-feira) com dinheiro no bolso. O secretário da Fazenda, Wellington Fontes, está rapando o tacho para depositar ainda hoje, na Caixa Econômica Federal, os recursos correspondentes, enquanto a Secretaria da Administração passaria a noite trabalhando na finalização da folha de pagamento. Mudança. Em alta junto ao prefeito, o superintendente de Transportes da Seplan, Antônio Almeida, é cotado para ocupar cargo de diretor no Codau. Robson, ex-gerente da Transmil, corre por fora para substituí-lo. Liderança. É inegável: Luiz Cláudio Campos é uma liderança no PSDB/Uberaba. Reeleito presidente da sigla neste fim de semana, Luiz, apesar de suas estreitas relações com Fahim, não enfrentou qualquer resistência à sua recondução e o processo de constituição do diretório foi absolutamente pacífico. Houve até mesmo a eleição de membros independentes, que não são Narcio ou Fahim, “ave rara no ninho”. Uma e outras. Asilo São Vicente tem jantar dançante programado para as 21h de sexta-feira.// Na animação musical, Joyce e Banda e, no cardápio, bife rolê, macarrão alho e óleo, salada, arroz e feijão.// Em recente pesquisa de agosto, Anderson aparece com 22,91% das indicações para deputado federal.// Na ponta estava Paulo Piau, com 24,14%.// A diferença é que um diz não ser candidato e o outro está naturalmente em campanha. “Nunca acendas um fogo que não possas apagar.”