Mudanças

TOQUE DE PRIMEIRA

Poucos participantes da área esportiva, como atletas, dirigentes, técnicos, comissão técnica, árbitros, presidentes de federações, ligas e até mesmo torcedores tiram proveito das críticas, sejam elas pesadas ou leves. Acredito que a aceitação esteja em torno de 10%. Os outros 90% não aceitam e até mesmo se revoltam e ficam na bronca com os analistas envolvidos no sistema. Estou na imprensa esportiva há mais de quarenta anos. Já elogiei, critiquei, mas com opiniões baseadas naquilo que testemunhei e até mesmo em ideias trocadas com gente mais experiente. Ciente dos meus conhecimentos. Posso até ter prejudicado alguém, mas quem soube me ouvir e analisar aquilo a que me propus a comentar se deu bem. Poderia ser a política, mas o esporte é o mais cobrado. Houve casos que elogiei mais do critiquei, e foi em um desses que a pessoa achou ruim, pois pensava que nunca erraria e provocaria lambança dentro de campo. Um jogador perde gol, goleiro pega frango. O árbitro deve conhecer as 17 regras e com dever de saber aplicá-las, mas o problema são os critérios e interpretações. É o que sempre dig “Não olhe onde você caiu, mas onde escorregou”. Geralmente, no esporte ou até mesmo em outras profissões, a gente pensa e sente como são as coisas: você erra e ninguém esquece. Você acerta e ninguém reconhece. Ainda acho que viver só de elogios prejudica, é preciso errar para aprender. As críticas devem existir, mas sem palavras ásperas.

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C A N E L A D A S

Ligadaço no jogo do Uberaba SC no interior paulista, Carrapicho chegou ao Bar do Lagoa com os olhos ARDENDO, e comentaram a situaçã

- Por que será que o Carrapicho está com os olhos ardendo?

- Acho que ele ficou a tarde toda a MIRAR O SOL...

Se a Justiça for mesmo intimar os ex-presidentes do Nacional a prestarem contas, quero só ver a cara do oficial de Justiça, escalado para entregar a intimação para Zé Humberto...

- Carrapicho, por que em Portugal plantam alho nas principais avenidas?

- Acho que é para melhorar a circulação.

Frase que eu nunca ouvi:

“Aqueles cartolas se recusaram a tirar foto para o jornal”.

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BOLA DE MEIA

Cova que nada! O Nacional está mais vivo do que nunca. Não é qualquer infarto que derruba este Elefante. Com nova diretoria: Márcio José da Silva na presidência; Wécio Cruvinel, como vice e Hamilton Felix, no Conselho, a vida segue.

Acertar os débitos e criar alternativas para montagem de um time barato com a maioria de atletas da cidade é o que pretende a nova direção do Alvinegro. Vamos torcer para que tudo se encaixe. É o Nacional voltando a respirar.

Pelos estaduais, apenas os paulistas não deram o ar da graça. Por lá, a bola começa a rolar no próximo fim de semana. Cruzeiro, Atlético e América venceram. Mas o grande jogo foi pelo Carioca, onde deu Flu: 3 x 0 sobre o Vasco.

No sábado, o Uberaba SC enfrentou um time forte e acabou perdendo por 2 a 1. O time não teve bom começo, mas cresceu na fase final, fez seu gol no início e criou outras oportunidades. Wantuil Rodrigues gostou daquilo que viu.

Com apoio de Eletrosom, Postos Rio Branco e W1, TA Confecções, Ubyfol e Clínica Reability, o Biografia de nº 178 da segunda-feira, dia 6, tem a história de Anibal, que jogou na lateral direita do Nacional e outros clubes goianos.

Wantuil Rodrigues fez alguns testes táticos e individuais. O técnico começou com Lucas na zaga, voltou com Alan Patrick no meio. A referência ficou para o segundo tempo, onde o time melhorou e chegou a pressionar o adversário.

No início de jogo, a dificuldade foi com Skilo e Hércules no ataque. Faltaram melhor leitura e sintonia na marcação e saída de bola. Principalmente nos contra-ataques, o time ficou preso. Foi aí que o técnico mudou a moldura.

O treinador fez seis substituições, mas a entrada de Rodrigo Dias melhorou a pintura do ataque. E ainda de Juninho, Lucena, Kauê, Léo Torres e Baianinho. O atacante Douglas Skilo fez o gol e brilhou no jogo.

Campeão Mineiro de 1964, Siderúrgica pode pintar no próximo sábado, no Uberabão. Acredito que o amistoso está acertado para as 17 horas. Devido às proporções, o jogo me faz lembrar aqueles 5 a 5 vividos no “BP”. TRAVA.

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Carlos Roberto Moura – Tycha

tichamoura@bol.com.br 

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