Droga na vagina. Enquanto mais uma mulher era presa em flagrante por tentar introduzir na penitenciária droga escondida na vagina, outra – autora do mesmo tipo de delito – era posta em liberdade por ordem judicial. A prisão de uma mãe de 50 anos ocorreu por volta de 12h de sábado, quando ela foi submetida a revista antes de se entrevistar com o filho, cumprindo pena no complexo. Com ela foram encontrados 150 gramas de maconha e cocaína e quatro comprimidos não identificados. No mesmo dia, a esposa de outro detento, presa há um mês por também estar com 150 gramas de drogas na vagina, ganhou a liberdade. Insatisfação dos agentes. No sábado, agentes penitenciários não ficaram nada satisfeitos com a PM, que teria demorado duas horas para chegar à penitenciária e conduzir à delegacia a mãe presa com drogas. Enquanto a PM não chegava, o filho, sabendo da detenção da mãe, de dentro da cela telefonou (isso mesmo, pois celular não falta ali) para advogado, que lá compareceu. Ainda na penitenciária, o advogado tentou “livrar a cara” da mulher, mas não logrou êxito e todos foram para a delegacia, onde os agentes penitenciários permaneceram até as 20h para ser ouvidos pela Polícia Civil. Clima de revolta. Agentes penitenciários relataram a FALANDO SÉRIO, nesta 2ª feira, que são tratados com descaso pelas polícias e funcionários de hospital para onde levam as mulheres suspeitas de esconder drogas na vagina para exame de Raios X. “No hospital chegamos a tomar chá de cadeira de cinco horas” – disse um deles. E mais: as mulheres e mães de detentos flagradas na tentativa de introduzir drogas na penitenciária, quando não têm o flagrante relaxado por delegado, que considera o volume de drogas suficiente apenas para o consumo do destinatário, são colocadas em liberdade “rapidinho” pela Justiça. Apuração interna. Mas, os agentes não se queixaram apenas dos integrantes de outros segmentos. Eles estão também preocupados com o excessivo número de celulares nas celas. Um deles estimou a FALANDO SÉRIO que há no complexo, nas mãos dos presos, no mínimo 100 aparelhos. Nos últimos dez dias, quatro foram localizados. O Serviço de Inteligência da penitenciária vem investigando agentes e outros servidores do complexo, principais suspeitos da entrada de telefones nas celas. Olho de vidro. Parado como olho de vidro está o procedimento com que o Ministério Público recomenda à Polícia Civil a instauração de inquérito para apurar denúncias de irregularidades no último processo eleitoral no Sindicato dos Professores da rede particular em Uberaba. Um dos interessados na questão ouviu de promotor que, na PC, alguém só faltou dizer que não tinha tempo cuidar do caso. Troco. Mas, o grupo que teve integrantes denunciados ao Ministério Público Estadual deu o troco nos professores que apontaram ilícitos no processo eleitoral do Sinpro. Em Uberlândia, denunciou ao Ministério Público do Trabalho que os uberabenses estavam à frente de uma associação ilegal. Não deu em nada, pois, ao término das investigações, o MP do Trabalho concluiu que o procedimento deveria ser arquivado, mas os uberabenses tiveram de pagar advogados para se defender. Sem contar os deslocamentos daqui para lá. MM como vice. O presidente estadual do PSDB acha que Marcos Montes (DEM) poderá ser emplacado como vice de Antonio Anastasia, e disse isso com todas as letras aos “tucanos” uberabenses. Segundo o ex-vereador Gilberto Caixeta, homem de confiança de Narcio Rodrigues, a decisão pró-MM pode ser anunciada ainda esta semana. Grade. A instalação de grade de proteção diante do Hospital de Clínicas (ex-Escola) da UFTM está sendo discutida no âmbito do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Artístico. A intenção da universidade tem mais de dez anos. Esquentou. Em Belo Horizonte, a integração das polícias Civil e Militar está em risco. É flagrante a animosidade entre oficiais da PM e delegados da PC, na disputa por poder representado pelo reconhecimento de seus cargos como de carreira jurídica do Estado. A briga ainda não chegou aqui, mas, na capital, entidades representativas dos policiais civis têm se manifestado de forma incisiva contra a PM. Vaidades pessoais e disputa pelo poder sempre complicaram as relações entre as duas polícias. Inclusive em Uberaba, no passado, que também tem registros de conflitos entre PMs e bombeiros. Hummm!!!. Curiosa a afirmação do presidente do Clube dos Oficiais da PM e do Corpo de Bombeiros ao justificar a exigência do Curso de Direito para o oficialato. Segundo o major Márcio Ronaldo de Assis, a carreira jurídica é importante para os oficiais, pois eles operam o Direito para dirimir os conflitos diários da sociedade, até para preservar a vítima e não fazer nada de errado com o autor. É o caso de se perguntar: por que não exigir o Curso de Direito para o soldado, que está muito mais presente nas ruas, nos conflitos e em cada canto de Minas Gerais? Acidente. Vereador cabo Júlio, pré-candidato a deputado estadual pelo PMDB/MG, sofreu nesta 2ª-feira novo acidente de trânsito – envolvendo outros dois veículos – e precisou ser medicado em hospital, porque sentia fortes dores de cabeça após batê-la no vidro. Recentemente, Júlio desmaiou ao volante, vítima de fortes dores estomacais, e bateu o carro. Mancou. Lerin fez jus ao problema no joelho que o tem atormentado nos últimos dias: mancou. Pelo menos duzentas pessoas reunidas em Delta por ex-vereador ficaram à sua espera no fim de semana para uma conversa regada a cerveja. Lá pelas 15h, por telefone, assessor do candidato a deputado estadual anunciou o cancelamento da visita. O pessoal aproveitou a cerveja. Sabão. Com plateia, opresidente Lula puxou as orelhas do ministro Márcio Fortes, em Uberaba, queixando-se da não-regulamentação de lei aprovada há dois anos. Uma e outras. Em cena comum aos presos, o ex-prefeito Alberto Bejani, de Juiz de Fora, anunciou que se converteu ao protestantismo e não disputará as eleições deste ano.// Entre os professores uberabenses que levaram o troco de colegas, via Uberlândia, estão Gilberto Caixeta e Antônio Bernardes.// Se lá a coisa ficou resolvida em apenas 30 dias, a favor dos uberabenses, aqui a denúncia deles vai fazer aniversário sem expectativa de desfecho.// “Se não posso realizar grandes coisas, posso pelo menos fazer pequenas coisas com grandeza.” (Clarck)