NO BICO DA CHANCA

O Nacional dominou o futebol de base de 64 a 67

Carlos Roberto Moura-Ticha
Carlos Moura Ticha
Publicado em 31/10/2024 às 00:25Atualizado em 01/11/2024 às 17:18
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TOQUE DE PRIMEIRA

Tempos atrás, principalmente na década de 60, o futebol Juvenil da cidade era de muita qualidade e cheio de craques que em seguida foram para os profissionais de Uberaba SC, Independente e Nacional. Bons jogadores desfilavam pelos gramados dos estádios da cidade. Depois de 70 o processo teve uma curta participação de bons jogadores, mas lembro que até os anos 80, ainda tinha craques no futebol da cidade. Fabricio, Atlético e Merceana também contribuía com bons jogadores que depois reforçavam os clubes da cidade. O Nacional praticamente dominou a categoria; lembro que de 64 até 67, as conquistas ficaram com o alvinegro, que tinha o artilheiro Bulau, tinha Wanderlei, Dário, Pacu, Luiz Cecilio, Carlinho Babão, Mozart e outros cobras que depois, caminharam para Chiquito Decina trabalhar e colocá-los no profissional e apareceram outros bons jogadores para seu treinador montar outros times. Época de muita qualidade.

(Foto/Arquivo Pessoal)

(Foto/Arquivo Pessoal)

 Ter um Juvenil que praticamente, embora com bons jogadores foi e ainda é pouco falado nas rodinhas da bola, isso porque o principal craque do time foi direto para o profissional e logo saiu para jogar no Uberaba SC, mas não deixou de ser um time com formação forte e trabalhou na busca de conquistar seu espaço no futebol da cidade. Na foto que a coluna publica este time de 1970, começa com Adilson, que fez a sua parte vestindo a camisa alvinegra. Paulo Afonso, não lembro, mas se está com essa turma deve ter sido bom jogador. Vem o Braz, este garoto da época, é claro, jogava muita bola e fazia jus na quarta zaga; firme em bolas áreas e também no chão. Brazinho, chegou a ser profissional do alvinegro. Hoje trabalha no ramo alimentício. Na meta aparece o Carlos Fio, olha apesar de não ter uma altura dos goleiros de hoje, pegava bem e chegou a fazer algumas partidas no profissional. Depois do Fio aparece o supercraque Vandinho, moço que sabia o que fazer com a redondinha. O médio volante jogou poucas partidas na base, chegou ao profissional, depois Uberaba SC, Atlético/MG. Jogou até na Asia. Foi verdadeiramente um cracaço de bola. Noronha, na sua escalação ajudava muito e correspondia no que era traçado para cumprir a obrigação tática. Marambaia, deste garoto eu não lembro, agora o nome ou apelido é um gigante que foi zagueiro nos clubes da cidade, mas se jogou no Elefantinho é porque sabia jogar. Valtinho, outro jogador que não tenho recordação, mas deve ter mostrado alguma coisa para ser escalado. Ricardinho foi um jogador rápido que buscava o gol adversário, difícil de ser marcado. A sequencia vem com Marcelino e Robertinho, dois atletas que entravam em campo em busca da vitória e suas escalações eram valorizadas pelo bom futebol que apresentavam. Taí., este foi o Juvenil do Nacional no ano de 1970, época boa, que os desportistas marcavam presença nos estádios para aplaudir com o bom futebol, não só do Nacional, mas de todos; os jogos eram na parte da manhã. Verdadeiramente show de bola. Recordar é viver, como é bom lembrar de vocês.

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CANELADAS

Mais uma vez, Delacir tenta acordar o Karrapixo:

--- Acorda Karrapixo, acorda.

--- Você veio me acordar logo agora.

--- Logo agora, por que?

--- Logo agora que sonhava com o meu burrinho lá da roça.

--- Pode continuar dormindo, sábado tem jogo do USC.

Meio assustado, Delacir falou para o Karrapixo:

--- Você viu? Passou uma largatixa ali na parede.

--- Largatixa ou Lagartixa?

--- Sei lá, ela passou muito rápido e não deu para ver.

Essa não, o cara teve que escutar essa:

---Agora eu só bebo em pé e só fumo de piteira.

--- Por que isso?

--- Meu médico me mandou que eu suspendesse a bebida e afastasse o cigarro.

Conclusão do Makarrão:

--- Pensando bem, mesmo morando no Paraiso, Adão foi um cara muito triste: não tinha ninguém para discutir futebol...

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BOLA DE MEIA

Pensando bem, não foi difícil para o Atlético manter a vantagem sobre o temido River Plate. Na verdade, o time argentino, jogando em casa partiu pra cima, mas na primeira parte só ameaçou e não deu um chute a gol, por pouco não toma um. O Galo soube segurar e foi tranquilo com a vantagem de três gols. Galo na final.

Ontem foi a vez do Cruzeiro, que não vem jogando bem encarar o Lanus fora de casa. O primeiro jogo ficou empatado em um tento. Acredito que o Cruzeiro teve que jogar muita bola, caso contrario perdia a partida. Tomara que deu Raposa.

Pela Libertadores acredito que o Botafogo só foi cumprir tabela. O pessoal do Penarol que me perdoa, mas a diferença de cinco gols, contra um Botafogo forte e bem treinado não dá nem para achar que deve igualar o numero de gols. Se ainda brincou acabou apanhando novamente. É o momento do Glorioso. Já podem programar uma final entre Atlético x Botafogo. Sem erro.

Hoje temos um Corinthians completamente desacreditado enfrentando um adversário que apresentou bom futebol na Arena Neo Química. Naquela partida que ficou no empate em dois gols, o Racing jogou muita bola. O Corinthians teve bons momentos. Acredito que vai ser uma partida bem disputada, mas o time Yuri Alberto vai ter que está bem equilibrado, do contrário volta com derrota.

Com todo favoritismo o Internacional recebeu ontem, no Beira Rio o Flamengo que ainda sonha com alguma coisa para não fechar o ano só com o Carioca. Acredito que

o Internacional foi melhor, mas como futebol tudo pode acontecer, vou torcer por uma zebra e o Mengão voltar de Porto Alegre com pelo menos um empate.

Ontem teve a terceira rodada do Super Sênior. Apenas um jogo foi no “Glayer Leite” as outras partidas foram realizadas no Jockey Club. Essa veiarada não tem jeito e quer chutar e jogam cedo, à tarde, à noite e até de madrugada. Essa molecada de 60 anos quer mesmo é se divertir. Bola pra frente que atrás vem gente.

Na próxima segunda-feira (04), às 20h no Uberabão, com ingressos a C$ 20,00, vamos ter um verdadeiro desfile de craques, mas na categoria Super Sênior. Vem aí Edu, Paulinho Mac Larem, Silas, Luisinho, Reinaldo, Paulo Isidoro e outros mestres da bola. Por aqui Paulinho Rodrigues, Tulio, Celso Roberto, Luciano Orea, Rodrigo Bahia, Sapucaia, Quina e muitos outros “cobras” da pelota. Vai ser show.

Vou arriscar dizendo que não vai ser nada fácil. Os quatro jogos da volta das quartas de final da Segundona Mineira, pode ser que o Guarani tenha condições de virar, mas não vai ter aquela facilidade como teve durante os jogos da primeira fase. América/TO, sabe das dificuldades, mas sabe também que precisa de ter forças.

Paracatu e Coimbra vai ser jogo igual. Não vai ser fácil para nenhum deles. Coimbra tem a sua força e sabedoria de jogar em casa. Paracatu tem Bruno Barros que conhece os atalhos. Os trabalhos estão sendo feitos. Em Juiz de Fora Tupynanbás vai ter que jogar muita bola para atropelar o Contagem. É a busca.

Sempre digo que sair da parte debaixo não é nada fácil. Um clube como o Uberaba SC tricampeão da Taça Minas Gerais, enfrentar uma terceira divisão é até desolador, mas o nosso baluarte Rodrigo Alcino mais uma vez encarou a situação e sentindo a realidade, mas uma vez está buscando subir mais um degrau.

A ansiedade da torcida é muito grande, é preciso de muita luta e conquistas para as coisas chegarem no lugar. O Colorado tem uma torcida grande e de “mamando a caducando”, então é preciso de sorte e competência para torcedores e imprensa voltar a gritar gols em jogos de grande porte.

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