FALANDO SÉRIO

Uberaba tem terceiro pior índice de crimes violentos

A situação esteve crítica também na maioria das cidades (Leia mais...)

Wellington Cardoso
Publicado em 10/02/2014 às 11:45Atualizado em 19/12/2022 às 09:05
Compartilhar

 Para cima

Em dezembro do ano passado, Uberaba teve o terceiro pior índice de crimes violentos de Minas (88,1 por 100 mil habitantes), superada apenas por Belo Horizonte (115,5) e a recordista Contagem (133,5). Mas, a situação esteve crítica também na maioria das cidades mineiras com mais de 100 mil habitantes: Betim (76,5) Uberlândia (64,8) e Montes Claros (55,7).

 Fracasso

Os números atestam o fracasso da política de segurança pública sob responsabilidade do Estado, e da qual Uberaba e Uberlândia, as maiores cidades do Triângulo, são alguns dos piores exemplos. A chamada integração das polícias naufragou com a falta de investimentos em pessoal, sendo que a Polícia Civil ainda hoje recorre a servidores emprestados por prefeituras.

 Menos assassinatos

A Secretaria de Estado de Defesa Social comemora a queda no número de homicídios, mas essa redução tem outra explicação, que não é resultado de prevenção ou repressão oficial: os “nichos” comandados por diferentes organizações criminosas estão consolidados, o que praticamente elimina a concorrência à bala entre elas para a conquista de territórios.

 Tráfico de drogas

Érika Christina Oliveira deve continuar presa, manifesta-se o Ministério Público em seu pedido de liberdade provisória. Frisa o promotor Laércio Conceição que, mesmo sendo primária do ponto de vista técnico, a mulher foi presa por ter mais de dois quilos de maconha e alguns gramas de cocaína em sua própria residência.

 Denúncias ao Ministério Público

Renovação de dor de cabeça para o prefeito Reinaldo Sebastião, de Veríssimo. Está sendo preparado documento com inúmeras denúncias contra a sua administração, a ser protocolado no Ministério Público na semana que vem. Uma delas referente a caminhão da Prefeitura descarregando material em área particular e outra versando sobre nepotismo. Também será questionada a nomeação de esposa farmacêutica de vereador para a Secretaria de Meio Ambiente.

 Nem aí

No ano passado, a Câmara de Veríssimo foi à Justiça para exercer sua condição de fiscal do Executivo, mas, segundo os vereadores, a falta de transparência continua.

 Preferência

Estudantes de outros cursos da UFTM se unem nas queixas de que a universidade se preocupa prioritariamente com o de Medicina, que continua sendo destaque no País.

 Uso de postes

A falta de convênio impossibilitou que os cabos de fibra ótica do projeto Olho Vivo começassem a ser instalados nos postos da CEMIG. A companhia que tem o Estado como seu maior acionista vai cobrar da Prefeitura pelo serviço, mesmo os equipamentos pertencendo ao próprio governo mineiro. Uma reunião na terça-feira, da Secretaria de Governo com Naara Rocha Torres, gestora do Setor de Compartilhamento de Infraestrutura da CEMIG deve selar o acordo.

 Atraso

E já se sabe que haverá um novo atraso na entrada em operação do Olho Vivo. A previsão agora é que isso aconteça somente na segunda quinzena de março.

 

Na bronca

Delegado estadual começa a ser unanimidade entre os advogados criminalistas, que se sentem tratados “de qualquer jeito” no exercício da profissão.

 Informação furada

Embora no fórum, ainda na semana passada, estivesse exibido cartaz indicando que credores da falida Motomax devem procurar escritório no edifício Bandeirantes aos sábados para se habilitarem, a realidade é outra. Quem esteve lá anteontem deu de cara com a porta fechada. Por informação no prédio, soube que o atendimento agora é de segunda a sexta.

 Sem ofensa

Um dos inúmeros uberabenses lesados com o consórcio da Motomax indaga: “Como vai a vida de quem causou tanto prejuízo, mentindo para os clientes que estava tudo bem até o último momento”?

 

Esvaziamento

Não é apenas em Uberaba que a polícia sumiu das ruas. O fenômeno é nacional, nas cidades do interior e nas rodovias. O crime avança enquanto se ouve discursos sem nenhum resultado prático.

 Recorrendo à história

Em manifestação de apoio aos universitários que, em protesto, ocuparam instalações da UFTM na semana passada, o Centro Acadêmico Orlando Ferreira, do Curso de História, recorreu ao passado para ressaltar a importância do movimento. Em nota firmada pelo presidente Vitor Lacerda, diz que episódio semelhante, registrado em 1962, na antiga Faculdade de Medicina, contribuiu para a transformação positiva daquela escola.

 Puxão de orelhas

Pregando o fim dos privilégios e a renovação de comando na UFTM, o CADOCA cita que um único professor de cursos apadrinhados (em especial a Medicina, não mencionada nominalmente) conta com mais colaboradores técnico-administrativos que cursos inteiros (relegados a uma condição periférica na estrutura universitária). Nota também faz referência à falta de professores e às paredes rachadas em prédio com menos de cinco anos como sinais de descaso administrativo. Mas, lamenta igualmente os exageros de alguns manifestantes, que impediram que professores dessem aulas, na quinta-feira.

"As coisas valem pelas ideias que nos sugerem.”

(Machado de Assis)

Assuntos Relacionados
Compartilhar

Nossos Apps

Redes Sociais

Razão Social

Rio Grande Artes Gráficas Ltda

CNPJ: 17.771.076/0001-83

JM Online© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por