FALANDO SÉRIO

Semana dedicada às câmaras

Promotor José Carlos Fernandes enquanto curador, fará uma visita de cortesia

Wellington Cardoso
Publicado em 28/11/2009 às 09:52Atualizado em 20/12/2022 às 09:20
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É obrigação.Outra do médico Ademar Lopes, o cirurgião do vice-presidente José Alencar, em visita a Uberaba: destinar recursos aos hospitais públicos é obrigação. Para ele – formado pela Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro –, é um absurdo os políticos ficarem disputando a paternidade da verba anunciada pelo Ministério da Saúde para o Hospital “Dr. Hélio Angotti”.   Prestando contas. Promotor José Carlos Fernandes dedicará a semana que vem às Câmaras de Vereadores de sua jurisdição enquanto curador do Patrimônio Público. Na terça, ele visitará a de Uberaba e, no dia seguinte, estará em Campo Florido e Veríssimo. A quinta-feira fica reservada para Delta e Água Comprida. Mas, a edilidade não precisa ficar preocupada. É visita de cortesia.   Vai pescar!. Fernandes, que está completando dois anos à frente da Curadoria mais temida pelos agentes públicos (e não sem motivos), fará em cada Câmara Municipal uma prestação de contas de suas atividades no período e pedirá sugestões aos vereadores. E ao pedir sugestões, se ele conseguir ler pensamentos, “ouvirá” conselhos para ir pescar, tirar férias-prêmio e até ir embora.   O não que não é não. Voltar à Prefeitura de Uberaba não está definitivamente afastado dos planos de Marcos Montes. Ele não se coloca como candidato, mas estará à disposição do grupo que integra na ausência de outro nome para disputar a sucessão de Anderson. Outra coisa é certa, segundo o deputado federal: ele estará de corpo e alma na campanha.   Lei seca. Delegado regional Francisco Gouvêa não faz campanha a favor, mas defende toda e qualquer iniciativa objetivando a redução do consumo de álcool. Como a proposta (retirada) do vereador José Severino, proibindo a venda de bebida alcoólica entre 23h e 7h. O álcool, assim como as drogas ilícitas, tem peso significativo nos índices de violência – afirma o policial.   Fiscalização cara. A cada mês os membros do Conselho Nacional de Justiça gastam R$ 290 mil em diárias de viagens. As despesas do ano já totalizam R$ 2,9 milhões e dos mais de R$ 6 milhões desembolsados pelo Supremo Tribunal Federal a partir de 2007, R$ 5 milhões foram da responsabilidade do CNJ, a ele atrelado. A diária dos magistrados está fixada em R$ 614 (e o sistema acha que o assalariado vive com dignidade com remuneração de R$ 465).   Queima de cigarros. Nada menos que R$ 564,9 mil em cigarros (22,8 toneladas), produtos de maquiagem e máquinas caça-níqueis (154) serão destruídos na semana que vem pela Delegacia da Receita Federal/Uberaba. Os produtos contrabandeados foram apreendidos em operações realizadas no Triângulo Mineiro e que resultaram na apreensão de dezenas de veículos (ônibus e carros de passeio) nos últimos meses. Até eu. Aleatoriamente, uma tal Associação Comercial Empresarial do Brasil espalha boletos de cobrança de “contribuição empresarial” no valor de R$ 259,80. Até eu recebi um desses papéis. Uma busca no Google mostra que há anos existem denúncias do procedimento em todos os cantos, e nada acontece além disso, uma vez que a contribuição – apesar da má-fé – não é obrigatória. Quem a paga simplesmente dança.   Escuridão. Nove mil pontos da iluminação pública serão melhorados ainda no primeiro trimestre de 2010. Os serviços estão sendo contratados pela Prefeitura. Foram mapeados cerca de 20 mil pontos que precisam do melhoramento.   Pode?. Cena inusitada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeir deputado foi à tribuna para reclamar da qualidade do papel higiênico colocado nos banheiros da Casa. Segundo ele, de tão ruim, o papel machuca. Como diz a piada da dupla Nilton Pinto e Tom Carvalh ninguém se preocupa assim com o dos outros. Mais recentemente, o mesmo parlamentar sugeriu o pagamento de pensão pelo Estado para quem deixasse de ser gay.   Incoerências. Presidência da República defende o transporte de Lulinha e amigos por avião da FAB, entre São Paulo e Brasília, afirmando inexistir norma proibindo isso e que, portanto, nada há de irregular. Uai, não é o que pensa o promotor José Carlos Fernandes. Há alguns dias, ele levou servidor municipal a pagar multa de um salário mínimo sob acusação de uso de carro oficial para uma corrida particular. Ou será que avião pode, mas carro não?   É pouco. Multar única e exclusivamente um servidor (vigia) por uso de carro oficial fora de atividade pública faz a gente acreditar que continua valendo a máxima de que “a corda arrebenta do lado mais fraco”. Se for feita uma blitz para checar de onde vêm e para onde vão os carros oficiais (de todas as esferas) que circulam pela cidade, a arrecadação com multas melhorará consideravelmente.                 Promessa. Projeto de lei reconhecendo a natureza jurídica da carreira de delegado de polícia deve ser encaminhado à Assembleia Legislativa de Minas pelo Governo Aécio. Se isso acontecer, estará aberta a porta para a equiparação salarial dos delegados com os promotores de Justiça (cerca de R$ 21 mil). Se isso ocorrer, e é justa a reivindicação dos delegados, pela natureza do trabalho, estará ampliado o fosso entre a categoria e os demais níveis salariais na Polícia Civil.   Exigência.No mesmo projeto, é provável que o Governo passe a exigir curso superior para o ingresso na Polícia Civil em todos os níveis. PM também falou nisso há uns 10 anos, mas ficou apenas na teoria.                 Uma e outras. PMs da velha-guarda têm jantar de confraternização programado para a noite do dia 10 de dezembro.// A iniciativa é, mais uma vez, do Núcleo dos Reformados, dirigido pelo capitão José Ronaldo Campos.// A Banda Top de Linha anima ainda mais o domingo dos joqueanos. O Open Verão no Jockey está demais.// Afrânio Cardoso tenta emplacar seu projeto estabelecendo prazo máximo de 30 minutos para espera em filas de supermercados, lojas, cinemas, farmácias, etc. Não está fácil.// Os cartuchos recarregados pela Tec-Toner lhe garantem a melhor impressão. Consulte as lojas da João Pinheiro, 573, e Abílio Borges com Orlando Rodrigues da Cunha.

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