TOQUE DE PRIMEIRA
01 – Vexame no Zama Maciel.
02 – Providências urgentes.
03 – Meio no jogou nada.
04 – Elaboração de jogadas.
05 – Espaço ao adversário.
06 – Amistosos no Amadorão.
07 – Araxá perde e Ney cai.
08 – Temporada de caça ao Codorna.
09 – Mamoré vence o derby.
10 – Mudança de postura.
11 – Jogar para não perder.
C A N E L A D A S
- O auxiliar técnico, às vezes cinegrafista, João Felipe, filma todos os jogos e treinos do USC, depois a moçada assiste e chega a arrepiar os cabelos:
- De muita emoção?
- Não. De terror mesmo!
- O Kleyr foi embora, ele não fez nada...
- Foi por isso mesmo!
Gian Rodrigues gritou alto para o Henrique Motta:
- Marca o Esquerdinha.
- Não adianta professor. Ele só sai pra direita.
O técnico José Humberto Codorna ficou fulo da vida. Nem mesmo foi a Sete Lagoas e acabou morrendo na boca do Jacaré...
Carrapicho chega ao Gian Rodrigues:
- Como você pretende enfrentar o Sapo?
- Vai ser na base do sal grosso. O bichinho não suporta nada salgado...
BOLA DE MEIA
O vexame do USC no estádio Zama Maciel me deixou completamente triste e sem esperança de encontrar o caminho da recuperação. Um time apático, sem vida, sem elaboração de jogadas, sem criatividade no meio e buracos na defesa. Foi fatal.
O presidente Luiz Humberto deixou Patos de Minas incrédulo daquilo que viu. Ernani Nogueira e Ademir Murrão ficaram inconformados com a atuação do time, do qual esperavam muito e não apresentou nada. Providências urgentes. Dá tempo.
Depender apenas do Gabriel para resolver as jogadas de ataque e marcação no meio campo fica muito difícil para o principal setor do time. Ivan Santos, Andrey, e principalmente Marcel, não estão jogando o esperado. Henrique Motta apenas correu.
O que me impressiona, é que todos adversários que enfrentam o USC sabem o caminho para atacar. O Colorado não acha o adversário e não tem alternativas de jogadas. É time previsível, que deixa o adversário à vontade. O inimigo gosta.
Todos sabiam que as jogadas do adversário eram pelas beiradas e cruzamentos na área, pois bem, a Patrocinense fez isso durante todo jogo e conseguiu três gols. Em um momento sequer o USC teve a capacidade de matar essa jogada. É o espaço.
Alguns amistosos de times do amador foram realizados no domingo. O Atlético teve alguns gols de Obina para derrotar o Igarapava. Independente goleou o São Benedito por 5x0. Ipiranga e Triângulo empataram; Koreia e Aliança brigaram.
Na corda bamba por algum tempo, Ney da Matta acabou perdendo o equilíbrio e caiu de cheio. Pelo que vinha acontecendo entre dirigente e treinador, o casamento estava mesmo para chegar ao fim. Uma derrota em casa e fim do romance truncado.
A temporada de caça ao Codorna parece ter chegado ao fim. Uma derrota e um empate foram o bastante para a diretoria do Uberlândia dispensar Zé Humberto Codorna e trazer Fajardo de volta. Certinho, o tempo é curto, tem que ser rápido.
Para a felicidade dos amigos Gullit Pacielli e Gleudo Fonseca, o Mamoré venceu o grande clássico patureba por 3x0. Foi uma apresentação de gala, que levou o time à liderança do Módulo II. Quem tem bala na agulha chega. Amanhã é a vez do USC.
Medidas mesmo que sejam radicais devem ser tomadas no USC. Contratações, postura, garra e vontade têm que entrar em ação. Pra quem já foi grande, passar a timinho é de matar. Mudanças, mesmo que machuquem alguém, têm que ser feitas.
Devido à situação do time, que tem encontrado dificuldades para jogar no meio e ofensivamente, acredito que Gian Rodrigues deve montar um time para não perder. Buscar alternativas defensivas e tentar encaixar ataque matador. TRAVA.