NO BICO DA CHANCA

A trajetória do goleiro Pedro Bala, ex-USC

Carlos Roberto Moura-Ticha
Carlos Roberto Moura - Ticha
Publicado em 06/02/2023 às 20:49Atualizado em 08/02/2023 às 19:50
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TOQUE DE PRIMEIRA

Quem lembra do Pedro Manoel dos Santos, o famoso goleiro Pedro Bala, que nasceu em Divinópolis-MG, no Bairro Afonso Pena, em 1942. Bala viveu uma infância feliz e tranquila, brincava de jogar bola e chegou o dia de entrar para o Infantil do Palmeiras, de Divinópolis. Ao completar 17 anos, ele foi jogar em um time amador chamado Flamengo e foi vice-campeão em 59/60. Em 1961, Pedro Bala foi convocado para jogar na seleção da Liga de Divinópolis e o jogo foi contra o profissional do Guarani, fazendo um grande jogo que ajudou a seleção a vencer por 2 a 1. Ele despertou a diretoria do Guarani que imediatamente o contratou para ser o quarto goleiro do profissional. No segundo semestre de 1961, ele já era o primeiro suplente do goleiro Geraldo, que mais tarde foi trabalhar como fiscal e abriu a oportunidade de Pedro Bala ser o titular do time. Em 1963, Pedro Bala foi uma das revelações do Campeonato Mineiro. Outro que se destacou foi Tostão, do Cruzeiro. Ainda jogando pelo Guarani, Pedro Bala foi campeão do Torneio Misto em cima do Atlético-MG: a decisão foi nos pênaltis e Pedro Bala defendeu três deles.  Ainda conta que, no fim do campeonato de 1964, teve um acidente, isso no jogo contra o América, e todos pensaram que Pedro Bala não teria mais condições de jogar: “Foi Deus e Nossa Senhora Aparecida que me ajudaram muito. Em 1965 consegui voltar a jogar futebol e foi pelo Guarani”. Com bons olhos, a diretoria do Uberaba SC ficou de olho no goleiro, e, em 1966, dois diretores do Colorado (Vico e Aziz Mansur) chegaram a Divinópolis e fecharam o negócio. Eles colocaram o goleiro dentro do carro e o trouxeram para Uberaba. Depois dos exames médicos, assinou contrato com o USC. Pedro fala que: “Tive a felicidade de fazer dois bons campeonatos, principalmente os de 66 e 67. Depois houve mudança de diretoria, eu não estava falando a mesma língua, fizemos um acordo, rescindi meu contrato e consegui meu passe”. Neste período, Pedro Bala ainda tentou fechar com o Villa Nova, de Nova Lima, mas nada ficou concretizado, pois o presidente do Leão do Bonfim estava no Rio de Janeiro acertando com o goleiro Adão, do Flamengo. Em bate-papo, Pedro Bala foi informado por dois repórteres que o Galicia, da Bahia, o procurava, mas não acabaram fechando. Ele não gostou da proposta e foi jogar no Formiga de 1970, onde disputou três edições do Mineiro, contando com um acesso. Depois, com um time fraco, o Formiga não conseguiu segurar a barra na Elite. Com isso, Pedro Bala foi jogar no Atlético-GO e já levantou troféu logo no início da trajetória no clube. Foi uma temporada de ouro e a boa fase fez a diferença. Em 1971, o Atlético-GO não conseguiu ser campeão do Integração Nacional; o caneco ficou com a Ponte Preta. No período em que ficou no Atlético a torcida o abraçou com o maior carinho. Bala fala que: “Em 1972, mesmo jogando futebol, eu voltei a estudar e ingressei na Justiça do Estado de Goiás, onde iria ser Oficial de Justiça e trabalhei por 40 anos. Me senti uma pessoa feliz e realizada. Hoje me considero um goiano de coração, porque fui abraçado por todos. Feliz por tudo aquele que passei no mundo da bola. Agradeço ao Guarani, Uberaba SC e ao Atlético-GO pelo carinho recebido”. Pedro Bala fez história no futebol, foi um goleiro de qualidade. Ele vive em Goiânia e com a família aproveita a vida. Pedro Bala fez história e a escreveu com sucesso. Parabéns. Recordar é viver, como é bom lembrar de você.     

Ex-goleiro Pedro Bala (Foto/Divulgação)

Ex-goleiro Pedro Bala (Foto/Divulgação)

 

Curtindo com a esposa (Foto/Divulgação)

Curtindo com a esposa (Foto/Divulgação)

     

Com a camisa do USC (Foto/Divulgação)

Com a camisa do USC (Foto/Divulgação)

 

Pedro Bala teve uma ótima carreira no futebol (Foto/Divulgação)

Pedro Bala teve uma ótima carreira no futebol (Foto/Divulgação)

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CANELADAS

      É cada uma que não tem noção.

Karrapixo quer saber quem roubou a Calota Polar? Quem loteou o casco da Tartaruga? Quem matou o Mar Morto? Quem coloriu o Arco-Íris? Quem passou manteiga no Pão de Açúcar...?

         

     Um nosso amigo foi na cartomante:

--- Na sua vida há uma linda morena, que, no passado, o fez sofrer muito. Vejo uma loira que o fará sofrer muito mais...

--- Só pode ser minha mulher, a bandida tingiu os cabelos...

      Na escola, isso há uns 45 anos, a professora pergunta ao Karrapixo:

--- Karrapa, o que é glândula?

--- É aquele moleque que pega a bola atrás do gol, professora...        

       O David fala para o Karrapixo:

--- Por causa de uma hérnia de disco, fiquei quase dois meses no hospital!

--- Vixe’! Então a hérnia era disco de vinil...                               

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BOLA DE MEIA

Começou o Ciclo de Palestras de Formação de Treinadores de Futebol. A abertura teve Fundamentos Técnicos e Sistemas táticos do Futebol. Luiz Medina e Felipe Nogueira deram as coordenadas.

Nesta terça, na sede da Funel, das 19h às 21h a palestra fica por conta do competente e com experiência na Europa, Pedro Henrique Medina; ex-atleta, ex-técnico profissional e de futsal. O assunto é sobre Sistemas Táticos e suas variantes. Show de bola.

Pelo Carioca, o Bangu ferrou o Madureira; o Botafogo tirou a “barriga da miséria” e fez 4 a 0 no Boa Vista. Na verdade, o Fogão só jogou um “Tiquinho”. O Fluminense foi outro grande que acordou para o campeonato e bateu no Audax. Nesta terça tem o Vascão da Gama enfrentando o Nova Iguaçu.

No Campeonato Mineiro o Ipatinga deu as “caras”, enfrentou e perdeu para o Atlético. Em casa, o Democrata Jacaré perdeu para o Villa Nova; Pouso Alegre “riu” pra cima da Patrocinense. Já o Tombense deu aquele “tombo” na Caldense: foi só 3 a 0.

Enquanto o Democrata Pantera ficava no empate com o bom time do Athletic, o Cruzeiro não suportou o bom futebol do América. A partida foi bem disputada, mas o Coelho soube jogar melhor e venceu o clássico por 1 a 0. A Raposa precisa melhorar.

O Paulistão, que é sensacional, teve importantes jogos e resultados que afundaram alguns clubes. No interior, o São Bento ficou no empate com Mirassol. Ferroviária, em casa, entrou pela tubulação. Outro clube que não vai pra frente é o Guarani: perdeu outra.

Ituano, em casa, levou “tinta”: a pincelada foi do Água Santa. Minha Portuguesa fica só no Pastel de Belém. Os grandes: o Corinthians bateu o Botafogo; São Paulo não deu moleza para o Santo André. Palmeiras foi “malvadão” com o Santos. Não tomou conhecimento e fritou o Peixe.

No sábado, teve os duelos pelo Mundial de Clubes. Al-Hilal venceu nos pênaltis e Al-Ahly ganhou no tempo normal. Essas duas equipes enfrentam Flamengo e Real Madrid. Nesta terça, às 16h, tem Al Hilal x Flamengo. Quara-feira tem a partida entre Al-Ahly contra o Real Madrid. Quem vencer é finalista.

Na segunda, à noite, tivemos a terceira rodada do hexagonal Sul América Sub 20. Precisando da vitória, a Venezuela encarou o Uruguai. A Colômbia partiu com tudo para cima Equador. A briga é para ficar entre os quatro primeiros; aí encara o Mundial.

A Seleção Brasileira, que é comandada pelo Ramon Menezes, não joga bonito, ninguém inventa, mas vai colhendo resultados positivos. Segundo a comissão técnica, é isso que importa. Nesta segunda teve o Paraguai.

Terremoto na Turquia mata goleiro do Malatyaspor. A morte de Eyup Turkaslab deixou o técnico Yilmaz Vural arrasado.  O jogador brasileiro William Ararão diz que tem muitos colegas soterrados. Momento de muita tristeza. O cara perde o pique. TRAVA.

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