Até quando?
O assassinato do sargento Gilmar Oliveira é, lamentavelmente, apenas mais um capítulo na interminável história da insegurança pública.
Ironia
O policial vinha resistindo bravamente, há anos, ao câncer, às sessões de quimioterapia e suas complicações, e morreu nas mãos de um bandido igual a tantos que ele combateu.
Alô, Estado!
Quantos mais homens de bem, chefes de família, precisarão morrer para que o Estado saia da sua incompetência para uma ação mais efetiva contra o crime?
Basta
Basta de discursos, de pregação pela recuperação de bandidos e de melhores condições carcerárias (muitas das suas vítimas têm menos do que a cadeia oferece).
É pena
Cadeia é local para cumprir pena e não para desfrutar de quatro refeições/dia, balanceadas, ditadas por nutricionistas, e ficar “maquinando” os crimes do futuro.
Desiguais
Chega de tratamento igual para os desiguais (criminoso contumaz, sanguinário, não pode ser tratado como cidadão comum que eventualmente pratique um delito).
Medo
Por mais absurdo que pareça, o “grande sistema” tem medo de bandidos perigosos. Tanto que os deixa “mandar” nos presídios.
É guerra
Do lado de fora, o cidadão comum tem de “rebolar” para voltar vivo para casa, praticamente entregue à própria sorte.
Inversão
Há tempos o Estado parou de evitar crimes e passou a correr atrás de autores de delitos consumados. É como o cachorro correndo atrás do rabo.
Insucesso
Não apura com resultados concretos sequer 10% dos delitos cujos autores não foram identificados no momento do crime ou presos em flagrante.
Moleza
Assaltar motoristas em rodovias, parando-os com algum tipo de obstáculo, deixou de ser “ousadia” e caiu na vala comum, tantos são os episódios aqui mesmo, em Uberaba.
Reação
Ou o Estado reage ou se declare incompetente, ao invés de ficar enchendo os noticiários com conversa fiada, vendendo uma imagem que não existe.
Blá-blá-blá
E chega também de “especialistas” e seus debates improdutivos em emissoras de TV, mesas-redondas, etc.
Audiências
Basta igualmente de audiências públicas feitas por “preocupados” deputados, de olho nas urnas. Uberaba já sediou três sem nenhum resultado prático. Só holofotes.
Dois pesos
Qualquer policial experiente nas ruas sabe o que precisa ser feito, mas não é ouvido, enquanto bandido com mandato é capaz de “defecar” legislação.
Ignorado
Pergunte a qualquer policial “raso” que já trocou tiro com bandido se em algum momento foi ouvido, com o firme propósito de resolver, o que ajudaria no combate ao crime.
Simples assim
Ninguém quer ser mais um número nas estatísticas, que, ao que parece, não têm servido para nada.
Mais um
Advogado Mauro Morais diz ser apenas mais um dos vários uberabenses envolvidos em campanha humanitária (confecção e envio de roupas) voltada para Madagascar.
Ordem
Dom Paulo Mendes Peixoto é agora o interventor na diocese sediada em Formosa, com a missão de “colocar ordem na Casa”.
Sozinho
O arcebispo viaja hoje para Brasília e de lá para Formosa, onde, na sexta-feira, se reunirá com os padres da diocese. Não levará nenhum de seus assessores em Uberaba.
Advogados
Mas, de Brasília, seguirão com dom Paulo dois advogados indicados pela Nunciatura Apostólica, a representação do Vaticano no Brasil.
Dividido
Até que o papa nomeie o bispo titular de Formosa, dom Paulo pretende se dividir entre a diocese de lá e a de Uberaba, passando uma semana em cada uma.
Desafio
Em vídeo gravado para os fiéis, dom Paulo se diz preocupado com os desafios que terá de enfrentar.
Semana Santa
Na semana passada, Formosa contará com a presença de outro bispo, de Brasília.
Mais essa!
Assembleia Legislativa de Minas quer autorizar o governo a usar veículos apreendidos, ainda que por razões administrativas.
Vergonhoso
Mais um bate-boca entre os ministros Gilmar Mendes e Luís Barroso, na sessão de ontem do STF, que mais parece, em alguns momentos, o plenário da Câmara dos Deputados.
Nem registro
Nos sites da Secretaria de Estado de Segurança Pública e da Polícia Militar, ontem, nenhuma referência ao assassinato do sargento Gilmar.
Fala da defesa
Advogado do grupo de padres presos em Formosa por corrupção diz que os bens confiscados são fruto de trabalho árduo.
Depoimento
O bispo uberabense José Ronaldo Ribeiro será ouvido pelo MP nesta 5ª-feira. Os padres que prestaram depoimentos negaram as acusações.