O vendedor de sapatos – profissão que ele próprio declara – Carlos Roberto foi condenado a três anos e seis meses de reclusão pelo juiz federal Lélis Gonçalves Sousa. Pena restritiva de liberdade foi transformada em 1.275 horas de prestação de serviços comunitários. Além disso, ele destinará a instituições beneficentes uma cesta básica mensal de três salários mínimos durante seis meses. Irmãos também condenados. A irmã de Carlos – Roseli, que se mudou para os Estados Unidos – e o irmão Luiz Botina estão igualmente condenados. Botina acumula penas de 11 anos nas Justiças Federal e Estadual, mas foi considerado inimputável pelo Tribunal de Justiça a partir de laudo do Manicômio de Barbacena, em revisão criminal firmada pelo advogado Leuces Teixeira. O empresário foi então submetido a dois anos de medida de segurança já cumpridos. Da porta pra fora. Em campanha salarial, o Sindicato dos Radialistas não está conseguindo falar com a maioria dos seus filiados, em visitas a emissoras de rádio. Na quase totalidade delas, o sindicalista Nilson Santiago não passa da recepção. E quando diz o motivo de sua presença, é solicitado a “esperar lá fora” que os funcionários serão chamados. Mas quase sempre ninguém aparece. Sem piso. Radialistas não têm piso salarial estabelecido. As emissoras pagam o que querem e o sindicato calcula que existam mais trabalhadores “clandestinos” do que profissionais devidamente registrados. Para esta 5ª feira, Nilson programou assembleia da categoria para as 16h, na sede da ASMED, e vai propor que os salários sejam corrigidos pelo índice da inflação acumulada - 5,9% - mais 7% de reposição de perdas. Se a pauta for fechada, será levado aos patrões. Questão meramente política. Anderson não esconde seu aborrecimento com o impasse resultante da renovação dos convênios de manutenção de creches. Para ele, há “ação de ordem política” por detrás do “barulho” que está sendo feito. Ele lembra que aumentou em 300% os recursos para as creches em seu primeiro mandato. As verbas saltaram de R$ 1,3 milhão em 2004 para R$ 5 milhões em 2008. O corte . A proposta de renovação dos convênios não implica em corte de 30% nas verbas como chegou a ser ventilado. A redução seria de 10%, índice do contingenciamento do orçamento municipal para toda a Prefeitura. Duas fases. E o pagamento de 70% do valor de cada convênio seria feito em seis parcelas, entre março e agosto, quando um aditivo de mais 30% seria assinado. O objetivo do fracionamento seria o de evitar os atrasos dos repasses verificados no ano passado. Para que o pagamento comece no mês que vem há necessidade de assinatura dos convênios. Clonagem. Acusada de clonagem de cartão, Adriana A.O. foi condenada pela Justiça Federal/Uberaba a destinar uma cesta básica mensal de R$ 80 a instituição beneficente e cumpriu três meses de prisão. Mário A.O., que transportava mercadorias com nota fiscal falsa pagará seis cestas básicas de R$ 415. Choveu $. O inusitado ocorreu ontem à tarde na praça Rui Barbosa. De um veículo que trafegava com os vidros abertos voou dinheiro e nota promissória, que, certamente, estariam sobre o banco do passageiro ou no console. E alguns pedestres quase se deixaram atropelar para recolher as cédulas. Um deles ficou com a nota promissória, enquanto o motorista pareceu não ter notado o incidente. Não afina. Em meio ao imbróglio de terça-feira na Câmara, quando alguns vereadores se recusavam a votar projeto do Executivo pensando em negociar cargos, como denunciou publicamente Marcelo Borjão, Cléber Cabeludo fez consulta a Anderson por telefone. De Brasília, o chefe do Executivo teria orientado o líder a não ceder. E foi assim que Cléber fez. Pegou mal. Depois de tanta discussão – e áspera – em sessão secreta e em plenário, o projeto que se pretendia usar como moeda de barganha foi aprovado por unanimidade. Quem entende? Em bairro. A Tec-Toner acredita no potencial do Grande Abadia e abre vistosa loja na avenida Abílio Borges, 579. Empresa – de absoluta confiabilidade – se dedica à recarga de cartuchos, toners e suprimentos para informática. Seus telefones: 3314-4573 (loja 1/João Pinheiro) e 3331-0048. A outra face. É de autoria do psiquiatra Luís Carlos Kalil a foto exibida na edição de terça-feira, com a avenida Guilherme Ferreira mais parecendo um rio durante o toró de domingo. Formatura. Filha do cinegrafista Alemão – um dos mais experientes da TV mineira e Geni, Cristina Mara dos Reis está entre os formandos da 8ª turma de Letras da FAZU. Modelo. Juiz Melchíades Fortes e promotor Fábio de Freitas, de Patos de Minas, visitam na sexta-feira seus colegas do Juizado Especial, onde a diretora é a juíza Juliana Bereta. Vêm conhecer o trabalho da Central de Fiscalização de Penas criada pela Prefeitura/COMSEG e colocado à serviço do Juizado Especial e da Justiça Federal. Feijoada. Costelinha, costela defumada, torresmo, mix de pastéis, pão de queijo mineiro, carne seca, linguiça, mandioca cozida, caldo e feijão e, é claro, a tradicional feijoada. Cardápio preparado pelo Buffet Agnelos para o dia 7 de março, no Jockey Park. Restam poucos convites do 2º lote (R$ 65 para os sócios e R$ 75 os não-sócios). Muito triste. Impensável o que Hugo Rodrigues da Cunha deve estar passando no seu íntimo. E não há como não se sensibilizar com a situação deste que é, verdadeiramente, um exemplo vivo de que se pode fazer política com honestidade. Ele a fez, em prejuízo, inclusive, a sua vida e de seus negócios pessoais. “Justiça sem misericórdia é como terra sem água.” (Chico Xavier)