Os campeonatos estaduais começaram, porém ser campeão não garante vaga no Campeonato Brasileiro

TOQUE DE PRIMEIRA

Começam os campeonatos em todos os Estados brasileiros, e vem uma pergunta: Ser campeão estadual pode servir de parâmetro para disputar o Campeonato Brasileiro? Claro que não. Veja bem, no Rio de Janeiro, o Vasco ficou com título e amargou a segunda divisão do Brasileiro e acabou a competição em quarto lugar, o que lhe deu o direito de voltar à Série A. O América foi campeão mineiro e com pífia campanha acabou sendo rebaixado no Brasileiro. Segurou a lanterna do começo ao fim. No Pernambucano deu Santa Cruz, que no Brasileiro começou embalado, depois perdeu o freio e desceu ladeira abaixo e deu de cara com o rebaixamento. No Campeonato Baiano, o Vitória superou todas as expectativas, e ficou com o título. No Brasileiro, só na última rodada que conseguiu escapar da degola. O Atlético foi campeão paranaense, mas se deu bem no Brasileiro. Da mesma forma, o Santos, campeão paulista, ficou com a segunda colocação, pois teve time para manter a regularidade. Já no Rio Grande Sul, o time do Internacional fez a final com o Juventude, venceu e papou o título gaúcho. Só que no Brasileiro decepcionou sua torcida, o time colorado foi medíocre. O bom início do Brasileirão não foi alicerce para o Internacional segurar as pontas. E foi na última rodada que caiu pela primeira vez para a segunda divisão. Então, fica provado que os regionais servem como pré-temporada. E vai rolar a bola, vai rolar...

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C A N E L A D A S

Rudimar só não se recuperou da contusão porque não seguiu os conselhos do Carrapicho, que orientou o atacante a procurar um pediatra:

- Se a contusão é no PÉ, consulte um pediatra.

No curso de Madureza, o professor Abedenago perguntou ao Carrapich

- Mozart, me diga dois pronomes!

- Quem? Eu?

- Parabéns, acertou em cheio!

No sermão contra o álcool, o padre dizia:

- O homem que bebe está tomado pelo diabo, o álcool degrada o ser humano. O álcool é a perdição total.

Foi nesta altura que o Carrapicho, que escutava o sermão, pediu um aparte e lascou:

- Além de tudo que o senhor falou, o homem que bebe álcool é burro porque tem Seleta, Pitu, Cachaça da Feira, 51 e outras marcas...

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BOLA DE MEIA

Os clubes do amador tanto da primeira como da segunda divisão continuam investindo e reforçando suas equipes para os campeonatos que vêm por aí. A briga para subir vai ser bem disputada. Gostaria de ver o Galo de volta à Série A.

Ontem foi o dia das eleições no Nacional FC. Não sei como foi definida a situação do Alvinegro, mas os torcedores já estavam apavorados com os comentários e processos. Parece que as coisas começam a ser esclarecidas.

O bom de tudo isso é que muita gente do passado e presente saiu da “toca” e começa a mostrar a cara. Algumas situações devem ser esclarecidas, e que certamente virão à tona. Vai começar o momento de acusações.

Passar o Nacional a limpo com garantia é fator de seriedade. Espero que daqui pra frente a “roupa suja” seja lavada no seu próprio tanque. O Alvinegro não é filho sem pai. Às vezes, tem tantos e de repente tem apenas um ou dois.

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O amistoso desta tarde, em Mirassol, vai servir para Wantuil Rodrigues testar, logo de saída, um ataque sem o jogador fixo. É empregar a velocidade na saída de bola. Skilo e Hercules jogam pelos lados. Jouberth penetra pelo meio.

Caso o USC traga uma derrota, é bom o torcedor ser consciente, pois o Mirassol é time de primeira divisão do Paulista, está bem armado e quer mostrar serviço para seus torcedores. Partida vai mostrar dificuldade.

Não é só diferenciando o modelo de jogo que Wantuil pretende iniciar a partida. Outras novidades, como Lucas na zaga em substituição ao Ricardo Lucena, e também a volta de Alan Patrick. É acertar o meio-campo.

No rabisco, o esquema 4-4-2 montado e com variações pode ser um dos melhores empregados pelos treinadores, mas 4-1- 4-1, com jogadores habilitados para tal, pode ser o mais seguro. O 4-3-3 é outro que vem dando certo. TRAVA.

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