FALANDO SÉRIO

Ressarcimento: ex-vereadores tentam acordo com promotor José Carlos

Wellington Cardoso
Wellington Cardoso
jornalistawellingtoncardoso@gmail.com
Publicado em 02/02/2023 às 21:22Atualizado em 03/02/2023 às 20:07
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Curador do Patrimônio Público recupera recursos para o município (Foto/Arquivo JM)

Pelo menos dois vereadores da legislatura 2005/2008 já procuraram o promotor José Carlos Fernandes para firmar acordo sobre a forma de restituição de dinheiro aos cofres públicos. Recursos usados por eles (à exceção da então petista Marilda Ribeiro Resende) na contratação de assessores com base em lei municipal posteriormente declarada inconstitucional. 

Quanto?
O valor a ser restituído varia de ex-vereador para ex-vereador. Depende de quantos assessores cada um contratou e dos salários pagos entre janeiro e maio de 2006. Os dois que já fizeram acordo devolverão R$ 37 mil e R$ 52 mil, respectivamente.

Soberano (sic)
O resultado da ação é mais uma prova dos riscos que criam para si e os demais os vereadores adeptos da frase “o plenário é soberano” para derrubar pareceres de inconstitucionalidade e aprovar leis irregulares.
 
Indenização
Repercutindo no Migalhas, um dos mais importantes sites jurídicos do País, sentença da juíza Vaneli Cristina Silva de Mattos, de Uberaba, condenando construtora a pagar indenização por danos morais a um ex-empregado.

Cabeçudo
A ação correu na Justiça do Trabalho e nela o trabalhador narra que era constantemente xingado por chefe e diante dos colegas. “Burro, jumento, inútil, imprestável" – era o que ouvia, contou o queixoso. E mais: “Não sei por que ainda trabalha aqui, seu nordestino cabeçudo”.

Parcial
A juíza Vaneli considerou que a denúncia era parcialmente procedente, depois de ouvir testemunhas das humilhações sofridas pelo operário. Uma delas disse que também foi ofendida. A empresa, por sua vez, negou o ocorrido.

Valor
A indenização ao trabalhador foi fixada em valor equivalente aos três últimos salários pagos a ele pela empreiteira.

Restituição
É possível que a Secretaria da Fazenda opte por manter como “crédito” para o contribuinte, e não restituir imediatamente os valores pagos a mais, abaixo de R$ 20, na quitação do IPTU de 2023. Para mais 1,1 mil contribuintes a devolução iria de R$ 0,01 a R$ 19,99. 

Requerimento
Nada impediria, porém, de o contribuinte requerer a devolução dos valores até R$ 19,90 ao invés de deixá-los no município como crédito a ser deduzido de futura cobrança de impostos. O processo administrativo necessário para a devolução desses valores seria oneroso.

Advogados rendem homenagens a Aluízio Ignácio' (Foto/Divulgação)

Muito justas
Com cerca de trinta advogados presentes e alguns familiares, a 14ª Subseção da OAB rendeu novas homenagens (póstumas) a Aluízio Ignácio de Oliveira”. Um dos criminalistas de maior destaque em Minas Gerais, à sua época, Aluízio foi presidente da OAB e idealizador da construção da antiga sede da rua Lauro Borges, concluída sob a presidência de José Humberto Salge.

Placa instalada
Com a mudança da sede para as imediações dos novos prédios do MP e do Judiciário, a placa da denominação do imóvel da rua Lauro Borges não foi transferida. Nesta 5ª feira, o presidente Eduardo Jardim fez questão de colocar na entrada do novo prédio o nome de Aluízio, que também foi dado à penitenciária de Uberaba.

Resgate
Outra placa a ser “resgatada” e instalada em breve será a de homenagem ao jurista Edson Prata, um dos fundadores do JORNAL DA MANHÃ. O nome do também professor e escritor Edson Prata foi dado à biblioteca da 14ª Subseção, ainda na rua Lauro Borges.

Comigo não!
Bastou um mês como presidente para Fernando Mendes deixar claro que ficou no passado a sua condição de líder do Executivo no Legislativo. Só não entendeu o seu recado da 4ª feira à prefeita quem não quis. E sobrou também para Celso Neto.

Irritado
Ocupando a tribuna para manifestar o seu descontentamento com a forma como Elisa e alguns secretários tratam os vereadores, Fernando  disse que a Câmara é independente e não um “puxado” da Prefeitura, e que ele não está ali para passar pano para ninguém.

Biografia
O presidente do Legislativo acrescentou que não manchará a sua biografia pública com conchavos, assegurando que jamais será conivente com coisas erradas de uma gestão que sequer tem projetos estruturantes para alavancar a cidade.

E agora? 
Mesmo sem citá-lo nominalmente, Fernando criticou o secretário de Educação, embora recorrendo ao plural na sua fala: “Não vou ser conivente com pessoas que se diziam técnicas, profissionais, juristas, sabedores quando estavam aqui e agora estão lá fazendo coisas erradas”.

Transporte
E citou o transporte escolar como exemplo de decisão errada: estamos dando uma barrigada no transporte (com a contratação emergencial). “Cadê os que se diziam técnicos?” – questionou, criticando também o descaso com os servidores ao buscarem fora a secretária adjunta de Educação.

Sem resposta
Como não foi citado nominalmente, o secretário Celso Neto optou por não responder a fala do presidente do Legislativo.

Dor de cabeça
A exemplo de Fernando Mendes, também Marcos Jammal está indignado com a tentativa da “Casa Grande” de deixá-lo de fora da Comissão de Constituição e Justiça, uma das mais importantes do Legislativo.

Jogou errado
O Executivo emplacou o seu vice-líder na Câmara, Anderson 2 Irmãos, na presidência, mas Jammal, que é advogado, ficou como relator, a quem compete elaborar parecer nos projetos de lei submetidos à Casa pela Secretaria de Governo. A CCJ tem o ex-presidente Ismar Marão como vogal.

Recado dado
Nesta quinta-feira, com envelope de popular analgésico na mão, Jammal deu o recado: em caso de dor de cabeça, esse é o remédio – disse, ironizando a situação. E realmente um relator de comissão pode dar muita dor de cabeça do Executivo. Sobretudo, se for advogado.

Chutou o balde
Quem articulou para Anderson chegar à presidência da CCJ não deve ter visto o vídeo por Elisa gravado para as redes sociais, desejando aos vereadores, com o fim do recesso, um feliz retorno.

Mato “engole” passagens entre sepulturas no SJB (Foto/Leitor)

Matagal
Filmagem feita pelo ativista Rodney Lemes no cemitério São João Baptista, nesta 5ª feira, mostra o mato tomando conta das vias entre as sepulturas.

Ocupação
Uma outra publicação, feita pela arquiteta Maria Paula Meneghello no Instagram, mostra dois moradores de rua deitados e com os seus poucos pertences em exposição ao lado da entrada principal do Terminal Rodoviário. “Desde a inauguração, nunca vi a rodoviária assim ocupada” – desabafou.

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