NO BICO DA CHANCA

O atacante Gastão, que não economizava nos gols, foi um dos que marcou o USC

Carlos Roberto Moura-Ticha
Carlos Roberto Moura - Ticha
carlosticha@hotmail.com
Publicado em 25/05/2022 às 19:51Atualizado em 18/12/2022 às 19:44
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TOQUE DE PRIMEIRA

Quem lembra daquele atacante rompedor e que não tinha medo de cara feia. O cara atropelava e chutava forte. Um verdadeiro “tanque”. Hoje a coluna fala sobre o ídolo do Nacional FC, Gastão Aristides Fontoura Borges, nascido em 21 de novembro de 1950 na cidade paulista de Ribeirão Preto. Seus pais, Gastão Fontoura Borges e Inês Fontoura Borges, sempre tiveram o maior orgulho do filho, artilheiro e economista que não economizavam nos gols. Gastão, que na verdade gastava a bola, começou a dar seus “chutinhos” no time da Merceana. Seu técnico foi o competente Amargoso, que além de fabricar as chuteiras do pessoal do amador, sabia tudo de bola. E muitos craques da bola da nossa cidade começaram sob sua orientação. Mais tarde, Gastão foi jogar no Infantil do Uberaba SC, foi ali que algo inusitado aconteceu. Seu pai, Gastão Borges, contratou alguns meninos para ficar gritando o nome do Gastão nos treinos. Segundo o relato do sr. Fabiano, o processo para ganhar um doce era o de gritar o nome do Gastão, isso, assim que ele pegava na bola. Não deu outra, foi o maior sucesso. Na época, o técnico era Pedro Walter Barbosa, apaixonado pelo Uberaba SC e proprietário da Carroceria Barbosa. Futuramente veio a ser presidente do clube Colorado. Na verdade, com 17 anos, Gastão chegou a ser profissional do USC. O jovem tinha futebol para isso, todos os clubes eram recheados de craques. USC tinha jogadores com Pedro Bala; Valente, Mingo, Hermínio Pongeluppi, Efigênio, Waltinho Goulart, Juca Show, Perigo e outros cobras da bola. A convite de diretores do time da Rodovia foi jogar no Nacional FC e por lá jogavam Luizão, Marco Aurélio, Vadinho, Pacu, Ivan, Jackson, Carlinho Babão, Luiz Cecílio, Tinoco, Gibe e outros. Depois surgiram novos companheiros e outra escalação foi montada, inclusive com a molecada que subiu do Juvenil como Ernani, Marquinhos, Abdalla, Zandonaide, Zanata, Rubão, Universo, João Eduardo. Craques daquela época ele aponta a dupla do Cruzeiro Tostão e Dirceu Lopes. No futebol moderno ele acredita que o jovem Mbappé é o craque do momento. Agora ele não deixa de citar Tinoco como o melhor que jogou com ele. Aliás, Tinoco foi o melhor jogador do Nacional dos últimos tempos. Gastão sentia um pouco de dificuldades quando enfrentava os zagueiros Veran e Modesto. “A disputa era complicada, jogavam duro, mas com lealdade”. Disse. Sua maior emoção em campo foi quando em uma melhor de três, eliminou o Uberaba SC, jogando o Colorado para segunda divisão. Na melhor de três, foi uma vitória para cada lado. Na terceira partida o Nacional venceu nos pênaltis. “Foi um momento de muita alegria”, completou. O jogo que marcou a carreira do craque Gastão foi no empate contra o Cruzeiro no Boulanger Pucci, numa quarta-feira à noite e com mais de 5.000 torcedores no estádio. O Cruzeiro vencia por 2 a 0, gols de Tostão e Roberto Batata. Na segunda etapa, Guerino Neto e Gastão empataram a partida. O gol anotado pelo Gastão foi uma “pedrada”. O Nacional daquela época foi o melhor time que jogou. Incrível: Gastão fala que encerrou a carreira aos 23 anos de idade. – “Formei em Economia e resolvi trabalhar”, disse. Mesmo assim, teve passagens relâmpagos pela Prudentina, Rio Preto e Votuporanguense. Depois da Economia, formou-se em Engenharia de Produção no Rio de Janeiro. Seu gol mais bonito foi aquele de falta contra o Cruzeiro. Seu time do coração é o Nacional. Nos dias de hoje joga algumas “peladas” com os amigos do São Paulo e curte a natureza. Vive tranquilo ao lado da esposa Maria Carolina Fontoura e das filhas: Anna Carina Fontoura Borges e Anna Carolina Fontoura Borges. Ainda faz seus golzinhos. Recordar é viver, como é bom lembrar de você.

Com o timaço do Nacional.

Com as filhas.

Com os veteranos do São Paulo em Palma de Mallorca, Espanha.

Curtindo a natureza com a esposa.

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CANELADAS

Na escola lá na Conquistinha, a professora pergunta para o Karrapix

--- Karrapixinho, me dê um exemplo de verbo.

--- Bicicreta, professora.

--- Não é bicicreta. É bicicleta, isso não é verbo, é substantivo. Agora dê outro exemplo.

--- Crebo, fessora!

--- Ótimo, mas não é crebro, é quebrou. Me dá outro exemplo de verbo.

--- Hospedar, Fessora.

--- Muito muito, agora, faça uma frase com este verbo.

--- Hospedar da bicicreta crebro.

O Makarrão não concorda, mas as coisas acontecem:

O cúmulo do absurdo é um dos irmãos gêmeos querer suicidar e mata o irmão por engano...

O Karrapixo na maior cara de pau pergunta para o David:

--- David, você gosta de mulher com muito seio?

--- Não. Dois pra mim tá bão.

No trabalho, o empregado pergunta ao chefe:

--- Chefe, nossos arquivos estão superlotados. Posso jogar fora os que tem mais de 10 anos?

--- Claro, mas antes tire uma cópia de todos!

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BOLA DE MEIA

Ontem, quarta-feira (25) foi um dia especial para a família de Maria Cândida, a mais antiga torcedora do Uberaba SC completou 106 anos de idade. Até hoje, torce com emoção pelo Colorado. Será que ela recebeu o presente com vitória colorada? Tomara.

Sorte teve o Santos, que mesmo com empate dependeu de outro resultado e acabou se classificando para outra fase da Sul-Americana. Quem se deu mal foram Bragantino e América-MG que não conseguiram emplacar na Libertadores. Hoje é a vez Fortaleza.

Ontem foi uma noite de jogos importantes pelo módulo II do Campeonato Mineiro. Todos os jogos realizados tiveram seu peso de importância, principalmente para Uberaba SC e Aymorés que até o momento figuravam nas últimas colocações. A luta continua.

Hoje, pela Sul- Americana tem a despedida do Cuiabá, que tentou, mas não deu. A experiência foi ótima. Já o Fluminense não pode nem pensar em jogar pelo empate. Tem que vencer o Oriente Petrolero e torce para outro resultado, quer dizer não está nada fácil.

Pela Libertadores, Corinthians e Atlético do Paraná devem fechar a fase de grupos de maneira positiva, só que ambos têm que vencer seus adversários. A vantagem é que ambos jogam em seus domínios e são favoritos. Os adversários são considerados fracos.

O Regional Sub 23, com três partidas, fechou, neste sábado, a primeira fase da competição. Ibiá precisa vencer o XV Uber para seguir na competição. O mesmo acontece com o seu adversário. O Nacional encara, no JK, a equipe do Morumbi.

Uberaba SC líder da competição, Araguari e Nacional já estão com a classificação garantida. Trianon e 13 de Maio entram em campo, mas sem chances de conseguir alguma vaga. O diretor de futebol Saulo do Ibiá, garante que seu time vai passar.

Foi realizado ontem, na sede da Federação Mineira de Futebol o Arbitral da Segunda Divisão, segundo foi apurado que algumas equipes desistiram da disputa, inclusive o Guarani de Divinópolis. Falam que o XV Uber de Uberlândia não topou.

Uberaba SC saiu de Uberaba com a escalação pronta para dar de cara com o Boa. Lucão, Uziel, Marquinhos, Davy e Samuel; João Paulo, Guilherme Adolfo e Marcus Vinicius; Patrick, Wendel e Clemente foram os nomes escolhidos. Será que deu certo?

Não sei como ficou os resultados da rodada de número sete do módulo II. A coluna foi escrita antes dos jogos, mas durante cada letra colocada, fiquei torcendo para o USC vencer e outros clubes perderem no encaixe na tabela, o Colorado estar bem colocado.

Antes da rodada a situação do USC não era nada daquilo que se esperava. É complicado você olhar na “cara” de um torcedor e sentir que ele não está feliz, isso porque o Colorado, pelo esforço do seu presidente poderia estar melhor. TRAVA.

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