NO BICO DA CHANCA

Do Juventus ao Nacional, Miguel Rojas mostrou talento

Carlos Roberto Moura-Ticha
Carlos Roberto Moura - Ticha
Publicado em 15/03/2023 às 22:02Atualizado em 17/03/2023 às 20:45
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TOQUE DE PRIMEIRA          

Alguns torcedores vão lembrar deste jogador que atuava no meio-campo do Nacional,  principalmente pela data, mas muitos não esquecem de seus ídolos. Hoje, a coluna fala sobre Miguel Rojas, que nasceu em São Paulo, no dia 1 de maio de 1944, e está quase emplacando 79 anos. Seus pais são Antônio Rojas e Mafalda Cavalieri Rojas. Ainda em SP, Miguel teve uma infância bem cuidada pelos pais e amigos, mas sempre correndo atrás da bola, isso na rua como nos campinhos de bairros. Com 15 anos, foi jogar no Juventus e seu primeiro treinador foi Oswaldinho ex-atacante do Palmeiras, que depois foi ser treinador de base. Miguel Rojas conta que ficou no Juventus até o profissional, depois foi para Caxias do Sul para disputar o Gauchão. Em 1963, foi convocado para jogar na Seleção Paulista de Novos. Em 1966, veio jogar no Nacional FC. Depois teve uma sequência de três anos no Saad RC, porém uma contusão séria o obrigou a parar de jogar. Depois disso, terminou a faculdade e foi trabalhar como gerente financeiro de Banco de Investimento, e por lá se aposentou. Fala que, na sua época, tinham grandes craques como Tostão, Dirceu Lopes, Ademir da Guia, Rivelino e outros “cobras” da bola, mas cita Pelé como o melhor de todos. Na atualidade, mesmo gostando do futebol do Casemiro, fala que o maior é Messi. Falando sobre treinadores, acredita que Silvio Pirillo foi o melhor. Miguel fala que “no Nacional joguei com Poças, Tinoco, Silvinho, que eram verdadeiros craques. Mas jogar com Luizinho, o Pequeno Polegar, que depois foi fazer sucesso no Corinthians, foi a minha realização profissional. Fiz meio-campo com ele no Juventus”, acrescentou. Sobre um adversário chato, ele aponta o Atlético-MG e fala que a arbitragem gostava de dar uma mãozinha para eles. Conta ainda que não fez muitos gols na carreira, porque na sua época jogava de volante e tinha que proteger a defesa, não arriscava ir ao ataque. Sobre um momento ruim na carreira, cita quando o Nacional, no ano de 1967, perdeu para o Valério e foi rebaixado. Sobre vaidade, acredita que atrapalha muito o jogador e influência no coletivo. Sobre espelhar em algum jogador da sua época, ele prestava atenção no Clodoaldo e no Gerson. Sobre o futebol de sua época com o atual ele tem essa visão: “O futebol de antigamente era mais bonito de ver: times jogavam mais abertos, jogadores criativos e habilidosos, tinham mais condições de jogar a dar ótimos espetáculos. Hoje os times jogam fechados e o pensamento é de não perder, isso deixa o futebol feio e sem graça”, completou. Sobre “Maria Chuteira”, ele disse que elas reinavam e se divertiam como nunca. Hoje está mais sofisticada. Menos visível. Miguel Rojas é casado há 52 anos, incluindo namoro e noivado. Tem três filhas e três netas maravilhosas e disse que não é vovô “babão”. Ainda diz que “na minha época de futebol ganhei para sobreviver, mas graças a Deus não posso me queixar”. Essa foi uma pequena biografia de Miguel Rojas, que jogou pelo Nacional FC e fez história em alguns clubes. Foi bom de bola, um volante marcador e que sabia jogar. Recordar é viver, como é bom lembrar de você.

     

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CANELADAS

      Conversa fiada. Karrapixo fala para o Makarrão:

--- Maka, estou disposto a fazer regime.

--- Oba! Faz memo, assim fico livre...

       Dois loucos planejam fugir do hospício:

--- A única maneira de sairmos daqui é passando pelo por cima do portão. Diz um deles.

Outro vai sondar e, voltando, diz baixinho:

--- Não podemos. O portão está aberto.

       Um bebedor inveterado foi ao cinema e assistiu a um documentário sobre os males do álcool e voltou para casa desolado.

 --- Nunca mais, chega, estou acabado.

--- Com o álcool? - Pergunta a esposa.

--- Não. Com o cinema...       

        Um sujeito chega em casa, encontra sua mulher nos braços de outro, saca o revólver e quando vai atirar, a mulher bronqueia:

--- Não atire! Você tem a coragem de matar o pai de seus filhos?              

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BOLA DE MEIA

A semifinal do Paulistão tem três clubes do interior, que mostraram bom futebol, principalmente nas horas decisivas. Apenas um grande, o melhor de todos, encara o pessoal do interior. A postura das equipes durante os jogos decisivos foi aplaudida.

Como já era esperado, o São Paulo encontrou muitas dificuldades na partida contra o Água Santa, mas mesmo assim, a decisão acabou indo para as penalidades máximas. Deu Água Santa: 0 a 0 no tempo normal e 6 a 5 nos pênaltis. A emoção foi na competência.   

Bragantino, vencendo o Botafogo/SP por 2 a 0 foi placar normal, assim como a vitória do Palmeiras para cima do São Bernardo. Agora, o Corinthians não esperava tropeçar no Ituano, time que se recuperou de possível queda. Mais uma vez, os pênaltis decidiram.

Em Minas Gerais, como sempre, os três grandes (Cruzeiro ainda é considerado), estão na semifinal. Vitória do América para cima da Raposa foi normal. O Coelho jogou mais. Agora, a queda do Atlético em São João Del Rei para o Athletic, não estava nos planos.      

No Rio de Janeiro, o Botafogo caiu nos seus últimos jogos e acabou ficando fora da semifinal. Mas como sempre tem uma zebra, não era esperado uma derrota do bom time do Fluminense para o Volta Redonda. O Tricolor é bom e tem condições de descontar.

A Copa do Brasil continua empolgando aqueles clubes que buscam mais o dinheiro e a sequência, aliás, a permanência acumula mais dinheiro.  A zebra ainda não entrou na competição, mas está perto de acontecer. Coritiba e América venceram apertados.  

Ontem teve mais uma prova de fogo. Ituano recebeu o Ceará: imaginam o que deu? Em Goiânia, teve o Atlético e Volta Redonda, ambos com gana de encher os cofres. O Goiás visitou o Águia de Marabá. O Ypiranga recebeu o bom time do Bragantino.   

Por outro lado, a torcida do Botafogo, pediu de joelhos para o time se dar bem na batalha contra o Brasiliense, partida essa que foi disputada em Cariacica. Quem passar para a terceira fase, garante R$2 mi. Jesus Paulo, Kikuchi, e Fernando Augusto ficaram com os corações apertados.

Ontem, também tivemos a briga para chegar na fase de grupos da Libertadores. No Mineirão, o Atlético deve ter vencido com sobras os Milionários de Bogotá. O Galo é bem superior. Hoje, é o dia do Fortaleza tentar virar para cima do Cerro Portenho. Parada.

Mais duas partidas pela Copa do Brasil serão realizadas na noite de hoje. Mas acredito que a Zebra estará bem longe, pois as potências Grêmio e Vasco da Gama jogam em casa. Grêmio pega o Ferroviário e o Vascão recepciona ABC. Não tem zebra.

Faltando ainda a contratação de um preparador físico, o Sub. 20 do Colorado tem Pedrinho Medina como técnico, Carlos Alberto Sabonete como coordenador, Zezinho no departamento de futebol e o departamento médico está com Juninho Alencar, Gustavo Piau e o ótimo médico Dr. José Martins.  TRAVA.

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