É importante um fazer um checkup na saúde do seu pet antes de viajar (Foto/Reprodução)
Já passamos a primeira quinzena de janeiro e a temporada de viagens continua em alta. Afinal de conta, como dizem os brasileiros, o ano só começa ‘para valer’, depois do carnaval. Até lá, muitos se preparam para pegar a estrada em direção a diversos destinos. Mas aqueles que contam com parceirinhos de patinhas possem uma preocupação a mais. Seja para levar o pet como acompanhante ou para deixá-lo numa hotelzinho, é importante prestas atenção em alguns pontos. Por isso, a coluna MUNDO PET separou algumas dicas.
Para que o momento de lazer não vire um pesadelo tanto para os bichinhos de estimação, quanto para os donos, existem cuidados com o tempo de viagem, paradas para descanso e meio de locomoção devem ser tomados. Segundo a médica veterinária Emanuelle Carneiro, a primeira coisa que deve ser levada em consideração, é o estado de saúde do animal, principalmente daqueles que já estão na velhice ou possuem restrições de saúde.
“Para levar o pet na sua viagem, é importante definir qual o tempo da viagem, condição de saúde geral do pet, temperamento do pet, e veículos usados nesse deslocamento, além de não esquecer o esquema de vacinação em dia e antes da viagem passar por uma avaliação veterinária”, pontua Emanuelle.
A vacina antirrábica, por exemplo, é distribuída gratuitamente pelo município. Para ter acesso, o tutor deve conduzir o animal até a sede do Departamento de Controle de Zoonoses e Endemias ou nos postos itinerantes nos bairros (montados durante a campanha). Na zona rural, a vacinação é realizada somente nas campanhas.
Ainda, a rede pública de saúde em Uberaba oferece atendimento gratuito na UNA PET (Unidade de Atendimento Pet), que funciona junto à Unidade Matricial de Saúde Professor Aluízio Prata, no bairro Elza Amui, dispõe de novo horário de atendimento. Às segundas e quintas-feiras ela está aberta das 7h às 12h e das 13h às 18h. Já às terças, quartas e sextas-feiras, o funcionamento é das 7h às 13h.
Emanuelle aponta que o tempo ideal de viagem seria até 12 horas de carro, com paradas para caminhar, fazer as necessidades fisiológicas e beber água. Já de avião, este tempo cai para, no maximo 6 horas, dentro do compartimento de bagagem. De ônibus, o tempo varia de 4 a 6 horas.
“De ônibus rodoviário, eu sinceramente não recomendo, especialmente porque muitas empresas não autorizam ir dentro do ônibus e o tempo de viagem é muitas vezes limitado em paradas específicas, o que não dá garantia que será possível retirar o pet para passear ou ter um tempo para que ele fique mais arejado”, explica.
Quanto as caixas de conteção, ou “gaiolinhas” Emanuelle analisa que novamente é importante levar em consideração o tempo de viagem, o meio de transporte e o temperamento do animalzinho. A veterinária aponta que a caixa de transporte se faz necessária na maioria dos transportes aéreos, especialmente para a maior parte dos felinos, que ficam extremamente agitados com a mudança de rotina. O objetivo atua como um fator de segurança tanto para o motorista, no caso das viagens de carro, e para o pet.
Fique atento aos direitos dos animais em Uberaba! Lei Complementar n° 655/2023, de autoria da vereadora Denise Max (Patriotas) Em situações específicas, é permitido prender temporariamente um animal. Nos casos em que se está em processo de construção do muro da residência, ele pode ser acorrentado por um curto período, desde que a construção seja breve, visando evitar que escape. Da mesma forma, quando há animais agressivos na residência, o acorrentamento deve ser estritamente limitado ao tempo necessário para a conclusão da construção do canil. Caso se enquadre nestas situações específicas, o tutor fica obrigado a colocar coleira de couro no pescoço do animal ao prendê-lo temporariamente na corrente do tipo vaivém. O animal deve ter um abrigo que o proteja do sol e da chuva, e o tutor deverá colocar água potável fresca e alimento em uma das extremidades do abrigo. Se você testemunhar animais sofrendo maus-tratos, denuncie e testemunhe! Não tenha medo. Os animais não podem gritar por socorro, mas nós podemos falar por eles. (Foto/Divulgação)