NO BICO DA CHANCA

Polêmica dos pênaltis agita clássicos pelo Brasil

Carlos Roberto Moura-Ticha
Carlos Roberto Moura - Ticha
carlosticha@hotmail.com
Publicado em 07/03/2022 às 16:49Atualizado em 18/12/2022 às 18:40
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TOQUE DE PRIMEIRA

Gráfico de bola dentro.

Clássico é clássico em qualquer lugar do planeta bola. Polêmicas, pressão e muita coisa ligada ao processo entra na pauta da discussão. Quem perde tem uma desculpa ou procura um erro de arbitragem para contestar. Quem vence é porque se achou melhor e merecidamente saiu de campo com a tão sonhada vitória. Quando acontece o empate, as duas torcidas, jogadores e diretores se acham preocupados com algum detalhe não observado na partida. Nos encontros entre inglêses, franceses, alemães, espanhóis e por toda parte do mundo a rivalidade oferece vários tipos de argumentos. Na América do Sul não é diferente: argentinos, uruguaios, paraguaios, chilenos, equatorianos, enfim todos os clubes se debatem por qualquer resultado. No Brasil a polêmica é ainda maior. Em todo estado o “pau cai a folha”. No Rio Grande do Sul, a coisa está virando uma “guerra” entre Internacional e Grêmio, mas os torcedores têm que levar em consideração que tudo isso é apenas um jogo de futebol. É um esporte, tá certo de que ele toma conta da alma, do coração e pode transformar muitos torcedores, dirigentes e até mesmo um atleta. Em São Paulo o “bicho pega”, principalmente quando tem Corinthians em campo. A torcida do Palmeiras quer ganhar tudo e não se conforma com qualquer resultado negativo do Verdão. No Rio de Janeiro, os duelos entre Vasco x Botafogo, Fluminense x Botafogo ou Vasco, o jogo não fica tão quente quando tem Flamengo em campo. Quando o rubro-negro duela contra qualquer um destes adversários o “pau canta”. Todo jogo é a mesma polêmica. No domingo, o Vasco da Gama jogou bem contra o Flamengo, perdeu de 2 a 1 e perdeu, também a compostura, reclamando veemente um lance, dizendo ter sido pênalti; mas não foi, porque a bola tocou no rosto do atleta do Flamengo. Deu aquela impressão, mas a falta de respeito com as autoridades esteve na pauta das reclamações. No jogo entre Atlético e Cruzeiro, o árbitro do jogo deu aquela mãozinha para o Gal Criou um pênalti para o Atlético. Meu Deus! Agora, um Uberaba e Nacional Sub 23, jogado no Uberabão em comemoração aos 202 anos da cidade de Uberaba, vimos que foi uma partida bem disputada; com o Nacional jogando tudo que sabe e não sabe, contra o um Uberaba SC mais consciente, mas sentido a pressão de uma equipe com espírito Lucio Vaz para vencer. O placar durante o tempo normal de jogo foi o empate de 0 x 0. E nas cobranças de pênaltis, depois da décima sexta cobrança é que surgiu a grande polêmica. Paulo Junior, do USC, bateu, a bola tocou na trave e (entrou ou não entrou?). Foi o momento em que o árbitro Ciro Chaban Junqueira e o assistente Luiz Antônio Campos Junior, confirmaram que a bola bateu na risca e não foi pra dentro do gol: as reclamações foram fortes. Na sequência, Balotelli fez o gol do Nacional e vibrou com a vitória em mais um importante e disputado Uber/Nal da cidade. A partida valeu a pena, mas a torcida e o próprio Uberaba SC não se conformaram com a decisão. Nas fotos que a coluna posta vai dar para o leitor tirar suas conclusões. Isso na foto e nos gráficos. Na verdade, como o jogo marcou mais um aniversário da cidade, agora é aguardar o próximo ano, onde mais um grande derby será vivido. O USC soprou a vela, o Naça comeu a fatia do bolo. Observaçã no Regional Sub 23 vamos ter mais Uberaba x Nacional.

Mais um gráfico.

Bola dentro ou fora.

Bola dentro. Vídeo.

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CANELADAS

Papo em uma granja da cidade:

--- Tem certeza de que o goleiro Muralha do Coritiba falhou feio no primeiro gol do adversário?

--- Tenho. Eu vi quando ele abriu a porta do galinheiro.

Depois da partida, a diretoria do Nacional mandou o recad

--- Fica triste não, viu? Não há distância que nos separe...

Antes de uma partida em uma cidadezinha do Norte de Minas, um jogador pediu ao árbitr

--- Você pode roubar à vontade, mas por favor, não leve meus documentos...

Arrascaeta, ao marcar o segundo gol do Flamengo, botou a maior banca:

--- É duro gastar todo meu talento futebolístico numa partidinha como essa.

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BOLA DE MEIA

Pelo Campeonato Carioca o Vasco da Gama reclamou em vão uma possível penalidade não marcada a seu favor. Acontece que o lance foi verificado e ficou constatado que a bola tocou no rosto do defensor do Mengo. Portanto, nada a marcar.

O árbitro Igor Junior Benevenuto de Oliveira, teve a coragem de marcar um pênalti que não existiu em cima do Hulk. Não dá para entender um absurdo deste. Mais uma vez volto a dizer: o Atlético não precisa de ajuda de nenhum árbitro para vencer seus jogos.

A polêmica dos pênaltis chegou até no derby da cidade, onde, na disputa de penalidades, aconteceu um gol que não foi gol; ou o que não foi gol foi gol? Acredito que os erros existem, mas podem ter alguns propositais. É a bola que mexe com a emoção.

Antecipadamente o Fluminense foi campeão da Taça Guanabara, na verdade, o Tricolor está usando e abusando de como jogar um bom futebol. No último jogo fez 4 a 0 no Resende. Acredito que o G4 para a semifinal está definido com os quatro grandes.

Pelo Paulistão o São Paulo surpreendeu o Corinthians, fez 1 a 0 logo no início da partida e se garantiu. Com tranquilidade, o Palmeiras fez 2 a 0 no Guarani e manteve a invencibilidade. O Bragantino é outro que vem garantindo bons resultados. Bom time.

No Grupo A, o Corinthians já está classificado e o Inter de Limeira briga para se garantir na segunda colocação. No Grupo B, São Paulo e São Bernardo já estão classificados para as quartas de final. A reação do São Paulo mostrou crescimento.

No Grupo C, Palmeiras, líder invicto, e Mirassol estão com o passaporte carimbados para a próxima fase. Segurar o Verdão é que são elas. Já no Grupo D, o Bragantino está garantido, enquanto Santo André e Santos brigam pela segunda vaga. Tá complicado.

Pelo Campeonato Mineiro, praticamente o América está fora da semifinal. A derrota para o Vila Nova, amassou o Coelho. Com isso, a vaga pode ficar com a Caldense, que é dona da quarta vaga. Por outro lado, o Athletic é a sensação do certame Mineiro.

Tombense está encrencada, se brincar vai dançar. A URT nem se fala: depois dos 4 a 0 que levou em São João Del Rey pode impirulitar de vez. Villa Nova pode se salvar. O Patrocinense pode dar adeus ao módulo I. Democrata de Valadares se salvou e fica.

Agora, a situação do Uberlândia está mais pra lá do que pra cá. Não pode nem pensar em empatar com o América, sábado no Sabiá. Seu último compromisso é contra o Pouso Alegre que contratou e cresceu dentro de campo. Pouso Alegre não desce.

Para falar a verdade, em termos de futebol, o derby da cidade entre Nacional e Uberaba, embora sendo na faixa do Sub 23, mexeu com o torcedor que vibrou do começo ao fim. Empate no tempo normal e vitória do alvinegro nos pênaltis. Valeu! TRAVA.

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