NO BICO DA CHANCA

Ainda está aprendendo

Técnico Deivid é uma incógnita no time Cruzeiro

Carlos Roberto Moura-Ticha
Publicado em 29/03/2016 às 09:16Atualizado em 16/12/2022 às 19:29
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TOQUE DE PRIMEIRA

No futebol, ninguém entende o que se passa na cabeça de um técnico. E isso provoca as constantes preocupações e desentendimentos de diretores. Quem sofre com tudo isso é o torcedor. Falando em técnico, muitos deles não conseguem encaixar seu time. Deivid, no Cruzeiro, ainda é uma incógnita. Está aprendendo. Adilson Batista não achou o caminho no Fluminense e acabou sendo substituído pelo Levir Culpi. No Palmeiras, ninguém consegue colocar a bússola para funcionar, inclusive o recém-chegado Cuca. No São Paulo, Edgardo Bauza tem a confiança da diretoria, que até sacrificou o competente e “pau para toda obra”, Milton Cruz. O futebol do Tricolor não avança e fica naquela esperança de um dia dar certo. Veja só: Muricy Ramalho, no Flamengo, investiu em contratações, mas a máquina não funciona. As peças não combinam, os erros de passes, marcação, finalização e espaços dados aos adversários é coisa de time de pelada. Na Seleção Brasileira tem o Dunga, que de leitura de jogo é leigo. A imprensa deita falação no seu fraco trabalho. Nessa, a falha também é do sistema. Por aqui, com a chegada do bom treinador Léo Goiano, o USC não conseguiu jogar bem, até agora apenas uma vitória e três empates. Muitos acham que é um técnico retranqueiro, coisa que não é. Suas modificações não têm funcionado, e cada mexida tem queda de produção. Com isso a confiança aumenta. O início do Hexagonal vai mostrar quem tem razão, pois na hora da onça beber água, é que aparece o trabalho do comandante e de seus comandados. Agora é pra valer.

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C A N E L A D A S

- Carlos Calmon exige e o presidente Léo Sivieri contrata um sapateiro.

- Essa não entendi. Sapateiro pra quê?

- Pra colocar o pé da moçada na fôrma. Não acerta um chute no gol adversário.

Perguntaram ao Carrapich

- Você não cansa de beber?

- Claro que não. Eu não bebo correndo.

- Como foi seu almoço da Sexta-feira Santa?

- Foi como sempre. Procurando bacalhau no meio das batatas...

- Meu vizinho comprou um ovo de Páscoa de marca e dos grandes.

- Como conseguiu?

- Financiamento pela Caixa.

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BOLA DE MEIA

Na rodada do Master vivida no sábado, as equipes do Peirópolis e Fabrício folgaram, mas teve a vitória do Vila Nova sobre o IAC; do Arem sobre o Ipiranga e mais uma vitória do líder Pinheiros que, junto com o Fabrício, liderou sua chave.

No Infantil, o Uberaba SC goleou o Fabrício por 4 x 1; Beira Rio fez 10 x 0 no Americano; o Independente derrotou o Nacional; Vila Nova ficou no empate com o Atlético, e o Ipiranga foi goleado impiedosamente pelo Arem por 11 x 1. Pé quente.

O Amador da Série B apresentou a vitória do Beira Rio sobre o São Cristóvão; Santa Marta goleou o Mogiana; Corinthians passou pelo Aliança, União derrotou o Atlético, Butantã foi goleado. A. Comprida goleou, e Ponte Alta ficou no empate.

E o Mamoré é o primeiro no caminho do USC na estreia do Hexagonal Final. O América de Teófilo Otoni enfrenta o Democrata-GV, e o Atlético Uberlândia estreia contra o Nacional de Muriaé. Quem vai ter garrafa vazia pra vender?

Com apoio cultural de Eletrosom, TA Confecções, Posto Rio Branco e W1, Reability Fisioterapia, Banca do Edson e Massas Botelho, o Biografia do Craque nº 138, segunda-feira, dia 4, tem a história do dentista Amir Mattar. Imperdível!

Haja asfalto pela frente. O que pode ser o maior adversário dos clubes do Módulo II no Hexagonal vai ser a logística. Uberaba SC deve rodar 6.000 quilômetros. Viagens, que mesmo elaboradas, são cansativas. Vai pesar para todos.

Até chego a entender parte da torcida, que não gosta do trabalho do Léo Goiano, o que pesa na questão, foi a passagem do técnico no Nacional. Acho que não tem nada a ver. Ele tem errado nas substituições, mas pode montar uma boa escalação.

Acredito que o USC faz mais três contratações pontuais, que devem acontecer até amanhã. Devido as contusões, lateral, e mais dois jogadores devem pintar no CT. Everton deve ter chegado. É preciso elenco para enfrentar essa maratona.

Esta noite tem jogo difícil e complicado para a Seleção Brasileira. Jogar em Assunção, contra o o Paraguai, é uma guerra constante. Caso o Brasil vença, fica em segundo, se perder vai à sétima colocação. É preciso garra e vontade. TRAVA.

tichamoura@bol.com.br – carlosticha@hotmail.com

Carlos Roberto Moura – Ticha.

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