FALANDO SÉRIO

Vereador Marcelo Borjão se desentende com Cléber Cabeludo

A prevalecer o que ficou combinado dentro das instalações (Leia mais...)

Wellington Cardoso
Publicado em 31/03/2014 às 14:05Atualizado em 19/12/2022 às 08:24
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Belém belém. A prevalecer o que ficou combinado dentro das instalações sanitárias do plenário da Câmara, Marcelo Borjão e Cleber Cabeludo não mais olharão para a cara um do outro. Acordo entre os dois vereadores foi selado em meio à confusão de sexta-feira, em que Borjão rotulou Cleber de “pau mandado” – referência às suas manifestações contra o Executivo, após os oito anos como líder de Anderson na Casa. Bate boca. Desentendimentos tiveram início quando Cleber se posicionou por aumento maior que os R$ 50 oferecidos por Piau no tíquete-alimentação dos servidores da Prefeitura. Foi aí que Borjão lembrou ter passado o colega oito anos sem proferir uma única palavra em defesa do funcionalismo, que, para o representante do DEM, vivia sob coação moral. Cleber se irritou e o tempo fechou entre ambos.   Falta de gravata. Constrangimento vivido na sexta-feira pelo presidente do Sindicato dos Professores da Prefeitura é sinal de alerta para quem for participar de sessão oficial na Câmara de Vereadores. Adislau Leite foi advertido publicamente por estar sem gravata. O “pito” – na avaliação de alguns dos presentes – desestabilizou o professor, desencadeando o incidente que veio em seguida, quando Adislau fez crítica às estampas de santos que Denise Max tem sobre a própria bancada e ouviu poucas e boas.   Sinais de riqueza. Contam servidores da Secretaria de Saúde que alguns colegas passaram a exteriorizar “sinais de riqueza” a partir de determinado momento, o que pode ter ligação com a fraude no pagamento de plantões não realizados. Entre as atitudes que levantaram suspeitas, compras em valores altos – como um lustre de R$ 10 mil e carro zero.   De novo. Elevador do prédio da UFTM em que funcionou a Clínica Civil voltou a apresentar problemas, dificultando a vida dos funcionários e dos pacientes, entre os quais muitas gestantes.   Derrubada. Correndo na Justiça ação proposta pelo promotor do Meio Ambiente Carlos Valera para a derrubada de edificações erguidas em área de preservação permanente na região da Serraria.   Violência em queda. Em fevereiro, os índices da violência estiveram em queda em todo o Triângulo Mineiro. Saíram dos 813 registros de roubos consumados (abordagens com violência ou grave ameaça às vítimas) de janeiro para 758. Em Uberaba, houve 12 registros a menos (253) e, em Uberlândia, 5.   Crescimento assustador. Sem que o Estado adotasse qualquer iniciativa especial para estancar a violência na região, apesar da queda dos índices em fevereiro, os números ainda são assustadores. Na comparação com idêntico período do ano passado, em Uberaba eles saltaram de 99 roubos a mão armada para 253 e, em Uberlândia, de 261 para 397. Em todo o Triângulo, a evolução do crime foi de 434 ocorrências para 758.   Trabalho ao domingo. Deverá desaguar na Justiça portaria publicada na semana passada pelo Ministério do Trabalho criando mais dificuldades para o trabalho nas empresas aos domingos e feriados. É que aquelas que tiverem mais de uma irregularidade registrada sobre jornada de trabalho, saúde ou segurança, nos últimos cinco anos, estarão automaticamente proibidas de funcionarem nesses dias. Antes, a autorização de funcionamento dependia exclusivamente da concordância dos empregados e do sindicato da categoria e da necessidade da própria empresa.   Prejuízos. A Confederação Nacional das Indústrias critica a redação da norma e diz que ela poderá afetar a atividade econômica das empresas que têm necessidade de funcionar aos domingos e feriados.   Sob suspeita. Denúncias de que servidor estaria cobrando taxas ilegais de usuários de equipamento municipal disponibilizado para a iniciativa privada também serão apuradas pela Controladoria da Prefeitura.   Regimento veta, mas...Cleber Cabeludo está propondo nova revisão no Regimento Interno da Câmara. Necessidade aflorou na sexta-feira, quando Ismar Marão formalizou emenda ao projeto de reajuste salarial no CODAU já com a sessão em andamento, o que é vetado pelo texto em vigor. O regimento impede, mas o “tucano” Riposatti argumentou que “o plenário é soberano” para ignorá-lo em situação excepcional, mas ouviu Luiz Dutra ressaltar que o procedimento prejudica a análise do que se propõe em cima da hora. O presidente Elmar, aceitou a ponderação de Riposatti, mas frisou que isso não voltaria a ocorrer.    É direito. Aprovado pela Câmara dos Deputados, o novo CPC dá aos advogados públicos o direito de receber honorários (dinheiro pago pela parte perdedora como prêmio ao advogado que ganhou a ação).   O outro lado. Já os honorários dos advogados que atuam contra o poder público ganham tabela e variarão entre 1% e 20%, de acordo com o valor da causa. Atualmente, o valor a ser pago pelo Estado é ditado pelo juiz.   Defesa dos professores. Com dezenas de professores uberabenses ameaçados de perder o emprego em razão da anulação pelo STF da lei que os efetivou no Estado sem concurso, o Sint-UTE convoca reunião para esta segunda-feira. Diz sua coordenadora, Maria Helena Gabriel, que o sindicato não voltará as costas para os ameaçados, mesmo tendo desaconselhado à época que “caíssem na conversa”, recomendando que participassem dos futuros concursos, o que não ocorreu por acreditarem no Governo. A efetivação foi declarada ilegal.   “Não te glories do dia de amanhã, porque não sabes o que trará à luz.”                     (Bíblia Sagrada)  

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