TOQUE DE PRIMEIRA
As décadas de 50 e 60 foram fantásticas para o futebol local. Nacional, Independente e Uberaba SC tinham grandes esquadrões e faziam suas torcidas confiar e vibrar com as conquistas. O Independente foi profissional até o final de 1960. Nacional seguiu com altos e baixos, mas sempre buscando o melhor para suas cores dentro dos campeonatos mineiros e montava bons times. O Uberaba SC teve fases impressionantes. Foi forte em 50 e 60; ótima fase na década de 70, buscando o melhor em 80, depois sentiu o peso, e mudanças foram feitas. Em 90 voltou a crescer, depois caiu e voltou no final dos anos 2000, onde voltou à elite, conquistou duas Taças Minas Gerais, esteve no Brasileiro, mas sentiu algumas perdas como o estádio “BP” e ficou sem rumo. Agora procura voltar. Mas hoje a coluna fala um pouco de um time do Nacional que foi show de bola. O alvinegro sempre foi uma sombra para o Colorado e não perdoava o Uberlândia, mas tinha encrenca com o clube Cadete. Mas uma das formações que deixava a torcida do Elefante feliz foi a de 1966, que jogava no JK e nos grandes jogos, principalmente à noite, atuava no “Boulanger Pucci”. Vejam bem quais os jogadores que estão na foto. Dias, um lateral direito que sabia jogar; principalmente contra o Uberaba, já vi alguns “pegas” entre ele e Walter Cardoso. Mas o moço tinha qualidade. Lili, goleiro que se impunha pelo tamanho, mas também era seguro e garantia boas defesas. J. Alves, sempre vibrante e trabalhador tinha muita força e vontade e nunca decepcionou, por onde passou como jogador, preparador físico e técnico. Poças, zagueiro que veio do interior de São Paulo e chegou a jogar em time grande daquele estado; zagueiro de muita qualidade. Jair foi outro que veio de São Paulo, seu jogo encaixou com Poças e o Nacional devia uma defesa da melhor qualidade. Jackson foi um craque de bola; o cara jogava em qualquer posição, não era peladeiro, mas sabia tudo de bola e desequilibrava. Foi sensacional. Silvinho jogava com habilidade e velocidade; tinha facilidade nos dribles e cruzamentos precisos; também fazia gols. Mané, atacante que surgiu no Atlético do Grande Abadia e brilhou no Nacional. Tinoco, melhor jogador da história do Nacional ajudou seus companheiros a grandes conquistas, o moço tinha um carinho especial pela bola e a recíproca era verdadeira. Da Silva craque e pai de craques: Anderson e Toninho que brilharam no futebol internacional, mas Da Silva jogou no timaço do Vasco e veio para o Nacional para jogar e depois ser o treinador do clube. Na ponta esquerda vem Walter Prado, valente atacante, que sabia fazer gols, ajudou muito. Como massagista vem o imortal Costinha. Jardel, Leopoldo e Paulo Misson, jogavam neste time. Só não me lembro do treinador desses craques, acredito em uma comissão, com Chiquito Prata Decina, Sultan Matar e Diógenes. Lembro de muitos amigos que batiam no peito e diziam: - “Sou Nacional, time que dá satisfação a gente”. Quem viu esse time jogar não tem como esquecer. Foi de muita qualidade. Recordar é viver, como é bom recordar de vocês.
Timaço do Nacional (Foto/Arquivo)
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CANELADAS
Papo entre torcedores do Nacional:
--- Estou com vontade de ser campeão igual ao ano passado.
--- Mas no ano passado não ganhamos nada.
--- Pois é, mas também tive essa vontade.
Dono do circo ao domador que pedia aumento de salário:
--- Se eu te der aumento de salário vou ter que cortar pela metade a carne do Leão. Você decide.
Karrapixo, depois de ter tomado umas geladas, dirigia na contramão quando o guarda de trânsito, parando seu carro, falou:
--- Você não viu a seta?
--- Que seta, seu guarda? Eu não vi nem os índios...
Karrapixo testa a inteligência do Makarrão:
--- Qual é a diferença entre uma calça e uma bota?
--- A calça você bota, a bota você calça...
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BOLA DE MEIA
Com mais três jogos a trigésima sexta rodada foi concluída e vimos o Grêmio acabar de afundar o Goiás. Cruzeiro ficar no empate com o Athletico; o clube estrelado poderia ter vencido, até pênalti foi desperdiçado, mas o empate foi de bom tamanho. Agora, quem jogou bem e venceu foi o Fortaleza que bateu no Bragantino.
Agora, para o campeonato ter uma rodada de muita emoção é preciso que o Fluminense vença o Palmeiras no Allianz Parque. Quer dizer, as últimas emoções estão nos “pés” do time de Fernando Diniz. Uma vitória do Palmeiras, aquele abraço.
No Independência, contra o América, o time dirigido pelo Rogério Ceni tem a sua última oportunidade de sair do Z4. O Coelho não vem bem das “pernas”, o Bahia é outro que vem decepcionando seus torcedores, portanto, o jogo oferece muita vontade.
O Atlético vai jogar tudo para liquidar com o São Paulo e mostrar a sua cara com visão ao título. Agora, no Maracanã, o Flamengo não pode, mais uma vez, decepcionar seu torcedor, depois daquela do Galo, Cuiabá tem que pagar o pato. Vamos nessa.
Botafogo é outro que neste final de campeonato precisa mostrar a sua “cara”, pois por lá está tudo desengrenado. Quem sabe bate no Cruzeiro. Fortaleza espera pelo Goiás, aparentemente vai ser “mamão com mel”. Goiás já foi plantar pequi.
Bragantino encara o Coritiba e vai jogar tudo para vencer pois, a expectativa do clube é a de entrar no G6, pelo menos isso. Grêmio pega o Vasco e se for maldoso pode afundar o Cruz de Malta. Caso o time de Renato Gaúcho vença, vai a 65 pontos e deixa o Vasco raspando. No Paraná, o Athletico enfrenta o apertado Santos.
Essa penúltima rodada pode definir alguns setores, por exemplo: o título pelo Palmeiras, que está a uma vitória de isso acontecer. O rebaixamento do Bahia também está na pauta. Portanto, caso isso não aconteça, a próxima quarta-feira vai ser de estremecer o mundo da bola. Título, G4 e Z4 estão na pauta. Que campeonato.
A grande verdade é que o Flamengo não mereceu chegar a lugar nenhum, mas chegou. Fluminense, depois que ganhou a Libertadores, deu uma folgada, mas o Palmeiras sempre buscou melhores colocações. O que ninguém entende foi da situação do Botafogo, que liderou o tempo todo e caiu como um saco de batata.
Está tarde tem o primeiro jogo da decisão da Copa Sênior. A partida entre Fabricio x Bonsucesso será jogada no “Glayer Leite”. A aposta é de que será, mesmo com a idade avançada, uma partida de muita pegada, pois envolve muitos craques do passado. Fabiano, Gustavo Piau, Teco pelo Grená. Ednei, Cafu, Zé Maria, Rubinho, Ademir pelo BAC. Duelo da experiência.
O Juvenil cheio de craques sub 17 é outra decisão que promete. O Bom retiro com comando e organização de Edson Frazão, que por sinal é competente, encara o Fabricio de Alemãozinho e Neto Mason. Este jogo é no “Zé Galinha”. Vou adiantando que não tem favoritismo. Os meninos jogam muita bola.
Agora, na decisão do amador, vamos ter emoção do começo ao fim. Na primeira partida, o Bonsucesso saiu na frente; 1 a 0 gol de Ratinho e pode até empatar para ficar com a taça. Paulão Mineiro, disse que desta feita vai ser diferente e promete um Bom Retiro mais ofensivo e cheio de vida. É decisão, minha gente! TRAVA.
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