Vaza detalhe do atendimento ao menino Marcelinho

No dia em que o menino Marcelo Gabriel, de 13 anos, morreu no Hospital da Criança haveria no atendimento a ele exclusivamente dois residentes. Essa seria apenas uma das análises do episódio a que teria chegado comissão de óbito criada pela Secretaria de Saúde. A informação levantada pela coluna nada revela sobre a eventual presença de um supervisor dos residentes no hospital nem faz julgamento de valores no trágico acontecimento de abril. 

Sob sigilo
O relatório da investigação feita pelos integrantes do grupo de trabalho ainda é mantido sob sigilo. Cópias foram endereçadas à Polícia Civil, ao Ministério Público e a CEI da Câmara de Vereadores (esta, a requerimento).

Laudo da PC
À Superintendência de Polícia Técnico-Cientifica de Minas, o chefe do 5º Departamento de Polícia Civil fez pedido de agilidade na conclusão dos estudos especializados a que estão submetidos os laudos sobre a morte do menino. Delegado Felipe Columbari espera que isso aconteça nos próximos dias, apesar do volume de trabalho existente naquela superintendência. Ele dá suporte à PC de todo o Estado. 

Inquérito
A condução do inquérito é do delegado Armando Papacídero, e ele somente ouvirá outras pessoas diante de algum fato que tenha escapado à investigação. Mas, ele depende do relatório da Polícia Técnico-Científica para fechar o inquérito.

Decisão mantida
Ministério Público não logrou êxito na tentativa de derrubar no Tribunal de Justiça sentença homologatória de acordo feito entre a COHAGRA e acusados de desvio de recursos da companhia, em episódio que remonta aos anos 90. O dinheiro era proveniente de vendas de ações da COHAGRA em bolsa de valores.

Para cima
Promotor José Carlos Fernandes deparou com o processo, por acaso, ao examinar documentação de um dos candidatos às eleições parlamentares de 2022. Mais de dois anos depois da homologação pelo então titular da 4ª Vara Cível do acordo para o ressarcimento do dinheiro aos cofres da COHAGRA. Representante do Ministério queria aumentar o valor da restituição.

Publicado
O acórdão com a decisão do TJ já foi publicado e a Procuradoria Geral de Justiça apresentou agravo, o que ainda é objeto de análise pela Corte. Os uberabenses já foram notificados e apresentaram argumentação jurídica de impertinência do recurso.

Censura
Ao ler sobre a ocorrência de desmandos em instituição da qual é uma liderança, a líder tomou uma atitude “enérgica”: determinou que as críticas sejam monitoradas para eventualmente tomar “uma providência” contra o crítico. Então tá!

Despejo
Espólio de Dalgo Alfredo Silva examina a possibilidade de, alicerçado na decisão da semana passada do juiz José Paulino, pedir em outra Vara Cível o reexame de ação rescisória arquivada sem julgamento, o que poderá levar à retirada da família do caseiro de Luiz Botina do Santuário Ecológico.

Sucumbência
Na ação sentenciada pelo juiz José Paulino, os filhos do caseiro, menores que também disputam a propriedade, pleiteavam a anulação de transações envolvendo os bens deixados por Botina. Com a extinção, os autores foram condenados à sucumbência de R$ 16 milhões.

Suspensão
Pagamento suspenso pelo magistrado por estarem os menores amparados pela gratuidade de justiça anteriormente lhes proporcionada.

Denúncia
Pelo menos três advogadas que atuam nos processos da Fazenda Zebu (Santuário Ecológico) podem responder a processo ético e disciplinar na Ordem dos Advogados. Pelo menos foi essa a recomendação do titular da 4ª Vara Cível à 14ª Subseção da OAB.

Inadimplência
No período de um ano, a inadimplência de empresas uberabenses registradas pelo Serasa aumentou 18,37%. Passou de R$ 197,8 milhões em junho de 2022 para 234,1 milhões no mesmo mês deste ano. Quanto às empresas, o aumento foi de 2,8%, passando de 11 mil 153 para 11 mil 473 no mesmo período.

Recorde
Economista da Serasa Experian explicou com exclusividade à coluna que o aumento de empresas inadimplentes em Uberaba ainda é menor que a média nacional: 2,9% contra 5,6%. Junho foi um mês de recorde negativo disse Luiz Rabi.

Cautela
Consultado se o momento é adequado para quem quer contrair empréstimo em dólar, o economista disse que nunca é aconselhável pegar dinheiro quando as taxas de juros estão em alta como no exterior. “A dívida é em dólar, mas a sua receita é em real” – frisou, independente da destinação do dinheiro.

Votação apertada
O STF está julgando se é constitucional a norma prevista no CPC impedindo juízes de atuarem em processos de que sejam partes clientes de escritório de familiar do magistrado até o 3º grau, mesmo que a ação seja patrocinada por advogado de outro escritório. Placar está 3x2 pela constitucionalidade do dispositivo.