NO BICO DA CHANCA

Minha geração foi privilegiada por poder brincar na rua, hoje é só saudade

Carlos Roberto Moura-Ticha
Carlos Moura Ticha
Publicado em 16/02/2024 às 18:13Atualizado em 16/02/2024 às 19:03
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(Foto/Arquivo Pessoal)

TOQUE DE PRIMEIRA    

Hoje é dia de relembrar mosmentos divertidos. Bons tempos de criança com vida alegre e sem recursos de celular outros eletrônicos que nos dias de hoje toma o tempo da juventude e até mesmo das crianças. Não vou discutir sobre o modernismo e sim do passado, quando vivíamos com outros tipos de diversão: futebol, pique-pega de esconder; bola-biloca e tantas outras brincadeiras que eram criadas na época. Então vamos aproveitar e falar do futebol de rua que os jogos eram sensacionais. Os jogos rua contra rua paravam o trânsito e muita gente assistia a molecada esfolar o dedão do pé. Quem tinha um sapato velho, Kichute e até mesmo um kedis se dava bem e evitava o esfolamento. Tinha algumas jogadas em que o adversário chegava junto, mas sem dúvida, quem viveu, não esquece. Então vamos falar sobre algumas regras das peladas que eram jogadas não só nas ruas como em outros campinhos que tinham na cidade. No par ou ímpar era assim: (1) – Os melhores jogadores não poderiam estar no mesmo time. (2) – O último a ser escolhido era o mais ruim. (3) – Um lado jogava sem camisa, outro lado colocava camisa. (4) – O pior jogador, certamente jogava no gol, tinha uns que agarra bem. (5) – Na verdade, ninguém gostava de jogar no gol, com isso, as vezes faziam um rodizio, mas o ruim de bola não tinha jeito: ficava no gol, ou era reserva. (6) – Quando acontecia um pênalti, que era bem comum era escolhido; o melhor batedor e tinha a troca de goleiro. (7) – Os piores “jogadores” eram escalados nas pontas, principalmente na esquerda. (8) – O dono da bola sempre era o titular absoluto. (9) – Quem apitava? Sempre aquele que sofria a falta. (10) – Olha, tinha cada falta feia e doída; o atingido gritava pedindo a falta e de dor. (11) – Muitas vezes a “briga” era pela lateral e até mesmo por um corner. (12) – As contusões eram seguidas, mas ninguém parava: dedão esfolado, joelho e cotovelo ralados eram frequentes. (13) – Quem enchia o pé e a bola saia do limite era obrigado a buscar a redondinha. (14) – Meu Deus, lances, polêmicos, isso quando jogava rua de baixo contra a rua de cima, as coisas eram resolvidas no tapa. (15) – A pelada só acabava com escurecia ou as mães apareciam e chamava os craquinhos para tomar banho e jantar. (16) – Nas peladas que participei com Zé Galinha, Pascoal, Mané Topeira, Mané Cachinado Atim e outros ninguém se preocupa com o placar, mas muitos gols aconteciam. (17) – Complicado quando o jogo era contra um time de outro bairro. Meu Deus, o bicho pegava, muitas vezes uns dois ou três conheciam os adversários. (18) – Na verdade, não tinha tempo ruim, a bola sempre estava em jogo. (19) Dificilmente passava um Fordinho 29 para atrapalhar, mas tinha que esperar. (20) – As bolas que animava as peladinhas eram de capotão, de borracha e a de mangava; essa quicava muito e complicava a vida dos melhores jogadores, porque para os mais ruins, tanto fazia. Amigos, aproveitei alguma ideia de alguém que viveu os grandes momentos como eu, Adriel, Limão, Zé do Quibe (este era da rua de cima), Picolé, Evaldo, Claudiovir, Paulinho, Leônidas, Caldeira, Pinoca, Jair, Nivaldo, Laveia, Lé e muitos garotos que, inclusive, fizeram história no futebol profissional. Sinceramente, isso não será mais visto em rua nenhuma do planeta terra. Recordar é viver, como é bom lembrar das coisas boas da vida. ALELUIA!   

       

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 CANELADAS

 Mais uma vez, David Augusto tenta acordar o Karrapixo:

--- Acorda Karrapixo, acorda.

--- Você veio me acordar logo agora.

--- Logo agora por quê?

--- Logo agora que eu estava sonhando que tinha tomado 20 barrigudinhas e não fiquei tonto.

--- Sonha, Karrapixo, sonha meu filho...

          

Durante uma partida de futebol realizada na penitenciária, o zagueiro deu um chutão tão alto que a bola passou por cima do muro, caindo no mato. Foi a conta: todos os 22 jogadores dos dois times gritaram ao mesmo tempo:

--- Deixa que eu busco...

 Na escola a professora pergunta para o Karrapixo:

--- Qual foi a pessoal que colocou o nome de Aracaju na capital de Sergipe?

--- Foi um japonês, professora.

--- Como assim, moleque?

--- Ele tava visitando o local, viu um pé de uma fruta e gritou: ARACAJU...

 Makarrão vai ao médico:

Doutor, estou indo pra praia, mesmo sofrendo de gota, posso entrar no mar?

--- Claro que pode. Para o Oceano não importa uma gota a mais ou menos...                           

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 BOLA DE MEIA

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Os campeonatos estaduais estão na fase de final da primeira parte, com isso o “bicho está pegando”. A briga contra o rebaixamento é triste, principalmente quando o time não engrena e as dificuldades vem aparecendo a cada jogo. O técnico paga o pato.

No campeonato Carioca os clubes considerados pequenos estão amargando os buracos encontrados na estrada. É um verdadeiro sobe e desce. A situação fica por conta das quatro equipes que decidem o Carioca e outras quatro brigam pela classificação na Taça Rio. Fora do G 4, o Vasco precisa de bater no Fogão.

O Paulistão, o estadual mais forte do Brasil, a briga para tirar o “pé do atoleiro” estão com a Portuguesa, Guarani, São Bernardo, Santos André e Botafogo. Faltam quatro rodadas, quer dizer, ainda dá tempo de mudar a situação, mas para alguns clubes não vai ser fácil, a briga vai até o fim. Portuguesa e Guarani fazem o jogo dos afundados.

E por aqui, na nossa Minas Gerais, que ainda falta três rodadas para fechar a primeira fase vemos o Ipatinga, Uberlândia e Democrata, que à primeira vista podem fazer o triangular da morte. O Ipatinga tem confronto direto com o Uberlândia; o Democrata recebe o “mordido” Cruzeiro. Pelo visto, dois clubes continuam na encrenca.

No Rio de Janeiro tem o clássico entre Botafogo e Vasco da Gama. Partida no “Nilton Santos”, o Glorioso pode colocar um time misto, isso fica bom para o Vasco, que pode voltar ao G4. Ontem o Fluminense enfrentou o Madureira. Flamengo joga na terça-feira contra o Boa Vista. Sampaio Correa enfrenta o Bangu.   

O Paulistão, como sempre, tem duelos que mexem com os torcedores e as coisas podem mudar. Hoje tem jogo difícil para o São Paulo, que encara o Bragantino, time bem organizado pelo técnico Caixinha. Ponte Preta quer diminuir o Ituano, em Casa a “Macaca” pega pesado. Mirassol pode afundar o Botafogo.

 Amanhã tem o disparado Santos encarando o Novorizontino. Portuguesa e Guarani é o jogo do sofrimento. Mesmo em casa, o Água Santa pode ter dificuldades com Inter de Limeira. Agora o grande clássico fica por conta de Palmeiras batendo de frente com Corinthians. O jogo é em Barueri. Não tem favorito.

O Mineiro, a rodada é importante, não só para os “pequenos” como também para os “grandes”, a missão é a de buscar pontos. Athletic é o favorito diante do Pouso Alegre. Itabirito pode tentar engrossar para o Galo, mas não vai aguentar o tranco. Para nós, do Triangulo, que tem apenas um representante, o Uberlândia, que vai ter jogo difícil em Ipatinga. Vamos torcer pela reabilitação do Verdão.

O Vila Nova que levou de quatro do Athletic vai com tudo no Independência encarar o embalado América. Acredito que o Leão do Bonfim perde o jogo, isso por alguns fatores que envolve as fases das duas equipes. O Coelho, apesar de não um elenco poderoso atravessa grande fase, isso conta muito.

 Em casa, indiscutivelmente o Tombense é o favorito diante do Patrocinense, no máximo, o CAP pode trazer um empate. Agora, mesmo em Valadares, o Democrata vai ter mais uma derrota. O Cruzeiro vai com tudo na busca pela reabilitação e tirar da cabeça a derrota sofrida diante do Coelho. A rodada promete bons jogos. TRAVA.

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