FALANDO SÉRIO

Um tremendo abacaxi nas mãos

O Prefeito de Veríssimo vai gerenciar centro de recuperação de dependentes químicos

Wellington Cardoso
Publicado em 24/12/2010 às 10:24Atualizado em 20/12/2022 às 02:28
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Condomínio. Firmado ontem pelo prefeito Anderson e a Associação dos Moradores do Jockey o documento que legaliza o condomínio de chácaras criado irregularmente há décadas. Pela ocupação de áreas públicas de uso coletivo, a Prefeitura receberá mais de R$ 1 milhão dos proprietários dos imóveis.

Na fila. O próximo loteamento a ser legalizado como condomínio é o Província Del Rei, ainda pendente do pagamento parcelado de área pública ocupada por um dos moradores.

Saidão. Identificação do presidiário Rafael Galego como autor de assalto a joalheira da rua Artur Machado é apenas mais uma evidência daquilo que FALANDO SÉRIO vem denunciand o sistema não tem a menor capacidade para verificar o que faz na rua o preso beneficiado com saídas temporárias da penitenciária.

Com ressalvas. A pregação de que não há cometimento de crime por quem está liberado para visitar parentes não encontra sustentação. É que, comprovadamente, mais de 90% dos furtos e roubos registrados sem prisão em flagrante ficam impunes, aqui mesmo, em Uberaba. Sabe-se lá quantos aproveitam o “saidão” para fazer caixa.

Segregação. Tem escola particular em Uberaba mantendo sua imagem de eficiência dividindo os alunos em grupos distintos: bons, médios e fracos. Eles não frequentam as mesmas salas, em processo questionado por especialista da área.

É verdade. De malas prontas para assumir cadeira na Assembleia Legislativa, o vereador Lerin enviou requerimento ao Executivo pleiteando a destinação de R$ 400 mil para clubes de futebol em 2010. Segundo ele, um investimento em marketing eficiente. Menos, menos – diria Fátima, a copeira da Secretaria de Governo.

Longa duração. Cerimonial da Câmara já sentiu que terá dificuldades em controlar o tempo dos discursos do presidente Luiz Dutra. Em sua posse (apesar de assumir oficialmente o cargo somente na virada do ano), o vereador falou durante 40 minutos, chegando a receber discreto aviso do cerimonial, por escrito.

A prova. Parte da fala de Dutra foi dirigida ao colega Afrânio Cardoso, a quem enalteceu por “ter sido homem” e compromisso que os grupos dos sete fez há dois anos, garantindo sua eleição. A ele e aos demais colegas que fecharam o acordo de 2008 para eleger Lourival e de coesão para 2010, Dutra deu cópia de fotografia tirada à época.

Área Azul. A partir da semana que vem, cartões da Área Azul – estacionamento rotativo do centro – estarão disponibilizados em bancas de revistas, camelódromo e postos de combustíveis. Os adolescentes estarão afastados por completo da atividade pelo Probem.

Fatal. Ex-membro do Conselho Gestor da Univerdecidade, De Felipe pediu afastamento para se dedicar a tratamento médico, mas a doença não lhe deu tréguas.

Abacaxi. O bem-intencionado prefeito de Veríssimo pode estar com um “abacaxi” em mãos: construir e administrar o centro de recuperação de dependente químico anunciado pelo Estado para o “Capão da Onça”. Sem ter profissionais disponíveis na cidade, Luizinho da Doca terá de importá-los e contar com profissionais preparados para lidar com clientela particularmente complicada.

É pra já. Entusiasmado com o empreendimento – em especial quando lembra que seu avô foi o criador do Capão da Onça, como diz –, Luizinho espera lançar em janeiro o edital de construção do centro de reabilitação, que consumirá R$2 milhões com as obras, existindo a promessa de R$1 milhão/ano para a manutenção do espaço destinado a 60 dependentes químicos de qualquer ponto do Triângulo Mineiro.

Crack. Prefeito justifica sem entusiasmo também com a necessidade de dotar Veríssimo de um centro para dependentes químicos, revelando o crescimento do consumo de crack no município. “Não dá para ignorar o sofrimento das famílias” – frisou, revelando que nos próximos dias a Prefeitura estará bancando a internação de dois viciados em Uberaba.

Uma e outras.

 O secretário de Governo Toninho já limpou as próprias gavetas.

Impossível o que está ocorrendo na marcenaria da penitenciária não ter a conivência de gente de dentro – sentenciou ontem autoridade da área de segurança pública. É o óbvio. E está sendo apurado.

Agradeço e retribuo todos os votos de boas-festas que me foram dirigidos.

Feliz Natal!

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