NO BICO DA CHANCA

Orgulho e saudade do Nacional de 1966

Carlos Roberto Moura-Ticha
Publicado em 30/06/2021 às 19:15Atualizado em 18/12/2022 às 15:02
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carlosticha@hotmail.com 

TOQUE DE PRIMEIRA

Este time de 1966 enche os torcedores do Nacional de orgulho e saudade. Foi montado com cuidado e com a intenção de fazer ótima campanha no Campeonato Mineiro. E, de fato, conquistou vitórias interessantes para o alvinegro, pena que nessa época não tinha o Uberabão, para a torcida “Mão Preta” se esbaldar de alegria. Na verdade, o Nacional sempre se propôs a montar bons times e fazer escalações precisas. Quando não era formado pelos jogadores da base, sabia contratar. Lembro que o estádio “JK” sempre ficava cheio e com a presença maciça da sua entusiasmada torcida.  O Elefante sempre marcou presença nos espetáculos que envolvia o futebol local e estadual. O Expresso da Marcus Cherem conseguiu viajar nos corações da família da camisa preta e branca. Nomes famosos dirigiram o grande Nacional, aliás foi um time que deu muito trabalho ao seu tradicional rival: o Uberaba SC. Nesta época, era cada jogo incrível. Boulanger Pucci ou JK sempre com numeroso público de torcedores. Assisti cada jogo sensacional, daqueles de tirar o folego ou chapéu, como queiram. Borracha pegava muito, goleiro estiloso. Dias, um lateral que procurava marcar bem e descer para o apoio. Jair, zagueiro que veio de Ribeirão Preto para brilhar na zaga. Sempre firme e decisivo. Miguel, volante produtivo. Poças, jogador da famosa elite do futebol paulista; o cara jogava muita bola. Wanderley, o nosso Cuspida, que começou batendo aquela bolinha na Meceana, foi tentar a sorte no Uberaba SC e terminou como titular absoluto do Nacional, que mais tarde, foi vendido ao América e posteriormente foi titular por dez anos no Cruzeiro e ainda vestiu a camisa do Corinthians Paulista. Zulei, prata da casa, jogava com toda velocidade, dribles, chutes e cruzamentos que eram um passe; sempre encontrando seu companheiro em condições de finalizar. Tinoco, o maior de todos. Foi o melhor jogador de todos os tempos do Nacional FC. Jogava com arte e muita categoria, seu futebol encantava, era de muita qualidade. A bola gostava de ser dominada por ele. Oldak, artilheiro que absoluto. Sempre foi presença na área adversária. Da Silva é outro craque e pai de craques.  Da Silva foi destaque do Vasco da Gama e destaque do futebol brasileiro, o cara jogava muito e batia corner de letra. O pai de Sony Anderson, Jean, Toninho e Emerson foi sensacional e terminou como técnico do clube. Passagens históricas que a grande, sofrida e vibrante torcida alvinegra não esquece. Quem viu não vai esquecer, quem não viu escuta com carinho a história escrita pelos craques. Recordar é viver.

Timaço do Nacional de 1966

O  craque Wanderley

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CANELADAS

Lá no Bar Brasil:

--- Karrapixo, o que é afta?

--- Ohih, eu sabia. Tá na ponta da língua...

Pedindo ajuda a um amig

--- Cara, preciso da sua ajuda.

--- Pode contar comigo. O que houve?

--- Tem duas mulheres brigando por minha causa.

--- Isso é bom. E daí?

--- É que a mais feia tá ganhando a briga...

Duas amigas batem aquele pap

--- Menina, descobri como deixar meu marido louco na cama.

--- Me conta, qual é o segredo?

--- É só esconder o controle remoto.   

E o Karrapixo lamenta:

--- Antes do WhatsApp, ninguém falava comigo. Agora, com o WhatsApp continua a mesma coisa...       

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BOLA DE MEIA

Com a linda e produtiva vitória da Inglaterra sobre a Alemanha por 2 a 0, os ingleses entraram na linha de comemorações. Só festa. Na verdade, o time inglês impôs um ritmo de jogo bem ofensivo e em duas oportunidades em cruzamento liquidou com a fatura.

Amanhã tem os duelos que abrem as quartas de final da Eurocopa. As duas partidas prometem muita emoção e quem sabe surpresas. Suíça e Espanha abrem os trabalhos. Logo em seguida Bélgica encara a invicta Itália. Não tem essa de favorito. Briga boa.

Gostei da partida entre CRB x Náutico, partida válida pela oitava rodada do Brasileiro B. O empate ficou bem na partida que foi de toda intensidade. São duas equipes que vão brigar pelo G4. Agora, o Coritiba começa a sobrar na competição.

Tenho certa simpatia pelo Cruzeiro e Guarani, que ainda continuam instáveis na competição e estão na parte de baixo da tabela, quase chegando no Z4. Ontem tiveram um confronto direto. Na lógica (que não existe no futebol), o resultado seria empate.          

Goiás x Vasco, partida realizada em Goiânia deve ter sido um jogaço de bola. Como também a expectativa de outro bom jogo foi entre Botafogo e Vitória. Nesse Brasileirão, onde reuni cinco campeões da Série “A”, não tem nada fácil pra ninguém. É ficar de pé.

Pela Serie “A”, onde os “pequenos” estão superando todas as expectativas, tivemos uma quarta-feira recheada de bons jogos: Fluminense recebeu o Athletico-PR; o Internacional recepcionou o timaço do Palmeiras, que ainda vive sob pressão. bom duelo.

Agora, a missão foi do São Paulo em quebrar o tabu de nunca ter vencido o Timão na Arena Neo Química. Acredito que foi uma partida de tirar o folego dos torcedores, que ficaram na TV vibrando com as jogadas. Será que o Hernán Crespo dobrou Silvinho?

Hoje, com mais três bons jogos, a oitava rodada fecha com o Bragantino tentando segurar a liderança diante do Ceará; o Atlético-MG com vontade de degustar aquele Pequi. No Mato Grosso, o Flamengo vai ter de jogar muita bola para vencer o Cuiabá.

 A Copa América tem dois jogos, que abrem, amanhã, as quartas de final. Peru espera encher o papo na partida contra o Paraguai. Nada fácil. O Brasil, com Neymar enfrenta a boa Seleção do Chile, que terá a volta de Sanchez. Futebol que promete muita emoção.   

Justiça dá 48h a CBF para explicar por que a seleção não usa a camisa com o número 24? Nada contra, mas tem umas coisinhas que não encaixam em certos setores. A resposta deve ser simples. Mas, na verdade, poderia usar. Acho que não nada haver.    

Por outro lado, número de camisa só fazia a diferença quando a 10 era usada pelo Pelé e a 7 pelo Garrincha, e, também, a 11 pelo Romário. Caso algum jogador da seleção ou outro clube usar a 24, não vai fazer diferença. O negócio é jogar bola. TRAVA.            

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