TOQUE DE PRIMEIRA
Nada está perdido, e a luta continua. O USC não consegue encontrar o caminho dos gols. Aquilo que foi rotina na primeira fase tornou-se a maior dificuldade no Hexagonal. A vitória tem saído do controle do Uberaba SC. Oportunidades de marcar aparecem, mas a bola não entra. O pior da situação é que o setor defensivo vem facilitando para o adversário. Diretores e torcedores não estão nada satisfeitos com o rendimento da equipe, que briga muito, mas acaba indo a nocaute. Técnicos foram trocados, mas o rumo não foi tomado. Existem possibilidades, remotas, mas não estão descartadas. Jogar sob pressão e vencer os últimos cinco jogos é tarefa das mais difíceis para um time que ainda precisa voltar a se encontrar e se ajustar da melhor maneira possível. Infelizmente, o goleiro titular passou pelo pior momento da sua carreira. A ótima zaga andou falhando e o meio-campo vem sendo um ponto fraco, não na individualidade, mas, sim, no comportamento tático. O ataque, recheado de artilheiros, vem desperdiçando oportunidades incríveis. O momento é de aliar a sorte à competência, mas, se falhar, a “vaca vai pro brejo”. Com o jovem Rodrigo Santana, acredito no crescimento do time, mas o sucesso se conquista com resultados positivos. A batalha continua, mas é preciso acertar o alvo.
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C A N E L A D A S
Atualmente, torcedor do Uberaba SC é tão sofredor que, quando morre, nem estágio no purgatório faz: vai direto pro céu...
Um motorista, de cara cheia, vinha voando na base dos 150, quando o guarda apitou e mandou que ele parasse. O guarda chegou até ele e falou:
- Mostre sua carteira.
- Não tenho, eu sou alcoólatra anônimo.
A torcida do USC anda reclamando da sorte, mas pouca gente sabe que a sorte e a fortuna só andam com quem sabe utilizá-las...
- Tá com esperança na classificação do USC?
- Claro, mas estou sofrendo mais do que saco de peão em dia de rodeio...
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BOLA DE MEIA
No Master, o Independente perdeu para o Bonsucesso; o Arem bateu no Vila Nova; Peirópolis, com Dinei, conseguiu vitória apertada diante do Madureira; Pinheiros goleou o Parque das Américas por 7 x 3, e o Asa Branca fez 6 x 2 no Bom Retiro.
Com média de cinco gols por partida, o Infantil teve prosseguimento no final de semana. Fabrício confirmou seu favoritismo; Vila Nova venceu; Atlético goleou seu oponente; Nacional fez 4 a 2 no Ipiranga, e o Butantã ganhou do Mogiana.
No amador da Série B, a briga continua acirrada: Vila Militar venceu o Butantã. União ganhou do V. Planalto; Á. Comprida fez 2 a 1 no Aliança; Madureira ficou no zero com Santa Marta; Galo venceu o Beira Rio. Corinthians e Madureira venceram.
Muito se fala sobre a queda do USC. Um time que começou arrasando, conquistando vitórias e mantendo invencibilidade, como conseguiu cair de produção? Em minha opinião, foi excesso de confiança e erros pontuais que não foram socorridos.
Com apoio cultural de Eletrosom, TA Confecções, Posto Rio Branco e W1, Clínica Reability, Banca do Edson, Ameixas Ouro e Massas Botelho, o Biografia do Craque nº 141, segunda-feira, dia 25, tem a história do Chocolate, ex-goleiro do USC.
No momento, falar sobre os erros cometidos na administração do USC não vai resolver nada. Daqui pra frente é encarar a realidade, tentar um milagre e, quem sabe, surpreender os mais complicados críticos da bola. A sorte está lançada.
Pode não acontecer, mas Rodrigo Santana e sua comissão técnica vão dar uma vida mais saudável ao time. Saúde interessa, mas correr para chegar ao ponto faz parte do contexto. No momento, a maior responsabilidade é dos jogadores.
Responsabilizar quem não joga por erros de goleiro, cobertura e gols perdidos pelo ataque, passa a ser sem lógica, então, dentro de campo é que as coisas podem ser resolvidas. Com garra, determinação e vontade, o buraco pode ficar mais raso.
O Coelho armou a arapuca e a Raposa caiu. O técnico Deivid sentiu sua primeira derrota no certame, agora vai ter que se virar no jogo da volta. A URT vem mostrando competência e por pouco não entorta o bico do Galo. Domingo tem mais. TRAVA.
tichamoura@bol.com.br – carlosticha@hotmail.com
Carlos Roberto Moura – Ticha.
