Demora irritante
O plantão criado pela Polícia Civil – também por falta de homens para ocupar as Aisps por 24h – está irritando os policiais militares condutores de presos. Na última sexta-feira, detidos chegaram a aguardar 24h para ser ouvidos na delegacia. E, enquanto isso não acontecia, o PM autor da prisão permanecia de serviço, pois precisava ser igualmente ouvido pelo delegado que ratificaria ou não o flagrante. Se não bastasse, o plantão passou a concentrar também os casos de prisão em flagrante de cidades das redondezas, onde existe apenas um delegado ou nenhum (caso de Veríssimo).
Rotina
Na rotina diária, o PM prende alguém e entra na fila para o procedimento em delegacia. Muitas vezes, o preso é levado para o xadrez de uma Aisp, enquanto não chega a sua vez de ser ouvido, e o PM volta para as ruas enquanto espera por esse momento.
Irritação justa
Não é comum, mas há registro de caso em que o PM ficou irritado com a longa espera, que avançou sobre o seu horário de folga, e simplesmente foi embora, deixando o preso aos cuidados de colegas. São detalhes que passam despercebidos à sociedade.
Barbas de molho
Ocorreu em Bambuí episódio que envolve uberabense e deixa a todos com as barbas de molho quando o assunto é formalização de queixas no CNJ contra magistrado. No caso específico, como o processo em que atuava estava parado há um ano, advogado denunciou a morosidade ao Conselho Nacional de Justiça, que efetivamente mandou um dos seus àquela cidade mineira. Feito isso, a sentença saiu e o procedimento administrativo do CNJ arquivado.
Danos morais
Quem não se conformou com o envolvimento do CNJ foi o próprio juiz de Bambuí, que entrou com processo por danos morais contra o cliente do advogado uberabense. Julgada por magistrado de Iguatama, a ação resultou em condenação pagamento de indenização de R$10,8 mil ao juiz queixoso. Sentenças como essa, se divulgadas maciçamente, provavelmente inibirão outras denúncias ao Conselho Nacional de Justiça.
Cerca
Pode ser aprovada a qualquer momento no Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Artístico proposta (de Henry Brandão) de se cercar a praça Afonso Pena, que seria transformada em biblioteca. Matéria divide os conselheiros.
Omissão
Enfermeira-chefe do Hospital São Domingos responderá no Juizado Especial à denúncia de omissão de socorro. Representação é assinada por advogado que ficou por quatro horas à espera de atendimento para a sua esposa.
Procedimento instaurado
O mesmo caso foi parar na Promotoria de Defesa do Consumidor, mas o alvo é o próprio hospital. A promotora Claudine Lara instaurou procedimento para apurar os fatos narrados pelo advogado, que chegou a chamar a polícia para abreviar o atendimento à sua esposa, sem sucesso. Promotora já requisitou o prontuário da paciente ao hospital e, à Unimed, informações sobre eventuais outras situações semelhantes.
Teve feio
Apenas nesta semana, dois advogados só não foram agredidos pelos clientes na penitenciária por causa da separação de corpos lá existente. Nos dois episódios, o mesmo motiv demora da permissão judicial para trabalharem externamente.
“A” minúsculo
“Quando vejo advogados dos ‘mensaleiros’ conseguirem em questão de horas a permissão para o trabalho externo dos seus pacientes, fico pensando que devo ser advogado com “a” minúsculo” – desabafa Leuces Teixeira, que tem pedidos pendentes.
Haja paciência!
Passageiros do voo da Azul às 5 da manhã de quarta-feira para Belo Horizonte não acreditaram no que ouviram no primeiro momento, já no aeroporto. O voo seria cancelado por falta de comissária de bordo (a escalada teria passado mal). Mas, caíram na real quando lhes ofereceram como alternativa, entrar numa van e ir para Uberlândia ou aguardar o voo de mais tarde para Campinas. Dez dos passageiros, com compromissos pela manhã na capital, optaram pela van e o embarque na cidade vizinha.
Verde não!
Entre as várias exigências feitas pela diretoria do Corinthians para o jogo de domingo em Uberaba, a de que o ônibus a ser colocado à disposição da delegação não seja verde.
Cansaço
Se não há desmotivação, a tropa do 4º Batalhão está no mínimo cansada. É muito esforço feito diariamente, com protelação de folgas, para minimizar as consequências da escassez de homens.
Carências expostas
Governo de Minas realmente fez maciços investimentos em segurança pública, sobretudo em equipamentos e na política salarial dos policiais. Esqueceu-se, porém, do principal: contratar gente, tanto para a PC quanto a PM. O resultado dia está nas ruas. Uberaba padece com essa falta de homens. Tem Aisp (Área Integrada de Segurança Pública) contando com apenas duas viaturas para policiar dezenas de bairros. Nem tatu aguenta!
Uma e outra
Advogados reclamam que, por causa dos “bicões”, foi “cortado” o cafezinho da sala da OAB no Fórum, mas encontrado na sede da entidade.// Settrans altera a obrigatoriedade do “pare” na pequena rotatória da Onofre da Cunha Rezende com Tupaciguara. Fica sendo para o motorista que desce a Onofre e não para o que sobe.
“O mal não está para ser compreendido, mas para ser combatido.”
(Leonardo Boff)