NO BICO DA CHANCA

Conheça história do Tatuboll, esporte único no mundo

Carlos Roberto Moura-Ticha
Carlos Roberto Moura - Ticha
carlosticha@hotmail.com
Publicado em 06/11/2021 às 09:18Atualizado em 19/12/2022 às 01:14
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 TOQUE DE PRIMEIRA

Encontrei com amigos das antigas, fizeram aquela rodinha em volta da minha pessoa e pediram, ou obrigaram, através de exigências para que eu repetisse a história do Tatuboll, esporte único no mundo. Em qualquer outro lugar do planeta nunca e nem vai existir igual. Gostaria que todos aqueles que aos sábados à tarde, depois de descarregar um caminhão de bananas jogaram aquela bolinha tão complicada estivessem vivos para ler e recordar os bons momentos daquele emocionante e divertido “futebol”, não sei se o nome correto é este. O “campinho” ficava no quintal das casas do dr. Evaldo Marco Antônio e do Hugo Licursi. O tal campinho, que tinha um pé de manga sabina no meio ainda era molhado e o barro tomava conta. A regra era única: “parava só se a bola tocar na mão de algum “craque”. As outras jogadas eram normais. Não vou me lembrar de todos, mas os destaques foram inúmeros. Os goleiros, não eram fixos e sofriam mais do que mãe de porco espinho na hora do pardo. Zagueirão foi o Claudiovir Delfin por baixo era pancada pura, por cima, tirava os óculos para cabecear, foi um xerifão. Hercules falava mais do que jogava, mas impunha. Evaldo era craque; mas Mané Topeira era quem comandava a defensiva. Ainda se discute sobre o maior artilheiro do Tatuboll: Quem foi o homem gol? Renato Florzinha ou Neguinho Delfino? No papo que tive com Renato, ele garantiu que foi o homem gol do pedaço. Agora, tinha os “pipoqueiros”: Expedido Zezinho, Edinho. Faziam parte, Nardão e Mandão ganhavam no peito e na raça. Wilmondes só reclamava. Até mesmo o amigo Carreta participava dos duelos, mas evitava os choques. Carlinho Doidinho entrava rasgando. Ainda bem que o Mané do Dondinho não jogava por ali... Craques também faziam parte: Lé, Laveia e outros jogadores profissionais deram uma desfilada por ali, mas acharam que o nível não encaixa no perfil dos “boleiros”. Agora, muitos vão pensar que o futebol jogado neste campinho era de “trogloditas”: nada disso, tinha jogadas espetaculares. Netinho batia bem, Califa era diferenciado. Paulinho Cussi, saia fora das divididas. Muitos convidados e curiosos apareciam por lá: uns até arriscavam a entrar na “briga”, mas a maioria ficava mesmo assistindo e admirando. Certamente pensavam: como podem jogar futebol num lugar que não é próprio e sem limite de jogadores? Sr. Domingos Marco Antonio, as vezes dava uma olhada e dizia: “Como tem “bestas” neste jogo”. Mas na verdade, o que foi vivido naquele pedaço, tenho certeza, e da maneira que as coisas eram conduzidas, ninguém viveu igual. Éramos felizes e sabíamos. Obrigado meu Deus.

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CANELADAS

     Na maioria dos jogos da Segunda Divisão de Minas, os estádios ficam mais vazios do que Biblioteca Pública...

             

--- Qual é a diferença entre alguns cidadãos e uma caixa d’água?

--- Parece que a caixa d’água só tem um ladrão...

  

     Sabem por que os atleticanos não gostam de cantar o Hino Nacional?

--- Sei não, por quê?

--- Para não ter que cantar o pedaço que diz: “A imagem do Cruzeiro Resplandece”.

     Era um marido tranquilo, que só foi desconfiar da fidelidade da esposa, quando mudaram de São Paulo para Manaus, e ela continuou com o mesmo dentista...

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BOLA DE MEIA

    Acho ainda muito cedo para dizer que o Vasco da Gama está sem condições de sonhar com o G4. Ainda faltam cinco jogos e tudo pode acontecer. Amanhã é o Botafogo, uma partida sem prognóstico, mas uma vitória as coisas melhoram. Emoção.    

   Na minha simples opinião, até agora, apenas Coritiba e Botafogo tem o acesso garantindo. Os demais ainda vão brigar para conquistar o espaço mais desejado da Série B. Como também, acredito que ontem, o Cruzeiro pode ter jogado sua penúltima cartada.

    Goiás, Náutico, CRB, CSA, Avaí e Guarani ainda terão que jogar muita bola para conseguir chegar. Essa balança que faz a matemática dos pontos ser trocadas a cada rodada é mesmo surpreendente. Seguro na posição esta o time do Brasil de Pelotas. Caiu.          

        Na Serie “A”, os problemas começam com o grande Flamengo, time que perdeu completamente a maneira de jogar. Agora abusa dos chutões. O Athletico-PR tem duas decisões importantes: Copa do Brasil e Sul Americana, e continua pertinho do Z4.    

    A Serie “B” tem nesta rodada jogos difíceis para Goiás; Vasco da Gama, Guarani de Campinas, Sampaio Correa e CRB. Uma vitória pode abrir o sorriso, uma derrota o sentimento amargo vem à tona. Podem até jogar bem, mas o resultado pode ser surpresa.

   Briga dos grandes envolvem os clubes Corinthians contra o Fortaleza. É uma partida que ninguém pode perder. Vejam bem a situação da partida entre Internacional x Grêmio. A tabela mostra uma grande desigualdade. Fluminense x Sport é a mesma situação.  

    Bragantino e Athletico fazem uma pré decisão. Aquela de esconder o jogo. Atlético e América promete ser jogão de bola. Santos e Palmeiras jogam pela vitória. Bahia precisa de vencer o São Paulo. Agora, em casa, o Ceará vai ter dificuldades com o Cuiabá. Segunda-feira na Arena Condá, tem Chapecoense e Flamengo. Interessante.

    Os jogos da LUF movimentam o final de semana. O pessoal não está tão entusiasmado, mas a bola vai rolar e os ambulantes estarão com suas bancas em ação. Acredito que tudo venha a dar certo, mas ter cuidados é essencial. É hoje e amanhã.

    Santarritense folga no Grupo “A” e pode perder a liderança para Atlético-TC ou Varginha, mas neste grupo, a terceira colocação está bem avançada. Já o Grupo “C”, é outro que não tem favorito nem para primeiro, segundo e terceiro colocados. Equilíbrio.

   Por outro lado, o Grupo “B”, que pertence ao Uberaba SC está bem misturado, e tudo pode resolver com o Colorado vencendo a Patrocinense esta tarde. Assim eliminaria um adversário direto. Melhor ainda se o Ganso derrotar o Inter de Minas. Emoção até o fim.

   O que tinha de ser feito e trabalhado durante a semana, segundo os entendidos, o USC está prontinho e preparado para encarar a Patrocinense está tarde no campo inimigo. Sabemos que a partida vai ser das mais difíceis, mas tiver “bala na agulha”. TRAVA.         

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