TOQUE DE PRIMEIRA
Por falta de informação mais detalhada, a mídia brasileira, ao passar o currículo do ex-treinador Carlos Alberto Silva, que faleceu aos 77 anos em Belo Horizonte, não falou sobre seu início com passagem pelo Uberaba SC, onde teve um crescimento especial, para depois brilhar no cenário esportivo brasileiro, levando o Guarani-SP ao título Brasileiro de 1978, e com bom trabalho realizado na Seleção Brasileira. Quando ele veio ser o treinador do Colorado, muitas vezes vindo do Sul de Minas pegava uma carona com o amigo Heli Azeredo, que na oportunidade era representante comercial, depois foi proprietário da Drogaminas, ali na rua Vigário Silva. Tornaram-se grandes amigos e trocavam ideias. O início de carreira de Carlos Alberto Silva, principalmente com seus trabalhos no “Boulanger Pucci”, dava para notar certa firmeza e habilidade no comando de seus pupilos. Foi aqui que ensinou e aprendeu muito em matéria de futebol. Época que o USC tinha um timaço. Não foi só Silva que ficou famoso depois de ser treinador do time da camisa vermelha, entre outros, teve Danilo Alvim, Hilton Chaves, Dequinha, Yustrick, Cláudio Garcia, Filpon Nunes e muitos outros.
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C A N E L A D A S
Segundo Carrapicho, a chuva que caiu antes da partida entre USC x Batatais foi um teste para o Colorado sentir que a barca não está furada...
Do jeito que as coisas estão ruins, pelo menos para a classe menos favorecida, o dia em que chover comida, pobre vai nascer sem boca...
E quando a bola sobrou na medida para o Douglas Skilo empatar o jogo, deu para ouvir o grito de alegria do Leomar:
- Obrigado meu São José, digo São Pedro...
De um advogado, sábado, no Uberabã
- Dá pé não, meu time só tem DEFESA; meia cancha sem ELOQUÊNCIA e sem AÇÃO; ataque cheio de CONTESTAÇÃO e sem recurso, pior ainda, o árbitro atrapalhou o USC no primeiro tempo...
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BOLA DE MEIA
Na Copa São Paulo de Futebol Júnior, Corinthians e Batatais fazem a final nesta quarta-feira. O Timão foi o melhor entre todos e entra como favorito. Já o Batatais ressurgiu depois do Paulista escalar jogador “gato”. Paulista ainda tenta se defender.
O que deixou a direção do Uberaba SC irritada foi a presença de um fiscal da Federação Mineira no jogo-treino de sábado, no Uberabão. O moço, mesmo pressionado por alguns torcedores, acabou “rapando o tacho”.
Pela primeira vez, não gostei da arbitragem de Rogério Gomes de Melo. Seu trabalho no primeiro tempo foi horrível, que chegou a irritar diretores e torcedores do USC. Bom que acabou se redimindo e foi bem na segunda fase.
Em termos de renda e arrecadação de alimentos, a chuva acabou atrapalhando a presença do público. Caiu um “pé d’água” na cidade, que só aliviou 10 minutos antes da partida. Foi mais um teste para o coração. Prejuízo.
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O torcedor ainda continua preocupado com a formação e tempo sobrando para os jogadores treinarem. Em minha opinião, tem razão, pois, mesmo jogando melhor, a equipe ainda apresenta alguma deficiência tática e técnica.
A diferença do jogo ficou por conta do meio-campo, onde o Batatais foi melhor, principalmente na primeira fase. No segundo tempo, o Colorado cresceu no jogo, mas ainda não foi o suficiente para brilhar um pouco mais no confronto.
O USC fez um gol legítimo, que foi anulado, e ainda chutou uma penalidade máxima com Leandro Teixeira acertando o travessão. Não consegui entender a entrada de Douglas no lugar do Rodrigo Dias, a mexida não deu certo.
A defesa apresentou falhas de marcação, mas, no todo, acabou que teve bom comportamento; meio-campo, mais uma vez, sentiu dificuldades para engrenar, e o ataque garantiu um crescimento, mas não tudo aquilo que era esperado. TRAVA.
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Carlos Roberto Moura – Tycha.
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