Por decisão do juiz Bruno Santos da Silva (TRF/1), O Hospital de Clínicas da UFTM terá de pagar R$ 42 mil a médica que fez residência na instituição durante dois anos. Em ação formalizada, ela pleiteou os pagamentos do auxílio não recebido durante o período em que esteve em Uberaba. A bolsa-auxílio foi paga regularmente.
Alojamento
E, de acordo com a médica ex-residente, além de não pagar o auxílio-moradia, a UFTM também não proporcionou alojamento para os estudantes.
Contra-cheque
Apuradas em processo administrativo, horas-extras de 2018 a 2020 como engenheiro químico, no valor de R$ 44,5 mil mais R$ 12,3 mil de correção monetária, elevaram os rendimentos do presidente da Codau para R$ 77,2 mil em outubro. No período das horas-extras, José Waldir não ocupava cargo comissionado (que impede esse tipo de remuneração).
Condenados
Acusados da morte de Tatiane Maria Lau Sousa, em 2 de fevereiro de 2022, Wellington Luiz dos Santos e Felipe Assis Santos tiveram culpa reconhecida nesta 2ª feira pelo Tribunal do Júri da 2ª Vara Criminal. Crime, segundo denúncia do Ministério Público, ocorreu por desentendimento sobre o valor de droga consumida.
Dependentes
Os três são dependentes químicos e, de acordo com a apuração da PC e as alegações finais do MP, consumiram drogas em uma “biqueira” e foram para a residência de Wellington. Desse uso de substâncias ilegais teria surgido desentendimento sobre o valor da droga consumida por Tatiane.
Agressão e morte
Ainda de acordo com o Ministério Público, Tatiane passou a ser agredida pelos dois homens até ser morta por asfixia.
Sob o sofá
No dia seguinte, Wellington foi à casa da sua mãe e contou ter matado “aquela mulher”. Já na própria casa do acusado, a sua genitora encontrou o cadáver de Tatiane sob um sofá. No quintal, havia uma cova rasa para o sepultamento do corpo.
Prisão
A partir daí, com a denúncia de uma outra pessoa, a PM chegou aos dois condenados desta 2ª feira, e também prendeu Kamilla de Oliveira Ramos.
As penas
Por homicídio e tentativa de ocultação de cadáver, Wellington foi condenado a 13 anos e 6 meses, Felipe a 12 anos e 6 meses, enquanto Kamilla foi inocentada do homicídio, mas cumprirá 6 meses de prisão no regime aberto por sua denunciada participação na tentativa de ocultação de cadáver.
Fechado
Wellington e Felipe estão presos desde o episódio e não poderão recorrer em liberdade, diferentemente de Kamilla.
Surpresa!
Vereador Túlio Micheli está “intimado” a comparecer à Comissão Especial de Investigação da morte do menino Marcelinho, no Hospital da Criança. E, aparentemente, não como testemunha. Há suspeita de que esteja na possibilidade de se ver sob uma proposta de punição no Legislativo.
Tocou ou não?
Por mais curioso que possa ser o cenário, o oposicionista será questionado se realmente testemunhou teste de respirador do hospital, logo após tomar conhecimento da morte do garoto. Mas, a essência da convocação é mesmo saber se Túlio teria tocado no corpo de Marcelinho.
Punição
E, se o vereador do Solidariedade confirmar que tocou no corpo sem vida do menino, a CEI procurará constatar se, com a conduta, Túlio feriu alguma norma ética. Ele também será questionado sobre a ligação que disse em rede social ter feito ao SAMU para saber por que não foi atendida solicitação do Hospital da Criança.
Respirador
Os peritos do Instituto de Criminalística e Perícias Técnicas da PC, em Belo Horizonte, consideraram que, diante dos procedimentos médicos adotados no atendimento ao menino e por eles examinados, o não uso de respirador, que não estaria funcionando, não teve influência no desfecho do caso.
Conclusão
Essa é apenas uma das inúmeras respostas dadas pelos peritos aos questionamentos do delegado Armando Papacídero, presidente do inquérito. E todas foram no sentido da inexistência, do ponto de vista criminal, de culpados pelo episódio.
Cota pessoal
A escolha do coronel Roberto Benigno para substituir o também coronel Alexandre teria sido da própria chefe do Executivo. Se houve alguma indicação, não teria sido de cunho político-partidário. Beningo é maçom, foi comandante do 4º Batalhão e da 5ª RISP e assumiu a SDS, então com outra nomenclatura, entre 2003 e 2004.
Frequência
Para alguns assessores da prefeita, a nomeação não causa surpresa, pois Beningo frequentou eventos no Centro Administrativo e, para alguns, seria uma espécie de conselheiro político de Elisa.
Férias
O exonerado coronel Alexandre entra em gozo de férias. Ele é servidor de carreira como professor lotado na Secretaria Municipal de Educação.
É hoje
Audiência pública sobre o patrimônio histórico, nesta terça-feira, promete ser tensa e de muitas discussões. Se convocada apenas para discutir o projeto de lei a ser encaminhado ao Legislativo, no fim de semana a Prefeitura criou mais um imbróglio.
Com atraso
Proprietários, já inconformados com a forma como o ocorreu o inventariamento de seus imóveis, ficaram ainda mais irritados ao receber somente na última sexta-feira uma nova versão do projeto de lei sobre o patrimônio histórico que irá ao Legislativo. Alegam que não deu sequer tempo para as discussões com seus advogados.
Goela grande
Um deles vê pontos altamente prejudiciais não apenas a quem já teve imóvel inventariado ou tombado, mas também aos que passarão pela mesma experiência no futuro. A Prefeitura – analisa – pretenderia receber parte do aluguel do imóvel em que foram usados recursos públicos.
Não apita
Pontua também que o PL retiraria dos donos desses imóveis até o direito de escolha da cor que os pintariam em uma eventual reforma ou manutenção.
Pulou fora
Uma das surpresas nas mudanças feitas em cargos de confiança na Prefeitura, no Porta Voz desta segunda-feira, foi a exoneração, a pedido, de Luiz Mário Molinar Neto da presidência do Conphau. A pressão sobre ele vinha sendo grande nos últimos meses por conta dos imóveis inventariados e tombados. Luiz está sendo substituído por Aline de Almeida Lima.
Concurso
“Deferida em parte”. Assim pode ser considerada a defesa da Secretaria de Educação no episódio das denúncias de irregularidades no concurso de domingo. E explico: tem razão quando diz que o IBGP é o responsável pela elaboração e aplicação das provas. Mas (sempre ele, o mas), compete à Semed fiscalizar os serviços para ela contratados. E dar publicidade às medidas tomadas.