O zagueiro Zé Borges fez história por onde passou

TOQUE DE PRIMEIRA

Hoje a coluna fala de um moço que foi um excelente zagueiro. José Borges de Sousa conhecia todos os atalhos e sabia jogar. E foi em 14 de outubro de 1942 em Lagoa Formosa que nasceu o filho de José Joaquim de Sousa e Ana Martins de Sousa. O garoto Zé Borges como ficou conhecido, desde criança era apaixonado pelo futebol, com 10 anos já era um xerife. Em Patos de Minas tinha um time várzea que era apelidado de Pepedro, mas o fundamento deste nome fica no ar. A carreira de Zé Borges começou bem cedo. Com 18 anos, e prestando “Serviço Militar” já era titular no time do Tupi e de lá foi jogar na URT. Como teve uma infância feliz e com grandes amigos, as coisas caminharam bem. Zé Borges não esquece do seu primeiro técnico profissional; o famoso Gerson dos Santos, isso quando atuou no Renascença. Apontando um craque, ele falou no atacado:“Eu gostava muito do Dirceu Lopes. Tostão, Piazza e Dario. Mas hoje fico com Neymar”, disse. E fala que seu melhor técnico foi Martin Francisco. Falando sobre adversário chato, ele disse, que quando jogou no Uberlândia, ter que enfrentar o Uberaba SC, era complicado. Sobre os melhores jogadores que esteve ao seu lado fala de dois: Edmar e Hamilton, ambos do Uberlândia. Sobre um dia ruim em campo, falou que foi quando estourou o menisco do joelho direito e precisou fazer cirurgia. Sobre o melhor time que jogou, fala que foi a Seleção Mineira em confronto com o Santos, partida realizada no Mineirão, em 1965. Sobre gol mais bonito, ele não fez, mas fala do golaço de Dirceu Alves pela Seleção Mineira diante do Santos. Acredita que a vaidade não só prejudica no futebol, mas o seguimento da vida. Perguntado sobre seu time do coração, ele suspirou fundo, encheu o peito de ar e disse: “Sou Vasco da Gama” e completa dizendo que jogava o seu futebol sem se procurava em se espelhar em algum jogador. Sobre um momento emocionante no futebol, ele diz: “Foi em uma partida contra o Santos, o Pelé dominou a bola no peito e o árbitro terminou o jogo. Eu estava perto, ele me deu a bola, que guardo até hoje”, completou. Comparando o futebol da sua época com o moderno, fala que o moderno é mais físico e dinheiro. No seu tempo a técnica e qualidade prevalecia. Sobre “Maria Chuteira” fala que sempre existiu e não vai acabar. Quando jogou no Valério, era ídolo e casou-se com uma que nunca foi ao estádio. Fala que seu maior ídolo foi o Pelé. Igual ao Rei, nunca mais. Acrescenta: “Minha paixão sempre foi o futebol, depois veio minha esposa, Maria Aparecida, meus filhos, Adriano e Simone, minha nora Elisa e meus netos Matheus e Erick.  Hoje, sou muito tranquilo, tenho 80 anos, graças a Deus muita saúde, vivo em Patos de Minas, tenho uma casa na cidade e uma chácara, pertinho da cidade”, disse. Completa dizendo: “Sempre tive bons salários, isso em todos os clubes em que joguei. Vestiu a camisa dos clubes: Renascença, Valério, Villa Nova, Uberlândia, URT. Foi supervisor no Uberlândia, Valério, Ipiranga de Manhuaçu, América e URT. Sem dúvida, Zé Borges fez história como jogador, supervisor e até mesmo como treinador. Ele escreveu sua história no futebol e como bom zagueiro que foi, é uma história que não se apaga. Recordar é viver, como é bom lembrar de você.

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CANELADAS     

      Conversa no Bar Brasil:

--- O Flamengo está sem técnico.

--- Vitor Pereira foi mandado embora?

--- Não. Continua...

       Observação do catedrático Karrapixo:

--- Atualmente, o time do Cruzeiro no Campeonato Mineiro é igual o cara vestido de super-homem na São Silvestre. A gente sabe que não vai ganhar, está ali só para divertir o público...

       Filosofia do Makarrão:

--- Daquele dentista com anteceDENTES que não recomendam. Daquele fotografo que fala sem RETRATAR a verdade. Daquele ALFAIATE tomando MEDIDAS para reduzir seu orçamento. Daquele cozinheiro PORCO que detesta cozinhar LEITÃO...      

       Karrapixo se surpreende com Lagoa usando óculos:

--- Bonitos óculos. Custou caro?

--- Custaram os olhos da cara...              

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BOLA DE MEIA

      Futebol é mesmo uma caixinha de surpresas. Incrível o que aconteceu neste final de semana. Será que foram “zebras” ou competência dos clubes chamados de pequenos que se superaram, acreditam naquilo que podem realizar e fazem acontecer. Emoção.

      Cruzeiro perder para o América foi normal. O Coelho está jogando o fino da bola. A Raposa não é nem sombra daquele time do brasileiro da série B. Agora, como na bola tudo pode acontecer, o Atlético chegou a se assustar com a derrota para o Athletic.   

      No Torneio da Morte, o Patrocinense começou bem e tirou pelo menos um “pé da cova”. A vitória sobre o Democrata Jacaré foi tudo aquilo que a diretoria esperava para começar bem. Ainda faltam três partidas: duas fora de casa e uma como mandante.

      No Carioca, ninguém esperava pela derrota do Fluminense para o Volta Redonda. Na verdade, o placar daquele jogo poderia até ser dilatado, mas a favor do Fluminense. Como, na verdade, o gol tricolor marcado pelo zagueiro Nino foi falta no zagueiro do Voltaço.      

      Ontem teve Vasco e Flamengo no Maracanã. O Mengão já não entra em campo com aquela soberania, pois só vem apanhando. Provavelmente lutou bastante, mas não sei se venceu. Agora, o Vasco de Mauricio Barbieri deve ter jogado muita bola. É a sede de vencer.

        Não adianta ninguém pensar ou acreditar que Athletic e Volta Redonda conquistaram o espaço para jogar as finais em Minas e Carioca. É quase certo que o Atlético vencerá e bem. Como também, no Rio de Janeiro, o Fluminense deve passar fácil.     

       As quartas de final do Paulistão estão sendo super apertada. Palmeiras venceu com dificuldades, o Bragantino passou fácil. Corinthians perdeu nos pênaltis para om Ituano. Não foi zebra, mesmo porque vários gols foram desperdiçados. Pênaltis é competência.  

        Com tantos resultados inesperados acontecendo no Paulista, Carioca e Mineiro, ontem o São Paulo encarou o Água Santa. Acredito que foi uma partida complicada para o Tricolor, digo isso porque o Água Santa é bom time e vem jogando muita bola.

        O futebol máster, na sua segunda rodada teve resultados importantes. A Merceana estreou derrotando o Independente. Bom Retiro foi outro, venceu bem. Com resultados mínimos: Bonsucesso e Fabrício venceram o Leblon e o Corinthians. Ipiranga fez 3 x 1.

        No Infantil o USC perdeu em casa para o IAC. Fabrício ganhou do Vila Esperança. Vila Nova, Atlético, Nacional e Bom Retiro estiveram bem na rodada. No Amador B, Santa Marta ganhou da Ponte Alta. Ipiranga também venceu. Beira Rio venceu outra.

       Com Pedrinho Medina sendo o treinador e Carlos Alberto Sabonete na coordenação, o Sub 20 do USC começa a seletiva nos dias 16, 17 18 de março, às 14h30 no CT Colorado. Uma oportunidade para os jovens aparecer no futebol. Vai nessa? TRAVA.

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