KÁTIA SANTIAGO RIBEIRO

Excesso de salivação em pacientes neurológicos

Kátia Santiago RIbeiro
Kátia Santiago Ribeiro
Publicado em 24/02/2024 às 18:26
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A produção salivar normal é fundamental para uma boa saúde oral e gastrointestinal. A saliva fornece lubrificação para a boca, ajuda na deglutição, distribui os alimentos pelas papilas gustativas, previne o crescimento bacteriano e auxilia na prevenção de cáries dentárias e da degradação oral. A produção excessiva de saliva (sialorreia) ou a incapacidade de reter a saliva na boca é devido à redução do controle neuromuscular da língua e de tecidos orais e ao comprometimento do mecanismo de deglutição. Todos necessários para mover a saliva da cavidade oral para a orofaringe. A sialorreia resulta em inúmeras complicações físicas e psicossociais problemáticas e tem um impacto negativo na qualidade de vida do paciente. Alguns tipos de patologias podem apresentar excesso de salivação, como: doença de Parkinson, paralisia cerebral, câncer de cabeça e pescoço, esclerose amiotrófica lateral (ELA), dentre outras. A superprodução de saliva pode resultar também de certos medicamentos, principalmente do tipo antipsicótico, deficiência de vitaminas e refluxo gastroesofágico. A dificuldade de deglutir (disfagia) o excesso salivar pode predispor os pacientes a problemas respiratórios e a infecções. Um ou mais litros de saliva produzidos regularmente todos os dias podem resultar em aspiração, asfixia, má oxigenação e pneumonias potencialmente fatais.

No entanto, o tratamento dessa disfunção possibilita a abordagem de equipe multidisciplinar, tais como: terapia fonoaudiológica, farmacológicos, cirúrgico ou injeções de toxina botulínica; recursos a fim de melhorar a vida dos pacientes. 

 Dra. Katia Santiago Ribeiro

Fonoaudióloga

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