FALANDO SÉRIO

Responsabilidade pela renúncia

Sérgio Gomes de Oliveira, atribui sua saída a pressão de Danilo Siqueira

Wellington Cardoso
Publicado em 01/09/2009 às 08:40Atualizado em 20/12/2022 às 10:49
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O inimigo. Sérgio Gomes de Oliveira, que renunciou à presidência do Sindicato dos Bancários, responsabiliza em especial o assessor de diretoria do Banco do Brasil, Danilo Siqueira, pela sua atitude. “Fui submetido a pressão moral e não aguentei” – afirmou, referindo à renúncia e atribuindo a pressão a questões políticas e à sua opção sexual. Submetido a tratamento médico, Sérgio também deixou de ser bancário ao fazer acordo com a instituição financeira em que trabalhava.   Danos morais e materiais. Desde 2007, Isabel Peixoto – uberabense residente no Rio de Janeiro – processa o Estado/Corpo de Bombeiros em Uberaba, em busca de indenização por danos morais e materiais sofridos naquele ano. A exemplo do que ocorreu recentemente, quando caminhão do CB se envolveu em acidente (com morte) ao avançar o sinal vermelho, na avenida Santos Dumont, Isabel também foi vítima de missão de socorro. O veículo em que se encontrava foi arremessado contra poste nas imediações da agência Itaú da Leopoldino de Oliveira com Guilherme Ferreira, em abalroamento que lhe provocou graves ferimentos na perna esquerda.   Só na conversa. Isabel disse a FALANDO SÉRIO que o próprio comando do Corpo de Bombeiros lhe propôs um acordo amigável à época, mas que isso ficou apenas na promessa. “Eu queria apenas o ressarcimento dos gastos com o veículo, e não danos morais, mas isso não aconteceu” – explicou, ironizando o comportamento da corporação. “Mandaram uma viatura à minha residência em Copacabana para eu ser ouvida em inquérito (policial militar), numa viagem dispendiosa de 900 quilômetros, cujos gastos, provavelmente, cobririam a metade do conserto do carro” – detalhou.   Liberando geral. Se for aprovada a proposta em discussão em Brasília – para afrouxar ainda mais a lei para os traficantes de drogas –, metade dos presos já condenados em Uberaba deixará a penitenciária. O objetivo do que se discute é facilitar a vida do traficante primário, já melhorada com a “última revolução” na legislação, anunciada como endurecimento da lei, passando a pena mínima do traficante de três para cinco anos. O que não está funcionando na prática.   Pena reduzida. Sem entrar no mérito do que se discute no momento, o promotor criminal Eduardo Pimentel vê com reservas o que está em vigor. Segundo ele, o que seria um endurecimento de pena (com um mínimo de cinco anos) em verdade beneficiou os traficantes com o denominado “tráfico privilegiado”. É que a lei permite ao juiz reduzir a pena para os traficantes primários, não integrantes de quadrilha, e, em Uberaba, a maioria dos acusados tem sido condenada a pouco mais de dois anos. Com isso, em poucos meses, beneficiados pela legislação, os “mercadores da morte” passam para o regime semi-aberto.   Desalento. Quando a sociedade clama por mais segurança, o Judiciário “flexibiliza” pena para criminosos. Ainda recentemente, desembargadora considerou que juiz uberabense havia sido “rigoroso demais” ao condenar assaltante à mão armada. E, mais do que isso, reduziu a pena do delinquente, argumentando que o rigor só se justificaria se o assaltante tivesse usado arma de grosso calibre.          Vergonhoso. Lei aprovada pelo Congresso, regulamentando as atividades profissionais de mototáxi, motofrete e de serviços comunitários, é um dos muitos exemplos da mediocridade dos legisladores brasileiros. O texto é confuso e não esclarece o que são os tais “serviços comunitários”. Ontem, a Secretaria de Governo iniciou as conversões para produção da lei municipal que complementará as normas da federal.   Uau!!!. Ex-presidente do Sindicato dos Bancários, Sérgio Gomes denuncia que alguns diretores embolsam gordos salários (até R$ 8 mil) pagos pelos bancos e trabalham no máximo 1 hora por dia, estando à disposição da entidade.   Timaço. Nunca, em época alguma, uma emissora de rádio contou com tantos jornalistas juntos em seus quadros como a JM, lançada oficialmente na última sexta-feira. É informação geral e esportiva da melhor qualidade o tempo todo. E olha que é só o começo.          GM como polícia. Parece irreversível o movimento pela transformação da Guarda Municipal em polícia municipal com atribuições constitucionais a serem definidas. Esse reconhecimento é uma das propostas aprovadas na Conferência Nacional de Segurança Pública, encerrada domingo, em Brasília. Essa e outras propostas aprovadas serão submetidas pelo Ministério da Justiça ao Congresso.   Na mosca. Mais de cinco sugestões tiradas na etapa de Uberaba da Conferência Nacional de Segurança Pública foram também aprovadas no Conseg. Uma delas pregando a necessidade do desenvolvimento e estímulo da cultura de prevenção nas políticas públicas de segurança, através da implementação e institucionalização de programas que envolvam pesquisas, planejamento, policiamento preventivo, reeducação e formação das forças policiais.   Bom senso. Para o funcionário público Vitor Mature Colenghi, os cursos oferecidos pela UFTM e Ifet bem que poderiam estar concentrados em uma só instituição, evitando-se gastos com reitor, pró-reitor, departamentos de pessoal, financeiro, material, planejamento, engenharia e outros. Segundo ele, isso seria uma demonstração de bom senso. Existem universidades brasileiras com mais de 100 cursos e 50 pós, sob um único comando, enquanto a Ifet e UFTM juntas não tem mais de 52 estruturas.   Santa. Comunidade católica de Sacramento esteve em festa no último sábado. Centenas de pessoas saíram às ruas para recepcionar imagem de Nossa Senhora Aparecida, réplica da que está em Aparecida e doada pela Basílica paulista. Santa foi colocada em altar da matriz de Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento.   Ranking. Entre as universidades e institutos tecnológicos brasileiros, a UFTM está em 5º lugar (a 1ª em Minas), ratificou, ontem, o Ministério da Educação.   “A alegria não está nas coisas; está em nós.”

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