TOQUE DE PRIMEIRA
A coluna foi convocada a explicar a falta de atenção com os goleiros do passado e aqueles que ainda estão atuando. Sinceramente, a coluna passou batida, isso eu lembrei depois que o primeiro texto da semana estava pronto. Eu senti pelo esquecimento, quando eu deveria ter falado sobre alguns deles. Não só da cidade, mas o pessoal de fora fica ligado para depois cumprimentar ou cobrar. Na verdade, a profissão de goleiro é bem ingrata, dizem que onde ele joga nem grama nasce. É uma posição ingrata, pois cada erro é um gol que acontece, mas suas defesas, aquelas de fazer o torcedor suspirar bem fundo se tornam inesquecíveis.
Em termos de goleiros, o Brasil melhorou muito. Os treinamentos e a preparação somaram, goleiros sempre têm algum destaque. Entre nossos clubes tinha o Julião, do Fabricio: catava suas bolinas e até batia pênalti de letra, na época fazia a diferença. Do Grená saiu o Luizão, que jogou no USC e Nacional. No clube Cadete tinha o Netinho, que não era tão valorizado, mas dava sorte. Passou por lá o Lili, este pegava.
Valdir Bim também foi ótimo. Valdir Doidinho foi bom e brilhou no amador. Não vou falar sobre os goleiros que vieram de fora, pois nossa safra foi das melhores. Luiz Fernando, segundo o jornalista Netinho era o goleiro “borogodó”. No Atlético teve o Hercules, famoso Nosso. Na Merceana o Oswaldo Pinheiro sempre fez a diferença, depois veio o Nilo Ayer.
Antônio Leocadio, o famoso Verissimo foi eficaz. Hélio brilhou no Naça. Alamir foi outro que mostrou precisão nas partidas em que atuou. Não posso deixar de falar do goleiro e amigo Pedro Bala, este veio de fora, mas sempre em comunicação com a gente. Mas na verdade, não esqueço do Capellani: este moço fez defesas incríveis com a camisa do Uberaba SC. O melhor de todos foi o nosso inesquecível Wilmondes. Mas não podemos deixar de lado os ótimos goleiros: Ernani, Diron e Saraiva, que fizeram sucesso e garantiram o bicho da moçada. E por maldade me perguntaram quem foi melhor: "Ernani, Saraiva ou Diron?". Outro dia respondo, mas se jogassem hoje, seriam praticamente imbatíveis.
Posso ter esquecido de muitos goleiros que atuaram por aqui, depois é só lembrar que a gente abre um espaço para falar sobre eles, lembrei de mais três: Gão foi ótimo no Vila Nova; hoje, Gustavo e Matheus jogam muito. Mas no Futebol de Salão tivemos Amadeu, que pegava até pensamento; Êdo Perereca, Euler, que foram gigantes na posição. Como tenho certeza de ter esquecido de muitos, quero parabenizar a todos pelo brilho na carreira e se tornarem inesquecíveis. Recordar é viver, embora com alguns dias de atraso, como é bom lembrar de todos vocês.
Diron era segurança e confiança (Foto/Arquivo)
Ernani em defesa cinematográfica (Foto/Arquivo)
Saraiva foi sensacional defendendo uma cabeçada de Jairzinho (Foto/Arquivo)
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CANELADAS
Falando sobre goleiros:
--- Karrapixo, pra você quem foi o melhor goleiro?
--- Foi não, ainda é o Delacir Lagoa, como o cara é bom no gole...
Foi no Bar Brasil que o Zé Coelho ouviu essa:
--- Gosto tanto de mulher casada que até hoje vivo com a minha.
Mancando, o Karrapixo topa com Makarrão e escuta:
--- Karrapixo, você está mancando? Procura um médico.
--- Vou procurar. Terça-feira foi em um pediatra...
David Augusto escutou uma conversa entre mosquitos Aedes Aegypt e falou para o
Makarrão o que ouviu:
--- Maka, na reunião, o mosquito chefe falou para a sua turma: “Não podemos perder o
foco”.
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BOLA DE MEIA
Tem muitos desportistas que não estão gostando, mas na verdade, o nosso futebol está em um dinamismo incrível. São times das séries abaixo, jogando para valer contra os chamados grandes, e muitas vezes conseguem realizar as grandes “Zebras”.
Ótimo, na quarta e quinta-feira, vimos alguns clubes passando apertado, os que entraram como favoritos, tiveram que decidir nos pênaltis. Foram os casos de Corinthians contra o remo e Internacional contra o CSA. Grêmio foi outro que passou apertado. Conseguiram! Dos dezesseis clubes classificados para as oitavas de final da Copa do Brasil, quatro são de São Paulo: Palmeiras, São Paulo, Corinthians e Santos. Três do Rio de Janeiro: Fluminense, Flamengo e Botafogo; apenas um do Paraná: Athletico que ganhou do CRB.
Enquanto a região do Nordeste colocou três clubes: Fortaleza, Bahia e Sport. Minas Gerais classificou com três representantes: Atlético, Cruzeiro e América. Os Gaúchos entraram com as suas maiores forças. Foi suado, mas Grêmio e Internacional chegaram. Ontem pelo Brasileirão da Serie “B” teve clássico do interior paulista: Guarani e Ituano se enfrentaram no “Brinco de Ouro da Princesa”. Hoje tem mais três times de São Paulo e um Mineiro na briga. Tombense espera fazer bom jogo contra o Atlético-GO.
No meio do bate-papo sobre o brasileiro -B vem a notícia do falecimento do sr. Moraes. Pessoa sensacional que sempre teve sua capacidade de recuperar as pessoas contundidas pelo poder de suas mãos mágicas. Sr. Moraes, fica em paz ao lado de Deus.
Seis partidas programadas para este sábado marcam o início da terceira rodada do Brasileirão da Serie “A”. O destaque fica por conta do jogão entre Fortaleza e Fluminense. Em São Paulo, Palmeiras x Corinthians é outro jogo que promete muita emoção. Amanhã, o domingão fica com apenas três partidas. O clássico carioca entre Flamengo x Botafogo, a ser vivido no Maracanã é promessa de jogaço de bola.
O jogo do Vasco é na segunda-feira contra o Bahia. É o reencontro de quem estava na série “B”. O modulo II do Mineiro começa esta tarde. Itabirito e North Esporte fazem o seu deby. A URT encara o Boa Esporte. Tem o clássico em Juiz de Fora onde Tupynambás e Tupi devem buscar estréia feliz. O Varginha recebe o União Luziense, ETE, neles. Amanhã, domingão, o Betim joga contra o Nacional de Muriaé. Mas a expectativa fica com a estreia do Uberlândia, jogando contra o Aimorés no Parque do Sabiá.
Na verdade, o Verdão é o único representante do Triângulo na competição. Vamos à luta. E por aqui, as emoções ficam por conta dos jogos da volta do Máster “A”, que não tem ninguém garantido para a próxima fase. O Infantil tem o clássico entre Nacional enfrentando o Independente. No Amador “B”, tem a definição da Chave “A”: três clubes brigam por uma vaga. Ponte Alta, Olímpico e Ata Esporte. Ou vai ou racha.
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