Cruzeiro Estrelado: recordando os heróis e a ascensão de uma era gloriosa

TOQUE DE PRIMEIRA

Acredito que, pelo que acompanhei, pois em 1960 já estava um pouco grandinho, como nasci gostando de futebol, não podia deixar passar o crescimento do Cruzeiro, que na sequência montou um elenco incrível, vencedor e duelava em jogos eletrizantes contra o Atlético e outros grandes do futebol brasileiro. Na foto que a coluna mostra hoje, não é aquele timaço, mas sim, o começo de uma montagem forte e conquistadora, por onde jogava era casa cheia e show de bola. Cheguei a ver essa formação, como, também, a sequência. A foto começa com Pedro Paulo, lateral direito que chegava junto e marcava forte, mas tinha receio de marcar o jovem Carlos Alberto, ponta esquerda do Uberaba SC, isso porque era sempre driblado. Piazza começou como volante, aquele cabeça de área, que usava a categoria e a classe para fazer o meio campo da Raposa. Depois do título Mundial conquistado com a Seleção Brasileira, foi deslocado, na escalação do técnico Zagallo para jogar na zaga, seu futebol cresceu ao lado do Brito e o sucesso veio à tona. Vavá foi um beque que jogava com mais força, mas cumpria seu papel na função. William foi regular, mas um jogador que cumpria a tarefa e aquilo que era proposto pelo técnico da Raposa. Da mesma forma, Tenorio usou a disposição e vontade de jogar para figurar entre os titulares da época. Tonho, goleiro titular até a chegada do Raul, o homem da camisa amarela. Tonho foi um goleiro, pegava bem, era seguro e mostrava confiança. Wilson Almeida foi um jogador de qualidade; sabia tratar a bola e conquistou a confiança do técnico; foi titular do time. Dirceu Lopes, este dispensa comentários. Como jogou esse baixinho: super craque: tabelava, driblava e chutava bem; até hoje ninguém sabe o porquê de não ter tido oportunidade de jogar como titular na seleção. Ao seu lado tem o Fescina, que mais tarde, ou seja, depois das chuteiras passou a ser técnico de futebol no interior do estado. Bem, Tostão, o grande Dr. Eduardo Gonçalves, começou a jogar no meio-campo, isso pela qualidade e o trato carinhoso com a bola, depois de algumas modificações feitas no Cruzeiro foi jogar no comando de ataque; não teve aquele de estranhar a posição pois ele gostava da bola e ela gostava dele. Jogou um futebol refinado, na verdade, de alto nível. Pela ponta esquerda, Hilton Oliveira; este foi mesmo um verdadeiro ponta: veloz, driblava pra frente, cruzava bem e chutava forte. Depois das chuteiras penduradas, trabalhou como treinador. Quando este time da Raposa vinha jogar e enfrentar o Uberaba SC, a certeza é de que a casa lotava e os torcedores levavam emoção. Nessa época, o Colorado tinha Tati, Paulinho, Valtinho, Carlos Alberto e outros jogadores que formavam um grande time. O crescimento do time estrelado foi na sequência, chegaram Perfumo, Raul, Nelinho, Procópio, Evaldo, Zé Carlos, Natal, Palhinha, Wanderlei Cuspida pela lateral esquerda. A bola era bem trabalhada e enchia os olhos dos desportistas. Sem falar no Mineirão para acolher este timaço de bola. Recordar é viver, como é bom lembrar de vocês. Bate aquela saudade. Coisas boas ninguém esquece. Hoje está tudo mudado.

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CANELADAS

Viajando de trem com o Karrapixo, Makarrão reclamou: "Me caiu uma fagulha no meu olho." Como pode, homem, este trem é elétrico? Então foi um Kilowatt.

Karrapixo analisando o sexo feminino soltou essa: "Mulheres são como moeda; ou são caras ou são coroas..."

Quando menino, Makarrão teve seu primeiro dia de aula e o pai pergunta: "Como foi meu filho?" "Deu errado." "Como assim? Por quê?" "Eles querem que eu volte lá amanhã!"

No Paraíso, Eva pergunta para o Adão: "Adão, você me ama?" "Por acaso tenho outra opção?"

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BOLA DE MEIA

Jogando em Itabira, o Mamoré jogou bem e saiu na frente do Valério. O placar de 2 a 1 a favor do Sapo significa uma pequena vantagem, que bem administrada, na partida de amanhã, pode render o título. Zé Humberto Codorna acredita na possibilidade da conquista.

No Brasileirão da Série "A", os jogos atrasados deixaram Vasco e Cruzeiro na beira do abismo. Fortaleza é outro que não passou pelo Botafogo e corre risco. Na festa das faixas, o Fluminense venceu o São Paulo, quer dizer, carimbou a faixa do tricolor paulista.

Agora, jogo de muita qualidade foi entre Flamengo e Bragantino. Com gol de Arrascaeta, o Mengão chegou à terceira colocação e com chances de disputar o título. Mais uma vez, o Bragantino mostrou seu futebol coletivo e cheio de vida. Agora o Flamengo é o terceiro; o Braga é o quarto.

A Seleção Brasileira Sub 17 não conseguiu jogar bem e perdeu para a Argentina por 3 x 0 e acabou eliminada do Mundial. Os meninos do Brasil pareciam "baratas tontas" em campo. Coisas do futebol. Os clubes precisam liberar seus melhores jogadores para vestir a amarelinha. Não colaboram.

Corinthians, em casa, precisando da vitória, enfrentou o apertado Bahia, que frequenta a zona do rebaixamento. A partida foi de suma importância para as duas equipes. Quem perdeu é lamentar a situação, mesmo porque faltam apenas quatro rodadas para definir quem fica e quem vai para a Série B. Hoje tem a sequência e dois jogos importantes estão na pauta: Athletico x Vasco e Fluminense x Coritiba.

A importante 35ª rodada tem amanhã Atlético x Grêmio, ambos precisando da vitória; Botafogo e Santos, outra briga pelo resultado; América x Flamengo no Parque do Sabiá; com o Flamengo brigando pela ponta da tabela e o América no Z4. São Paulo, em busca de pontos para conquistar alguns degraus, enfrenta o encrencado Cuiabá.

O Internacional vai ter de jogar muita bola para não perder para o Bragantino e se encrencar de vez no campeonato. O time de Coudet está perto do Z4. Fortaleza vai ter que tirar forças, não sei de onde, para se dar bem com o Palmeiras. Na segunda-feira, tem a briga do "sai de baixo": Goiás x Cruzeiro.

Agora, a Segunda Divisão vai pegar fogo na sua última rodada. Para chegar ao G4, seis clubes buscam duas vagas. Juventude, Atlético/GO, Vila Nova, Sport, Novorizontino e Mirassol estão na fila pela vaga. Por outro lado, Sampaio Correa, Ponte Preta, Tombense, Chapecoense brigam para escapar. Só dois devem conseguir.

A pedido da médica Sabrina Sarreta e acatado pelo presidente da LUF Roberto Carlos Fernandes, os jogos da semifinal do Juvenil não serão em rodada dupla. Ambos devem começar às 08h em estádios diferentes. É preservar a saúde da moleca, que quando entra em campo, corre mais do que notícia ruim.

Esta tarde tem os jogos da volta da semifinal da Copa Sênior de Futebol. Fabricio e Bonsucesso, que golearam nas partidas de ida, entram com vantagem. Aliás, Bonsucesso tem um time forte. O Fabricio é recheado de craques. Os irmãos Piau estão jogando muita bola; ainda vem Teco, Fabiano, Alex e cia.

Vai começar a decisão do Amador/23. E por incrível que pareça, os adversários são vizinhos, separados apenas por um alambrado. Bom Retiro, bem treinado pelo Paulão Mineiro com Andrade, Dudu, João Vitor e cia. Encara o Bonsucesso de Fernando Fofucho; com Miguel, Ratinho, Pastor, Jonatan e cia. Jogaço de bola, imperdível. Que jogo! TRAVA.

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