NO BICO DA CHANCA

O Naça sempre foi sinônimo de raça e na falta de técnica sempre se impôs na bravura

Carlos Roberto Moura-Ticha
Carlos Moura Ticha
Publicado em 20/10/2025 às 22:36
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(Foto/Divulgação)

TOQUE DE PRIMEIRA

A torcida do Nacional criou que diz “Naça é Naça, o resto é pirraça”. Acredito que o jornalista da época Ataliba Guarita Neto tomou parte, isso junto com a massa alvinegra. Incrível, passou o tempo, novos torcedores foram aparecendo, o Nacional não jogava bem, os torcedores com um pouco de raiva acabaram criando, ou tentando modificar a frase passando para essa: “Naça era raça”. Mas a paixão no Nacional sempre foi uma parte que tocou muitos apaixonados pelo clube. Agora, sem dúvida, o alvinegro na maior de sua existência foi forte, quando não tinha técnica, a raça fazia a diferença e levava a torcida à loucura. Desde a época de 60, acompanhou o futebol da cidade. O Independente viveu profissionalmente até o fechamento da década de 60. O Uberaba SC sempre foi um adversário forte do Elefante, com isso foi criado o Uber/Nal. Na verdade, o alvinegro da rodovia teve momentos de fortaleza e conquistas, só que, talvez uma parada ou enfraquecimento por um ou dois anos, deixa o time com desconfiança por parte da torcida. O Nacional já teve ótimos jogadores, que inclusive marcaram época, deu uma caída, depois voltou forte, sentiu novamente e deu uma folga. Isso acontece com os clubes do interior. Quem já viu “JK” cheio; BP” lotado e Uberabão com mais de dez mil pessoas pode sentir as mudanças. Sem duvida o time de Luiz Cecilio sempre chamou atenção, agora as buscas começam a ser trabalhadas. Este Nacional que a coluna posta hoje, não foi ruim como a pessoa que me passou a foto disse. Na verdade, mesmo depois deste grupo o alvinegro montou equipe melhor. Mas ali, nunca faltou raça. Vejamos: Valdir Bim, foi um goleiro de primeira linha, o cara pegava muito; foi uma segurança na meta. Toninho subiu do Juvenil, mas foi um atleta de qualidade; sabia jogar e sabia o que fazia. Carlinhos Moreira, outro que subiu do Juvenil; foi um meio campo de muita técnica e inteligência e gostava de jogar pelo time da Rodovia. João José veio do Vasco da Gama, para jogar no USC, depois no IAC e Nacional; foi um meio atacante rápido e goleador. Mané: começou no Galo do Grande Abadia e foi fazer seus gols no Nacional. Com Mané Mateus não tinha erro, era bola no barbante. Romildo, foi bom na marcação; pegava firme. Agora, o que falar de Zulei, cracaço de bola: velocidade, dribles e gols era que o moço fazia nos seus jogos; sem dúvida, o Zulei da camisa sete jogou muita bola; poderia ter jogado em times “grandes”, mas os estudos tomaram conta do seu futuro. Jackson foi um super craque, mas sem juízo. Este moço chegou a jogar no Cruzeiro, isso no meio daqueles super craques, mas o que ele tinha bola, tinha na falta de juízo, mas esse moço foi um jogador diferenciado. Naim foi goleador. Atacante que farejava gols, mesmo sem estrutura física, estava sempre bagunçando a defesa aversária. Gente, outro jogador de meio-campo que eu admirava é o Luiz Cecilio; sempre jogou por amor ao clube; se tivesse de pagar para jogar ele pagaria. Foi um jogador de muita disposição e determinação, era fã do moço. Fechando a foto aparece o Jair, que chegou no clube com muita vontade e mostrou o seu e futebol. Será que nesta formação não tinha raça?

Recordar é viver, como é bom lembrar de vocês.

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CANELADAS

Karrapixo e Makarrão conversam:

--- Nossa, viu como o Joãozinho é magrela?

--- É mesmo, ele é tão magro, que quando veste um terno preto, fica parecendo um guarda-chuva fechado.

Um jogador de time pequeno, ou seja, a Segundona mineira e fala para o diretor:

--- Estou precisando de R$ 2 mil, até agora não sei onde vou encontrar.

--- Que alivio! Achei que você pensava em encontrar comigo!

Perguntaram ao meu cunhado Antônio Português:

--- Por que em Portugal plantam alho na beira da estrada?

--- Para melhorar a circulação...

Conversa no Bar Brasil:

--- Karrapixo, o que é AFTA?

--- Ihhh, eu sabia, tá na ponta da língua....

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BOLA DE MEIA

Gente, aqui se faz e aqui se paga. Os palmeirenses estão reclamando da arbitragem do jogo contra o Flamengo. A torcida e o pessoal em geral do São Paulo não estão acreditando nisso. O Tricolor foi “garfado” no jogo contra o Palmeiras e a repercussão nem atingiu, os palmeirenses. Na verdade, não houve erros que prejudicassem o time de Abel Ferreira, mas pra quem está acostumando a ser ajudado, então...

Sou Flamengo e não quero defender erro de arbitragem alguma, mesmo que favoreça o meu clube. Mas os palmeirenses têm que pensar naquilo que foi feito no jogo com o São Paulo e em mais partidas. Acredito que os erros de arbitragem estão atingindo todas as categorias, é ruim para o nosso futebol. Mas ninguém, em campo colabora.

Remo assume um lugarzinho no G4 da serie “B” do Brasileirão, o Goiás perdeu em casa para a Chapecoense e se complicou, isso saindo do G4. Coritiba se manteve, pois empatou o jogo no derby de cidade. Criciúma é outro que mesmo jogando fora de casa conseguiu um empate a segunda colocação. Novorizontino é outro que chegou, gostou e ficou no topo. O interior paulista está bem forte.

Faltam cinco rodadas para a definição do campeão, dos quatro primeiros colocados e do rebaixamento. Volta Redonda, Botafogo/SP, Amazonas e Paysandu vão ter que jogar muita bola para sair da encrenca. Acredito que Paysandu não sai. Para os outros três a tarefa não vai ser nada fácil e dificilmente podem escapar.

No futebol existem muitas surpresas, como também sorte e competência. Mas a briga no G4 vai ter modificação, digo pela numeração da tabela. As pontuações são mínimas. O primeiro tem 57: Criciúma. Novorizontino, Remo e Chapecoense vem com 54 cada.

Jogaço do ano deu vitória para o Flamengo, bom para o campeonato e não deixar o Palmeiras se deslanchar. Corinthians e Cruzeiro também venceram bem. O Botafogo fez a alegria do Jesus Paulo, Sete, Zé Maria e outros apaixonados que ficam até sem

comer. Agora, parar o Mirassol é que são elas. Time sem estrelas que sabe jogar e cumprir o esquema tático com intensidade. Viva, o Internacional bateu no Sport.

O Bahia pregou uma goleada no Grêmio que foi de assustar. O time de Rogerio Cene continua no G6 e juntamente com o Botafogo, esperam passar o Mirassol. Ainda vai acontecer muita coisa neste Brasileirão. O bom de tudo isso foi o Palmeiras não se deslanchar, mas tem o Cruzeiro sentindo cheirinho de liderança.

Ontem teve partidas importantes. O jogo entre Juventude e Bragantino, em Caxias pode ter ajudado o time do Sul a encostar no Vitória. O Santos precisando mais do que nunca de bater em alguém, teve ontem a oportunidade de vencer o Vitória e subir na tabela. O clube baiano jogou para sair do sacrifício. Não sei o que aconteceu.

Ontem foi dia de clássico no Maracanã. É o chamado “Pó de arroz”. Cinco pontos separavam as duas equipes. O Tricolor está na frente; é o sétimo e o Vasco é o nono, só que uma vitória do Cruz de Malta não alcança a pontuação do time de Zulbedia. Acredito que foi uma partida de alto nível. Clássico não tem favorito.

Hoje tem jogo da semifinal da Sul Americana. Na Arena MRV o Atlético, que precisa mostrar futebol para a sua torcida recebe o Indepiendentes. Não vai ser moleza. É preciso jogar muita bola. Na quinta-feira tem a parada entre Universidade do Chile contra o Lanus. É fazer o resultado em casa. A volta é complicada.

Falar em parada torta as semifinais da Libertadores da América começam amanhã com o duelo entre Flamengo x Racing no Maracanã. Não vai ser nada fácil: o Mengão vai ter de jogar muita bola. Na quinta-feira a LDU Quito espera pelo timaço do Palmeiras. Não acredito em favoritismo, mas nesse aposto minhas fichas no Palmeiras.

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