Milão, a capital da moda italiana

Capital da moda italiana
A cidade fica na Lombardia, no norte do país, e é uma referência na produção de artigos de luxo, além de ser um centro financeiro, gastronômico e cultural da Itália. A origem de Milão como capital de moda vem desde a Idade Média, já que tanto na sua parte central quanto nos arredores havia uma forte produção de calçados, tecidos, jóias e tapeçaria. Desde aquela época, a qualidade da produção era reconhecida tanto na região que seria conhecida como Itália, que ainda não havia sido unificada, quanto em outros povos e reinos. No entanto, demorou para a cidade ser reconhecida como uma capital da moda. A Itália foi unificada somente em 1891 e cidades como Florença e Roma acabavam por se destacar na produção de vestuário e acessórios. Foi apenas após a Segunda Guerra Mundial que Milão passou a ser reconhecida como uma cidade com veia fashionista. Nessa época, Milão era uma cidade industrial, além de ser sede da mídia do país. Por esses fatores, além da história da cidade na produção de artigos de artesanato de luxo, a cidade foi escolhida para ser a capital da moda italiana. Ao contrário de Florença e Roma, cidades que eram consideradas muito tradicionais, Milão foi considerada uma boa opção por ter as condições perfeitas para o surgimento de novidades. Em 1958, com a criação da Camera Nazionalle dela Moda, órgão governamental sem fins lucrativos que visa promover a indústria da moda italiana e dar treinamento a jovens estilistas, Milão definitivamente se consolidou como uma cidade fashionista. A medida certamente funcionou, pois, marcas como Armani, Versace, Dolce & Gabbana e Prada foram fundadas na cidade. Nos últimos dias a cidade está no foco dos holofotes, pois acontece, de 20 a 26 de fevereiro a Semana de Moda de Milão.

Mandarin Hotel Bangkok
Poucos hotéis no mundo tem uma História tão interessante quanto o Mandarin Oriental Bangkok. Pois tudo começou em 1860 quando o Capitão James White abriu uma hospedaria às margens do Rio Chao Praya, no que era então o Reino do Sião. Três anos mais tarde, e já sob nova administração, o local foi batizado Oriental Hotel. Em 1965 parte do hotel foi destruído pelo fogo, mas em 1976, já com uma “Garden Wing”, ou Ala do Jardim, construída, é que o Oriental Hotel é então oficialmente inagurado. Durante as décadas seguintes, o “The Oriental” virou o primeiro hotel de luxo do país e recebeu muitos hóspedes ilustres. Dentre eles os autores Somerset Maugham, Wilbur Smith and John Le Carre. A homenagem aos ilustres hóspedes é feita através do maravilhoso Author’s Wing, o belíssimo prédio original do hotel. Neste mesmo prédio encontramos a icônica Grand Royal Suite, umas das mais bonitas suítes de hotel do mundo, que ocupa um andar inteiro sozinha. Através dos anos, o hotel foi se firmando como um dos hotéis mais queridos e famosos do mundo. O prédio centenário e o charme colonial aliados ao serviço e localização impecáveis do hotel, e mais a beleza dos novos cômodos provaram ser uma receita vencedora para o Mandarin Oriental Bangkok. As Garden e Author’s Wings , passaram por uma importante reforma em 2016 e agora foi a vez da River Wing, a ala mais moderna do hotel, que abriu em Dezembro de 2019 depois da maior reforma da História do hotel. A localização do hotel é um dos pontos altos do Mandarin Oriental Bangkok. Situado as margens do Rio Chao Praya, o hotel tem uma localização central, pois fica perto de tudo, mas ao mesmo tempo exclusiva, por estar virado para o rio. Dividido em duas propriedades, uma de cada lado do Rio Chao Praya, o hotel consegue transformar essa divisão num dos pontos mais charmosos do local. Um barco lindo, de propriedade do hotel, faz a travessia de um lado a outro nesse ponto do rio, que é extremamente movimentado e interessante.  Do outro lado ficam restaurantes, o spa, o fitness center e a escola de culinária The Oriental Cooking School, harmoniosamente espalhados pelos jardins da propriedade.