TOQUE DE PRIMEIRA
Estilo de craque
Hoje a coluna fala sobre um atacante que brilhou nos anos 80 no nosso futebol amador. Foi um atacante que enfrentava qualquer defesa. Partia pra cima e buscava chegar ao gol adversário. Raça, determinação e buscas por resultados positivos foram sua marca como jogador que naquela época, jogava em gramados ruins e até mesmo no terrão. Mas, para ele, isso não fazia diferença. Delfino Silva Filho, ou mesmo Delfininho para os mais íntimos, nasceu em 30 de agosto de 1953, no Bairro Tutunas. Seus pais, Joaquim Delfino da Silva e Anate Ribeiro da Silva, parece que adivinharam que seu filho seria um desbravador no futebol e na vida. Delfino sempre jogou com amor à camisa, principalmente quando vestia a jaqueta do Santa Marta, onde começou a bater aquela bolinha. Jogou em várias equipes da cidade e regiã Ponte Preta, Alvorada, Capão da Onça, Veríssimo, Campo Florido, Rio do Peixe, Conceição das Alagoas e o Nacional FC onde teve a oportunidade de chegar ao profissional, mas não deu certo. Delfino travou muitos duelos com zagueiros que batiam pra valer: Locha, Nego Beiço e Domingão eram daqueles que não perdiam dividida, mas contra o Delfino, a “bola até pedia pra sair de campo”. Sempre tinha um expulso de campo. Fatos interessantes foram com duas equipes: Capão da Onça com a família Delfino em campo ficou 35 jogos invictos. Depois que saíram, não ganharam mais nenhuma. O mesmo aconteceu com o Atlético do Grande Abadia, que com os irmãos em campo não ganhava do Santa Marta. Vasco da Gama e Santos são os times que torce. Uma partida emocionante foi quando conquistou um título com a Usina Junqueira, mas não esquece de um golaço que marcou na decisão contra o Bonsucesso em 86. Santa Marta, que teve os irmãos Dalvo, Dalmo, Durval e Lazão, foi o melhor time para Delfino. Sempre se espelhou no atacante Roberto Dinamite e aponta o craque Romário como o melhor de sua época. Nos dias de hoje, acha Neymar o melhor. Seu ídolo é o Pai Delfino. A sua decepção no futebol foi a de não ter se profissionalizado. A maior alegria, mesmo tendo adversidades em campo, conquistou inúmeras amizades. “Catando” um gol ali, outro aqui, Delfino marcou quase 400 gols. Estar em campo com seus irmãos Dalvo, Durval, Dalmo e Lazão foi uma dádiva divina. Dos dezesseis irmãos, apenas seis deram seus chutes na bola. Delfino é aposentado, mas ainda trabalha no colégio Dom Eduardo; é casado com Maria Anísia Vieira da Silva e tem dois filhos: Flávio e Valéria. No gramado, ou no terrão, Delfino foi um gigante dentro de campo. É a história de quem marcou época no futebol amador da cidade. Parabéns!
Exibindo o troféu
O irmão Dalmo com filho e neto
Se exibindo com filho mascote junto a taça de campeão
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CANELADAS
O atacante Bruno Mezenga, da Ferroviária, foi uma figura tão apagada no jogo contra o Corinthians que o zagueiro Gil não precisou usar borracha para apagá-lo.
Quando alguém disser que você é exatamente como ele imagina, não pergunte como ele te imagina... Evite ser surpreendido.
Depois da derrota, o técnico do América-MG bronqueou com seus jogadores:
--- Viu no que deu vocês subestimarem o árbitro?
Delacir o famoso Lagoa tira seu sarro e conversa com o freguês:
--- Você quer ver o Karrapixo apitar igual um trem?
--- Como assim?
--- Karrapixo, há quanto tempo o Nacional não vence o Uberaba?
--- Iiiiiiiiiiiiiiii
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BOLA DE MEIA
Depois de vencer a Copinha jogando um futebol de primeira e com jogadores impressionados com um futebol de qualidade, o Palmeiras valoriza a prata da casa. Endrick foi a grande estrela, mas Giovani foi gigante nos jogos. Campanha vibrante.
E no profissional, o Palmeiras que se prepara para jogar o Mundial de Clubes fez sua estreia com vitória em cima do Novorizontino. Ontem enfrentou a Ponte Preta. O Corinthians ficou no zero com a Ferroviária. O Timão pressionou, mas não marcou.
Ontem, mesmo desfalcado, o time do Santos fez sua estreia diante do Inter de Limeira. Acredito que não foi nada fácil para o Peixe que não teve Marinho no time. Carille foi outro desfalque. No Paulistão é assim: bobeou dançou. Tem bons times.
O Botafogo não foi bem no primeiro jogo do Carioca. Com isso, alguns torcedores (Jesus Paulo) já começam a criticar o Glorioso. É apenas o começo. Voltaço e Vasco da Gama duelaram ontem em Volta Redonda. Acredito que o Vascão teve dificuldades.
Além do Audax jogando contra o Nova Iguaçu, o Flamengo recebeu a Portuguesa no próprio estádio da Luza. O time do Flamengo começa o certame com jogadores da base. Por isso pode até encontrar dificuldades para conseguir resultados positivos.
A primeira rodada do Carioca fecha com o Madureira pegando o Rezende, e o Fluminense, com várias estreias e com a molecada com fome de bola, encarando o Bangu. Na verdade, o grande favorito deste início de campeonato é o Fluminense. Bom time.
O Mineiro começou com a Caldense “botando pra quebrar”. A veterana com Douglas Skilo no ataque venceu o América por 2 a 1. Ontem teve Cruzeiro encarando a URT; Tombense recebendo o Pouso Alegre; e com as garras afiadas a Pantera pega o CAP.
Mas o duelo que estava sendo esperado por todos os desportistas foi a estreia do Atlético de “Turco” contra o Villa Nova no Castor Cifuentes. A partida foi de muita disputa. No Sabiá, o Uberlândia recebe o Athletic Club. Pode ser jogo equilibrado
Mais uma rodada pelas Eliminatórias do Copa do Mundo do Catar, começa hoje e fecha amanhã: Paraguai vai encarar o Uruguai, sem dúvida vai ser um duelo de gigantes, e atualmente as forças se equivalem. O duelo em Assunção vale degraus na tabela.
Outro jogo que chama atenção é o choque entre Chile, sexto colocado, enfrentando a Argentina que permanece na segunda colocação. O time chileno precisa da vitória para ainda sonhar com a possível classificação, mas sabe que a parada vai ser complicada.
Jogo interessante vai ser entre Colômbia e Peru, isso amanhã. A Colômbia tem a quarta colocação e o Peru é o quinto colocado, com isso só a vitória interessa. O empate não resolve a vida de ninguém. Sem chances, Venezuela e Bolívia completam a rodada.
Hoje, às 18h, tem mais um jogo do líder Brasil contra o forte Equador. Acredito que, mesmo com a classificação antecipada, a Seleção Brasileira não vai dar mole para os equatorianos, que ostentam a terceira colocação. É segurar o entusiasmo. TRAVA.
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